- André Matias de Almeida foi nomeado em Maio de 2017 para um tacho (presidente do Conselho Geral do Fundo Autónomo à Concentração e Consolidação de Empresas) e em Junho de 2017 para outro tacho (presidente do Conselho Geral do Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas). Duas presidências resultantes de nomeações efectuadas pelo então secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos.
É irmão de Bruno Matias Almeida, adjunto do secretário de Estado da Economia, João Correia Neves, desde Outubro de 2018.
Terminou uma pós-graduação em Setembro de 2013, altura em se presume que tenha terminado os estudos académicos.
Começou a trabalhar como advogado na firma Albuquerque & Associados em Março de 2014.
É porta-voz da ANTRAM, presumivelmente em acumulação com as duas presidências, com a advocacia e com mais alguns cargos que enumera no seu LinkedIn.
É, portanto, um fenómeno, dado que, com 5 anos de experiência profissional, e com o seu cartão de militante do PS, já é presidente de dois organismos estatais e porta-voz de um dos beligerantes nesta greve de contornos muito delicados.
Foi deputado municipal pelo PS na Assembleia Municipal de São Pedro do Sul no mandato anterior e tem uns rabos soltos em ajustes directos.
[Informações via Polígrafo e LinkedIn. Nota: procurei pela actividade destes dois Conselhos, para perceber o que fazem e que dedicação exigem do seu presidente. Deve ser deficiência minha não ter encontrado uma única referência – talvez por não me ter lançado pela dark web.]
Ponto de situação – os protagonistas e as reivindicações em cima da mesa
Escritores moçambicanos na diáspora repudiam Acordo Ortográfico
Depois do PEN Internacional e da Sociedade Portuguesa de Autores, eis os Escritores Moçambicanos na Diáspora:
o AO é muitíssimo prejudicial, visto que empobrece e desagrega o idioma de um modo geral, introduzindo ainda inúmeras incorrecções e incongruências exaustivamente apontadas já por filólogos portugueses e brasileiros.
Ovação de pé.
Actualização (1/7/2013): Texto da Moção (via Ivo Miguel Barroso).
2M: Luís Varatojo
Luis Varatojo, da Naifa, na Gala da Sociedade Portuguesa de Autores, escreveu o discurso no cartaz do Que Se Lixe a Troika, o Povo é Quem Mais Ordena.
Concluiu dizendo que “o povo é quem mais ordena”. Foram embora sem levar o prémio. Que se Lixem os Corações Obedientes!
(via Facebook)
Acordo ortográfico: Carlos Reis e os decibéis
A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) decidiu continuar a utilizar aquilo a que chama “norma ortográfica antiga” em toda a sua documentação escrita, “uma vez que o Conselho de Administração considera que este assunto não foi convenientemente resolvido e se encontra longe de estar esclarecido, sobretudo depois de o Brasil ter adiado para 2016 uma decisão final sobre o Acordo Ortográfico e de Angola ter assumido publicamente uma posição contra a entrada em vigor do Acordo.”
Chamado a comentar esta decisão, Carlos Reis, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e defensor feroz do chamado acordo ortográfico (AO90), começa por declarar que, ao contrário do que afirma o site da SPA, “o Brasil não adiou uma decisão final sobre o AO, o que fez foi prolongar por mais algum tempo o período de transição até à sua aplicação obrigatória”, o que é, pelo menos, uma verdade incompleta, porque há vida para além dos decretos e basta reler as declarações do senador Cyro Miranda e do Movimento Acordar Melhor para perceber que este adiamento poderá servir para introduzir alterações no AO90 conducentes a um aprofundamento da simplificação ortográfica. [Read more…]
Uma carta à Sociedade Portuguesa de Autores sobre o #PL118
Querida Sociedade Portuguesa de Autores,
espero que esta forma de me dirigir à Sociedade não seja por vós vista como cheia de “agressividade” nem de “insulto“. Espero que, igualmente, não me olhem como estando “representando interesses nebulosos” nem a “própria pirataria no espaço digital“, já que isso seria agressivo e insultuoso, para além de ser falso.
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