Se há 150 mil euros para limpar grafitis, não há 75 mil para apoiar a Feira do Livro?
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Se há 150 mil euros para limpar grafitis, não há 75 mil para apoiar a Feira do Livro?
Foi enquanto lia uma compilação da correspondência entre dois autores que comecei a pensar: “Ah, bons tempos!”, o que nunca augura nada de bom, é certo. Mas reparem: a carta chegava, quase sempre a horas previsíveis, e podia ser aberta de imediato ou guardada para momento mais oportuno. Guardá-la podia ser, aliás, mais saboroso do […]
Autoria da foto (e os meus agradecimentos): http://permanentereencontro.blogspot.com/2012/12/amores-de-perdicao.html
A propósito desta notícia de hoje.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Ontem, Mário Cláudio falava acerca da “objectificação da mulher“. Hoje, o Presidente da República diz: «Mas a filha ainda apanha uma gripe! Já a viu bem com o decote?».
Pois eram. Ilda Figueiredo, “uma das 37 signatárias da petição que pede a remoção da obra, voltou atrás“.
saberia que aquela mulher não é Ana Plácido: “aquela mulher é simbólica – representa a mulher na obra do Camilo, no Amor de Perdição. Não é, nunca quis ser, um retrato de Ana Plácido“.
Direitos das crianças? É relativo. Para haver direitos tem de haver deveres, e as crianças não têm deveres. Enquanto Deus entender que a pedofilia na Igreja tem um benefício para a sociedade, irá continuar a existir.
A notícia é a reacção de Pinto da Costa ao acontecimento que o Porto Canal não noticiou. Uma tristeza. Siga.
(porque é um canal de fretes, apesar de o FC Porto não ser o clube da cidade do Porto), não transmite esta notícia. Porquê?
sem espinhas, no Expresso.
Já que na terra dele o ignoram (lembrei-me logo da “pátria que vos foi ingrata“, de Vieira), aproveite-o Lisboa, depois da nega do 17.º Patriarca.
“Feijóo quer reunir-se com Sánchez para que viabilize o seu Governo em Espanha“. Assim, não: “Durão Barroso vai casar em jJulho“.
uma política externa digna de um regime totalitário não é suficiente. Netanyahu e os seus extermistas querem acabar com a separação dos poderes. E estão a consegui-lo.
CH obrigado a reintegrar José Dias, militante e fundador do partido, expulso por invocar o santo nome do Bolsonaro da Wish em vão.
“O STOP e a cidade que queremos construir“, artigo aberto, no Público.
vem a Portugal com o Al-Nassr inaugurar um centro de alto rendimento. Triste.
“O Mundo a seus pés” é um podcast do Expresso que merece ser ouvido. O último episódio foi sobre a “iliberal” Polónia.
Prioridades… Não é essa a palavra-chave do seu discurso?!
Tal como eu pensava. Só que aqui dois problemas, a mensagem não pode ser passada, portanto há-que limpar as paredes, e os livros não dão ignorância, por isso corta-se na feira do livro, arranja-se o dinheiro para limpar paredes, e acaba-se com a fontinha, com a feira do livro e tudo o que tenha a ver com cultura.
“Seu”, do Rui Rio, obviamente!
Não percebi.
É um retrocesso ao sótão das velhas ideologias : Pobrezinhos mas asseadinhos.
Bem podiam por as tias do Banco Alimentar, Xoné a capitaniar, de esfregona e escova de arame em punho, a limpar os ignóbeis grafitis.
Ainda por estes dias uma amiga me dizia que em Inglaterra o preço médio dos livros é entre 6 e 10£.
Em Portugal somos muito competitivos na mão de obra barata, mas por outro lado os escritores cagam letras caras comó caralho. Ou então deve ser o papel que é especial de corrida.
Quem estipula os valores é sempre o escritor, como é óbvio. Vives onde? Na parvónia?
Estou de acordo consigo . Neste País tudo funciona ao contrário .
Só há dinheiro para a porcaria , para a corrupção e para as sujei-
ras da Banca .
Neste caso o dinheiro que houve foi para limpar a porcaria.
Quem defende o virtuosismo da feira do livro de certeza que nunca foi à feira do livro de lisboa.
até agora não me importei, mas agora tenho de pedir-lhe que escolha outro pseudónimo, que esse é de um leitor do aventar e colega bloguer por quem eu tenho muita simpatia e que não merece ficar com a fama de assinar os seus comentários.
Apoios diferentes a “artes” diferentes, pois claro.
Não é por causa da CMP que a Feira do Livro do Porto deixa de se realizar. http://timenoughatlast.blogspot.pt/2013/04/feirar-ou-nao-feirar-eis-questao-ii.html