Garcia Pereira, que conheço pessoalmente e de quem discordo politicamente em muitas matérias, tem, ao menos, o mérito – e a seriedade – de se manter fiel ao seu MRPP, por onde passaram: Durão Barroso, Fernando Rosas, Arnaldo Matos, Saldanha Sanches, Ana Gomes, Maria José Morgado, Maria João Rodrigues, Pinto Ribeiro, Franquelim Alves, José Lamego (ex-marido de Assunção Esteves) e muitos, muitos outros que se espalham por aí entre a vida partidária no ‘bloco central’, a comunicação social e o “tacho” compensador de subserviências e serviços prestados com interesseira devoção.
Claro que, do grupo, excluo aqueles que, por acreditarem no ideário perfilhado e no combate contra a tentativa hegemónica do PCP, se perfilaram pelo crer nos objectivos da luta em que se embrenharam. Têm de aceitar, todavia, o erro. Os acima listados vivem em lugares e condições sociais próprias de elites, ao passo que os crentes comuns estão submetidos à arrogância de sucessivos governos injustos – de Cavaco a Coelho, passando por Guterres, Barroso e Sócrates – uns mais do que outros, mas geminados nos desmandos contra o interesse do País e dos Portugueses.
Quem, agora, se incha de oca autoridade para culpar mais uns do que outros está afectado por visão de curto e míope alcance – ou de sectarismo doentio, que resultará no mesmo. A História, disciplina científica, filtrando finamente os ‘ bloggers’ de linguagem inebriada e enfeitada de plumagem artificial, encarregar-se-á de registar e divulgar às gerações futuras os eventos, responsáveis, e causas a que Portugal e os Portugueses são submetidos desde o período pós-25 de Abril.
Todavia, os registos da História não são paralisantes. E é, por esta razão, que Garcia Pereira – e bem – entendeu entregar na PGR uma queixa crime contra os ‘swaps’ – lembre-se que o défice das contas públicas pode ser agravado de quase 3 mil milhões de euros. A Maria Luís Albuquerque, falsa noviça deste sinistro convento governamental, já lhe chamei ‘swinger’. Julga desempenhar o papel contraditório de ‘pecadora’ e ‘imaculada’. Obviamente, por incompatibilidade, a representação é falsa. Ainda na edição de 3.ª feira, 7 de Maio, o ‘Jornal de Negócios’ ratificou a informação do IGCP acerca complexidade e riscos das operações ‘swaps’ fechadas pela Secretária de Estado do Tesouro, enquanto Directora Financeira da Refer.
Os órgãos das empresas públicas ou de capital público gozam de uma autonomia demasiado extensa. Apenas o Tribunal de Contas e o IGF logram, por vezes, investigar e desmitificar incompetências ou actos dolosos.
Perante o risco de actividades ilícitas e dolosas, Garcia Pereira decidiu avançar para a PGR. E esta diligência só é criticável por cretinos ou equiparados.
Magnifica iniciativa.
Faltam outras em vez da simples reclamação sem responsabilizar os culpados.
Mas sabemos que não vai acontecer nada.Infelizmente.
Infelizmente. Temos o sistema de justiça que merecemos. Os BPN, os gastos do Jardim, os ‘swaps’ exóticos e outros processos de faces e contra faces ocultas.
Não vai dar em nada porque a Albuquerque, a administração da REFER e as tutelas ficam sempre impunes. Sistema de justiça + Goldman Sachs, J.P. Morgan, & Cia. é um sólido bloco.
O seu comentário só vem corroborar o que venho dizendo
há muitos anos , que estes gajos da política só estão à es-
pera duma oportunidade para tirar proveito das situações .
Embora concorde com a queixa de Garcia Pereira , que me
tem parecido um dos mais coerentes .
Mas , como disse , com uma Justiça destas não vai acon-
tecer nada , porque todos como o depravado e corrupto
Socartes vão dizer que tudo o que fizeram foi por AMOR
AOS PORTUGUESES , mas que gente tão apaixonada
pelo POVO !!! Para o deixarem na miséria . Com amores destes , vão todos para um sítio que todos sabemos .
Até apetece falar mal com tanta golpada que esta corja
nojenta comete , com tanta invenção para desencantarem
dinheiro . Agora é os SWAP´S , amanhã é outra coisa e
de outras vezes também já foram outras ..
Só matam a cabeça para fazerem estas jogadas , mas re-
cuperar o País , acabar com o desemprego e as falências ,
não matam a cabeça .
Só se preocupam em instalar as suas quadrilhas , isto é ,
as suas famílias como na MÁFIA .
O investimento para eles é sacar até não haver mais , ve-
jam o caso do Relvas . Só GOLPADAS é a Política .
Queixam-se muito mas nada dizem sobre quem as deixou desorçamentadas.
Quem as desorçamentou foi a CE (Eurostat), em termos de regra que Correia de Campos (Hospitais EPE) e Manuela Ferreira Leite (Hospitais SA) aplicaram, naturalmente. Quem voltou a exigir a orçamentação foi a ‘troika’ – ver DR, I Série, nº. 250, página 5538(10) da Lei do OGE, em que se determina a inclusão dos défices da REFER, Metro de Lisboa e do Porto, no défice orçamental, com efeitos retroactivos a 2009.
Todavia, este problema é agravado por outro: os financiamentos não tinham necessariamente de ser contratados sob a forma de ‘swaps’ exóticos de alto risco, donde, massivamente, provêm os quase 3 mil milhões de défice orçamental adicional. É, portanto, um resultado da forma a juntar à substância.
Penso ter sido esclarecedor.
(Não tenho qualquer filiação partidária e jamais terei. Dou razão a quem me pareça merece-la, seja azul, vermelho ou verde)
Não as deixaram tudo já começou a muitos anos
Como chegamos onde estamos, não foi só o Sócrates como os políticos e muitos jornalistas afirmam, foram todos desde 1983 que a divida tem crescido algum dia tinha que rebentara bolha, rebentou no Sócrates como rebentava tivesse quem tivesse no governo, só ninguém explicou como e que no governo do Sr.º Cavaco tendo ele três orçamentos um de estado outro da CEE e outro das privatizações bateu o record no aumento da divida
1983 Governo Balsemão 175% 1985 Governo M. Soares 80% 1995 Governo Cavaco S. 347%
2002 Governo Guterres 51% 2005 Governo Barros/ Santana Lopes 28% 2010 Governo Sócrates 49%
E irem ao IGCP,INE-BP os dados estão lá todos para quem se quiser informar antes de falar sem saber o que diz, só falam pela cor política, deixem se de clubismo Portugal não e um clube somos todos nós.
O que quer dizer com isto: Claro que, do grupo, excluo aqueles que, por acreditarem no ideário perfilhado e no combate contra a tentativa hegemónica do PCP?