As gentilezas da Câmara Municipal de Gondomar


A Câmara Municipal de Gondomar, empenhada numa campanha a favor de maiores acessibilidades e inclusão na deficiência, nem por isso esquece os mais desfavorecidos – os condutores, aqueles que nada têm a não ser um automóvel nas mãos.
Vai daí, numa rua de movimento da freguesia de Valbom, acabou de colocar uns pilaretes no passeio, mas a cerca de um metro de distância da estrada. Não fosse o caso de esta solução pôr em causa a frágil suspensão dos veículos, a Câmara não poupou nas despesas e decidiu rebaixar o passeio nesse trecho da rua. Gentiliza extrema para os condutores, que assim não têm de subir o passeio.
Não é uma obra antiga. É coisa feita e terminada há dois ou três meses. É Valbom, mas no resto do concelho é igual.
Diz que a Associação Salvador está muito contente com esta solução em prol dos condutores portugueses.

Educação em Gondomar: Carta aberta ao Presidente da Câmara Municipal

 

 

 

 

 

 

 

 

Exmo. Senhor,

Venho por este meio protestar veementemente, mais uma vez, devido às condições físicas da Escola E B 1 do Alto de Soutelo
Na última aula de Educação Física, a minha filha ficou toda esfarrapada quando caiu ao chão no decorrer de um exercício. Braço, joelho, anca e mãos muito magoadas.
Tudo porque o chão da escola é uma vergonha que não se admite num país civilizado, quanto mais num concelho, como Gondomar, que se diz desenvolvido.
Não vale a pena alegarem falta de dinheiro. Não é necessário dinheiro para pegar numa máquina e limpar aquele cascalho todo que alguém um dia decidiu lançar sobre o piso da escola.
Dinheiro não. Vontade política. Apenas e só!
Compreendo que os Centros Escolares sejam mais atractivos em tempo de eleições. Afinal, a Escola E B 1 do Alto de Soutelo é muito pequena. Rende poucos votos.
Já agora, relembro mais uma vez que a passadeira que serve os alunos da escola é uma pouca-vergonha. Uma passadeira que vai dar a uns contentores do lixo, que está sempre ocupada por carros e que, de resto, praticamente já desapareceu.
Deixo algumas fotografias para que o senhor ou alguém ponha a mão na consciência. Para que alguém pense na negligência que representa toda esta situação.
É que, um dia, a negligência transforma-se em crime.
Aqui estarei se for esse o caso.
Cumprimentos.

A rebaldaria em Gondomar e a cumplicidade do Presidente da Câmara

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A besta proprietária deste carro mudou-se há pouco tempo para a rua e já encontrou o seu lugar privativo. Todos os dias, ao fim da tarde, chega a casa, estaciona no mesmo sítio de sempre e vai descansar. Se for 6ª Feira, só volta a pegar no carro na 2ª de manhã. Não interessa se há lugares uns metros mais à frente ou atrás – e muitas vezes há. Ali está melhor, porque fica à porta de casa.
E é ver os muitos jovens que vivem por aqui, numa rua muito movimentada, a terem de ir pelo meio da rua para atravessar. No dia em que forem atropelados, fora da passadeira, a culpa nunca será da besta que a ocupa, mas sim de quem atropelou.
Estou perfeitamente à vontade para falar do Marco Martins, Presidente da Câmara de Gondomar. Tinha 14 anos quando o conheci, na Escola Secundária onde cheguei a dar-lhe algumas aulas. Moí-lhe o juízo durante 2 anos, já ele era Presidente da Junta, para instalar uns pilaretes na minha rua que impedissem os condutores de estacionar em cima do passeio. Votei nele nas Autárquicas de 2013. Nele. Por ser ele. Não por ser do PS.
Mas ao fim de 3 anos, o que vejo, com desilusão, é uma mão-cheia de nada no que toca aos direitos dos cidadãos e em particular dos peões – aqueles que, na selva do trânsito, mais precisam de ser defendidos. E não me venham com a pesada herança do Major – é verdade que foi pesada, mas para isto a desculpa não cola.
Pintar passadeiras. Instalar sinalização. Criar baías através do estreitamento dos passeios nas zonas de atravessamento de peões. Reforçar a acção da Polícia Municipal nessas áreas. Pedir a intervenção da PSP e da GNR. Pilaretes. Sinais luminosos. Sensores. Bloqueadores. Quantos milhões eram necessários, Marco? [Read more…]

O Rio Tinto

Mudar de ano pode, no caso em apreço, ter sido apenas uma mudança entre uma terça e uma quarta. Será, para muitos outros, uma alteração entre um ciclo de objectivos e uma nova carga de trabalhos para mais 365 dias. Mas, não deixa de ser também, apenas e só mais um momento em que os rios continuam a correr para o mar.

Neste caso concreto, a variável rio torna-se o receptor da incompetência de uma empresa, de uma sociedade ou sei lá de quem mais. A culpa pode até ser do Pai Natal ou do Pinto da Costa (eu, pessoalmente, aposto nesta última):

A notícia do Porto Canal não precisa de legendas.

Quem vive na zona do Meiral, em Rio Tinto (Gondomar) já se habituou há muitos anos aos maus cheiros que invadem todos os recantos de cada uma das casas daquela zona. Uns dias melhores, outros piores, mas sempre presentes para nunca livrar a memória de cada um da existência daquele monstro. Era o custo que alguns tinham que suportar para o bem de todos. É esse o preço da vida em comunidade. Para além dos camiões a circular permanentemente pelas ruas onde antes se jogava à bola havia os cheiros, sempre os cheiros.

Acontece que o preço que a ETAR custa a cada um de nós não se justifica. E por uma razão simples: não funciona. E não funciona porque a Empresa que tem a sua propriedade é incompetente para o fazer.

Não sei se a solução passa pelo Pai Natal ou pelo Pinto da Costa – mas o novo Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, tem que resolver esta situação e com urgência!

Por que razão voto Marco Martins para a Câmara de Gondomar

Conheci o Marco Martins em 1993, era ele um adolescente de 14 anos no 9.º ano da Escola Secundária de Rio Tinto e eu um jovem estagiário de História. Não cheguei a ser professor da turma, embora lhe tivesse dado algumas aulas por via do «intercâmbio» de turmas que se ia fazendo entre os elementos do Grupo de Estágio.
Confesso que não me lembro dele nessa altura e que nem sequer sabia que o conhecia quando o contactei, como Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, para que resolvesse o problema do estacionamento selvagem em cima do passeio na minha rua, uma das mais movimentadas da freguesia. Porque quem devia resolver o problema, a Câmara, nunca respondeu aos meus pedidos, teve de ser a Junta a chegar-se à frente, com os seus parcos recursos, e a colocar meia dúzia de pilaretes na parte mais complicada da artéria em questão.
Devia ser encarado com naturalidade, o facto de um autarca resolver o problema legítimo de um munícipe. Mas como em Portugal não é natural, fiquei agradavelmente surpreendido. Da mesma forma que fiquei surpreendido quando vi o Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto a entrar em casa do meu sogro, como Bombeiro Voluntário, para levá-lo de Urgência ao Hospital numa das suas habituais crises de DPOC.
Apesar disto tudo, à excepção dos cumprimentos de circunstância – na Junta, na rua ou no Ginásio – nunca falei com o Marco Martins. Nunca me dirigi pessoalmente a ele para lhe agradecer a forma como tem governado aquela que é uma das maiores Juntas de Freguesia do país. A forma como tem posto os interesses dos riotintenses em primeiro lugar. Eu que até sou um riotintense emprestado, que sempre votei no Porto e que só passei a fazê-lo em Rio Tinto porque fui obrigado.
E no entanto, não é por nada disto que voto em Marco Martins no próximo Domingo. Propositadamente, não digo que voto no PS. Porque na hora de pôr a cruzinha, vou tentar que o sapo não me seja muito indigesto. Votei PS uma vez na vida, na primeira de António Guterres, e jurei para nunca mais. [Read more…]

Major injustiçado

Os Presidentes dinossauros podem passar de Gaia para o Porto, levando o Porco e o Quim Barreiros atrás. Os das Juntas até podem continuar, desde que o território e tal… Só o senhor Major! Que injustiça! Nem com um notita na feira?

Democracia à moda de Gondomar

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O Centro Escolar de Valbom já está em funcionamento desde Setembro de 2011 – ou seja, há quase 2 anos – mas isso não impediu Valentim Loureiro de inaugurá-lo na última sexta-feira, 31 de Maio de 2013. O facto de estarmos em ano de eleições autárquicas e de o «Movimento Independente Valentim Loureiro» ser de novo concorrente decerto que nada tem a ver com esta inauguração completamente desproprositada.
Já o candidato dessa lista, o eterno vereador Fernando Paulo, que também esteve na inauguração, parece que chamou ao seu gabinete – ou alguém por ele – todos os funcionários da Câmara que tiveram o desplante de colocar um «Gosto» na página do Facebook de Marco Martins, o candidato do PS e seu principal opositor.
É a chamada democracia à moda de Gondomar. Não é por acaso que a terra dos nabos insiste em eleger gente desta para comandar os seus destinos.

Autárquicas em Gondomar: Fernando Paulo, as rotundas e os bidões

via Portal de Gondomar

via Portal de Gondomar


O candidato colocado por Valentim Loureiro na corrida à Câmara, com a esperança de poder voltar ao lugar daqui a 4 anos, inaugurou um novo modelo de campanha. Ocupou um sem-número de rotundas do concelho com enormes bidões de água, à volta dos quais colocou os seus cartazes com 4 faces, de forma a serem visíveis de todos os lados.
Fernando Paulo parece ter uma obsessão por este tipo de propaganda eleitoral. Por agora, pelo que sabemos, o seu único pensamento para o futuro do concelho prende-se com as denúncias da falta de segurança dos cartazes do candidato do PS, Marco Martins.
Claro que sabemos muito mais sobre o que Fernando Paulo tenciona ou não fazer se ganhar as eleições. É que os seus eleitores, no dia do voto, não se podem esquecer de pôr a cruzinha no «Movimento Independente Valentim Loureiro». Pois…

Valentim Loureiro e a lei da limitação de mandatos

Ainda sobre a limitação de mandatos e na sequência de um comentário ao meu post anterior.
Mesmo sabendo o que diz a lei da limitação de mandatos, o que é que atenta mais ao espírito com que foi feita? É Luis Filipe Menezes passar de Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia para a Câmara Municipal do Porto ou Valentim Loureiro passar de Presidente da Câmara de Gondomar para Presidente da Assembleia Municipal de Gondomar, colocando um boneco no cadeirão que era seu e continuando a controlar tudo a partir do novo cargo?
Pois…

Autarca Modelo – em Gondomar

No seguimento da reflexão sobre as eleições autárquicas há um modelo que penso não ser para repetir – o Major Valentim Loureiro.

Hoje Rio Tinto acordou assim.

Na semana passada tinha estranhado, numa viagem matinal por Gondomar, a quantidade de lixo que fui vendo em diferentes locais. Esta semana o filme repetiu-se e o Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins acaba de publicar fotografias no Facebook que dispensam grandes comentários.

Segundo Marco Martins,

em 2006, a CM  de Gondomar acabou com a recolha de lixo aos sábados (o dia em que se produz mais lixo doméstico), tendo e bem, retomado alguns circuitos ao domingo. Porém, nas últimas semanas, os circuitos de contentores ao Domingo, deixaram de ser feitos…

E o resultado está à vista: lixo espalhado pela via pública, má imagem, focos de contaminação, cães e gatos a rebentar sacos, etc, etc. Será para preparar a entrega aos privados, que custará cerca de 1,2M€ a mais por ano aos nossos impostos? [Read more…]

Alice, um filme de Marco Martins

com Nuno Lopes, Beatriz Batarda e Miguel Guilherme

Um filme português realizado por Marco Martins (2005). Ficha IMDB

O exemplo de Marco Martins, Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto (ou como nem todos os políticos são iguais)


Há 2 ou 3 dias, uma pessoa da minha família mais próxima sentiu-se mal e teve de chamar o INEM para ir ao Hospital. Minutos depois, chegava um veículo dos Bombeiros Voluntários da Areosa. A conduzi-lo, o Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins, voluntário naquela corporação.
Não é de hoje que Marco Martins, eleito pelo PS nos últimos 2 mandatos e apontado como o próximo candidato do Partido à Câmara de Gondomar, dá extraordinários exemplos de cidadania e de nobreza na actuação política. Muitos dos seus actos passarão despercebidos na espuma das notícias, mas a política de proximidade que exerce em relação àqueles que o elegeram faz de si um exemplo notável. Não me esquecerei – não sendo por isso que o elogio – da forma célere como resolveu o problema do estacionamento selvagem em cima dos passeios na rua em que habito.
Mesmo não sendo essa uma das suas atribuições. As Juntas de Freguesia podem muito pouco no actual xadrez autárquico nacional. E num momento em que o Ministro da Propaganda se prepara para extinguir centenas de freguesias, [Read more…]