O líder de um partido político que se refere à adopção e co-adopção por casais homossexuais como “disponibilizar crianças para satisfazer os caprichos onanísticos e preconceitos heterofóbicos dos gays e das lésbicas” deve saber que está a descer ao nível mais baixo da política, aquele em que não se hesita em aviltar um conjunto de cidadãos para marcar uma posição face a um adversário político. É isto que faz Marinho e Pinto neste artigo. Degrada e calunia tanto as famílias compostas por casais homossexuais que já existem como aquelas que poderiam vir a formar-se, reduzindo a vontade de dar um lar a uma criança a “caprichos onanísticos” e manifestação de “heterofobia”, e fá-lo porque encontrou nisso uma arma de arremesso político que ele provavelmente entende que pode valer-lhe uns votos.
Marinho e Pinto poderia esgrimir argumentos contra a adopção homossexual, ou não tivesse ele o direito a opor-se a essa possibilidade, mas não o faz, opta pela generalização ofensiva e aviltante. Poderá ser porque não sabe fazer melhor do que isso ou apenas porque é esse o caminho mais fácil. Seja como for, e para usar as palavras dele, “é bom que o país saiba o que pode esperar”, caso tenha andado distraído até aqui.
Bonita moldura para o comentário…. “É bom que o país saiba o que o pode esperar”.
Acho que já todos sabíamos com o que podíamos contar da parte deste “rebelde” do regime…
Este energúmeno não é um “rebelde do regime”.
Não passa de um labrego, arrogante e balofo, um sujeitinho vazio de dignidade humana.
quem deu publicidade ao marinho e pinto que o ature,ou seja o goucha e a “gritadora” do regime,a dona cristina…por sinal tem cara de onanista(ups,já pareço o CM)
Tirando a nítida falta de desprezo pelas eleições do MP e a sua repetida coerencia de dinossauro, falar aqui de dar um lar sem por no mesmo saco os milhares de casais tradicionais que esperam anos sem resposta aos seus pedidos é olhar só com o olho que interessa(faz de conta que me interesso pelas crianças!!)