Nuno Crato apostou tudo nos serviços mínimos e perdeu. O Colégio Arbitral foi muito claro e até deixou uma sugestão:
– não há serviços mínimos;
– sugeriu que o MEC fizesse a data do exame deslizar para dia 20.
Ora, perante esta decisão, Nuno Crato decide avançar em frente, fazendo de conta, que nada aconteceu – se não surpreendia esta postura nas reuniões de negociação, onde o MEC não ouve nada nem ninguém, já é menos compreensível que siga a mesma lógica na relação com os tribunais.
Nuno Crato poderia ter colocado os alunos à frente dos seus interesses e adiado o exame para dia 20, mas preferiu continuar a guerra. Isto é, os problemas que acontecerem na segunda-feira são uma opção e uma escolha de Nuno Crato.
Mas, vamos imaginar que Nuno Crato até sabe o que está a fazer, digamos que, num momento criativo deste post.
Aqui vai:
– 4ª feira, 12 de junho: Nuno Crato recorre da decisão.
– 5ª feira, 13 de junho: feriado em Lisboa.
– 6ª feira, 14 de junho: o Colégio analisa tudo a correr e envia para a FENPROF.
– 2ª feira, 17 de junho: dia de exame.
Ou seja, não há qualquer tipo de eficácia na decisão de recorrer o que equivale a dizer que Nuno Crato decidiu que os alunos não vão poder realizar o exame na próxima segunda-feira.
E, nem coloco a questão da legalidade. É desnecessária.
Quanto aos Professores, é só continuar a lutar sempre acima dos 99%!
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