Um desenho chega

orçamento de estado-2017

Poderia escrever-se alguma coisa sobre o assunto, mas dissertar sobre revisionismos é uma perda de tempo.

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    https://www.publico.pt/politica/noticia/o-esquecimento-como-arma-politica-1747416

    Pacheco Pereira escreveu este sábado um artigo no jornal Público, o qual ainda não o terminou, abordando a questão do esquecimento como arma política.
    Aqui, o esquecimento não é só a falta de memória do cidadão, que se vai alheando das coisas, mas sim, uma espécie estado de amnésia coletiva provocada pelo discurso político, e pelos seus jornalistas de serviço, para que se incuta a ideia de que estamos ser mais penalizados agora do que dantes. Há uma demonízação sistemática das atuais medidas, seja as de 2016, ou as previstas para 2017, da parte da direita, e os seus homens de mão nos jornais e televisões.
    Qual a razão de tanto alarido dos partidos da oposição por causa deste Orçamento de Estado de 2017?
    Será por termos um enorme aumento da carga fiscal, que diga-se, já é bastante elevada?
    É óbvio que não!
    O importante é a sua desresponsabilização nas medidas tomadas no passado, essas sim, com “um colossal aumento de impostos”, palavras pronunciadas por Vítor Gaspar.
    Assim, tentando ampliar no seu discurso moralista, qualquer medida de agravamento fiscal no presente, mesmo que isso não afete de forma dolosa a maioria dos cidadãos, quando muito os que têm maiores rendimentos, passam a mensagem de que nos estão a ir ao bolso sob a forma de saque fiscal.
    Se tivessem um pingo de vergonha limitavam- se a criticar a estratégia do crescimento, que até lhes poderia render alguns votos.
    Mais do que isso, só mesmo de idiotas!

  2. Ana Moreno says:

    Se não fosse o enviesamento dos media portugueses, eu diria – deixai-os falar, é só o que lhes resta agora, mais não fazem do que representar o seu papel. Mas dado que esta boatagem é a única coisa que alcança a generalidade do público português (e para quando uma infromação de qualidade???), sim, é necessário denunciar. Um cansaço!

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  1. […] Um ano volvido, a Geringonça segue o seu caminho e parece ter chegado a um acordo quanto às linhas gerais do OE17. A situação é de tal forma bizarra que a maioria dos inquiridos pelo mais recente estudo da Eurosondagem para o Expresso/SIC até concordam com o agravamento dos impostos sobre tabaco, álcool e produtos alimentares com excesso de sal e açúcar, que juntamente com o novo imposto sobre o património, o tal que ia afugentar os investidores que fazem fila para comprar moradias de luxo em Cascais, representam aquilo a que os profetas da desgraça se referem como sendo a “austeridade de esquerda”. Para esses, coitados, um desenho chega. […]

  2. […] sô dona Cristas, já que encenou o regresso do partido do contribuinte, apraz-lhe comentar a situação criada pelo seu […]

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