via Portal de Gondomar
O candidato colocado por Valentim Loureiro na corrida à Câmara, com a esperança de poder voltar ao lugar daqui a 4 anos, inaugurou um novo modelo de campanha. Ocupou um sem-número de rotundas do concelho com enormes bidões de água, à volta dos quais colocou os seus cartazes com 4 faces, de forma a serem visíveis de todos os lados.
Fernando Paulo parece ter uma obsessão por este tipo de propaganda eleitoral. Por agora, pelo que sabemos, o seu único pensamento para o futuro do concelho prende-se com as denúncias da falta de segurança dos cartazes do candidato do PS, Marco Martins.
Claro que sabemos muito mais sobre o que Fernando Paulo tenciona ou não fazer se ganhar as eleições. É que os seus eleitores, no dia do voto, não se podem esquecer de pôr a cruzinha no «Movimento Independente Valentim Loureiro». Pois…
No meio de tanta gente ruim exagera-se na imagem de Fernando Paulo que nada fez de excecional quando comparado com os outros municipios. O clientelismo e o facciosismo vão tentar segurar um dos braços direitos do Valentim.
Esta candidatura faz jus ao dito popular, “diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és…” . Apresenta Castro Neves como n.º 2 que não teve qualquer relevância nos oito anos que leva de autarquia revelando-se incompetente em matérias do ambiente, uma praxis de chico-esperto e homem de conversa mole. Quanto aos seguintes, quanta ambição… (se ao menos fosse boa…) está nas cogitações de alguns deles. O problema é ignoramos o quanto limitado é o conhecimento, competências e condições para fazer diferente.
Enfim! Fernando Paulo, atualmente com 44 anos, aposentado quando tinha 37 anos (mais um herói de uma ignóbil lei do bloco central) bem podia mudar de vida…
Os graves problemas estruturais do concelho exigem diferente, mas não se vislumbra de onde. O lado que justifica ser a alternativa, Marco Martins e o PS não convencem. No fundo não há controvérsia entre ambas as candidaturas e programas (o PS e o PSD não foram oposição ao Valentim nos últimos 4 anos).
Ambos estão unidos por uma opinião de que um é melhor do que o outro, medindo os metros de painéis de publicidade espalhados no concelho.