É perder o avião Bragança-Lisboa. O facto de Bragança ser acessível unicamente* por uma auto-estrada 4 com portagens não a preocupa. Só aos milhares de pessoas prejudicadas diariamente por essa única estrada de combate à “interioridade“, como diria Aníbal Cavaco Silva.
* a menos que se ouse considerar a EN 15 um acesso a Bragança.
O facto de a A4 nunca ter tido de Padronelo (Amarante) até Bragança tráfego que justificasse ter sido feita também näo interessa.
Por metade do preço duplicava-se a EN15 para um IP, e chegava e sobrava para o tráfego que tem, muitíssimo abaixo dos 10.000 que justificam uma AE: segundo o relatório do INIR foram cerca de 5.700 veículos diários em 2012, apenas.
Mais: com os subsídios à AeroVIP podia-se ter (re)feito uma linha ferroviária decente até ao Porto! Podia-se fazer Bragança-Lisboa descansados e a trabalhar em 5 horas, em vez das 6 de carro a evitar acidentes!
Mas se Guterres deu cabo de todo o sistema ferroviário ?’ que cobria todo o país ?? e Cavaco gosta de betuminoso e de Ferreira do Amaral estamos li xxxxxxxxxxxx ados – guterres anda a tratar dos pobrezinhos dos outros e Cavaco nem para isso serve para o podermos ver sem aquele riro larvar
Maria Celeste Ramos, sem querer ser indelicado, os pobrezinhos no limite da pobreza estão nessa condição porque já não têm “outros”, estão sós com a sua pobreza.
Foi o Cavaco que fechou mais de 1/3 das ferrovias nacionais em 1990.
O Guterres apenas näo fez nada ao que sobrou, deixou ao abandono. Enquanto isso começou a falar em TGVs.
errata – RISO larvar
Perder o avião Bragança – Lisboa é, antes, uma inferioridade. A interioridade está hoje nos centros urbanos do litoral onde grassa o desemprego, a fome e doenças várias.
Perder o avião Bragança-Lisboa é, antes, uma inferioridade. A interioridade está hoje nos centros urbanos do litoral onde grassam o desemprego, a fome e doenças várias