Marco Faria
As #redes sociais são um novo campo de linchamento popular. Basta um lapso ou deslize de alguém, para o cidadão-médio, normalmente mais atento às falhas/erros dos outros do que às suas próprias fraquezas, atirar a primeira pedra. E os pedregulhos vão-se multiplicando. Nunca acreditei que houvesse intencionalidade homofóbica por parte de um apresentador de TV experiente.
Quem percebe minimamente o funcionamento do jornalismo televisivo, sabe que certos equívocos podem simplesmente ocorrer – basta pensar que a introdução da notícia, que antecede a peça televisiva, é normalmente feita pelo jornalista responsável pela reportagem, mas um descuido, desatenção ou negligência menor por parte do apresentador, pode evidentemente criar “ruído informativo”. O utilizador de redes sociais gosta de reagir a quente e atentar contra os mais elementares princípios da convivência humana: o direito ao contraditório, por exemplo (ausente das ditas redes). Esse direito chegou e está em http://observador.pt/…/rodrigues-dos-santos-refere-se-a-de…/, e é ainda corroborado pela Direcção de Informação da #RTP(http://media.rtp.pt/…/esclarecimento-da-direcao-de-informa…/).
Nem sei por que me dou ao trabalho de divulgar “links”, já que, as redes sociais são cada vez mais como uma praga de danos devastadores, porque perdeu-se o dom de ouvir. É muito fácil arruinar o bom nome de uma pessoa, seja ela pública, anónima ou mais reservada.
Triste sociedade que se preocupa em praticar a maledicência generalizada, a denúncia corrosiva, a calúnia espontânea ou ardilosamente mobilizada e se serve da cobardia-refúgio das redes sociais, porém não diz uma única palavra, frase ou parágrafo sobre o jornalismo-escravo, ou profissionais de comunicação social pagos a preço de libra humana por essas redacções fora… Bem-vindos a uma época de uma Intifada virtual e com consequências nefastas em tempo real! Tempos “www.insanos.com“.
Não frequento redes sociais. Mas o direito ao contraditório estar no Observador é sintomático dada a má qualidade jornalística do citado jornal on-line. A desculpa é uma não desculpa. Aliás deixei de ver o telejornal na RTP1 por causa das noticias tendenciosas do JRS. E creia que não foi negligência mas sim má fé. Este lapso num estagiário (apartidário) era suficiente para não renovarem o contrato. Noutra estação não tinha que dizer, mas na RTP1 eu sou obrigado a contribuir para pagar o salário do dito “apresentador” que teve uma “neglicência menor”.
Nao sabia que o Aventar tambem convida anjinhos para escrever no seu blogue
O que JRS faz na RTP, para além de não-jornalismo, não será também incitação ao linchamento
– sob a forma tendenciosa e ferida de falta de isenção (como no caso da cobertura das eleições gregas, em que à ausência de reportagem com um mínimo de profundidade e fact-checking contrapôs uma construção inacreditável e sem objectividade alguma da realidade social e económica da Grécia – sem sair de Atenas, ainda por cima)
– ou sob a forma preconceituosa e totalmente inaceitável por parte de um pivot de um serviço informativo público num Estado democrático cuja Lei Fundamental e cultura de valores pós-25 de Abril não tolera a descriminação por orientação sexual ou qualquer outra diferença de um cidadão ou cidadãos emanados de uma minoria relativamente à maioria prevalecente?
A cada um o seu deus e, seus os actos de fé. Sou mais pelo acredite, se quiser. Se com tanta experiência, tal falhanço?
caro Marco Faria,o que este jornalista fez na Grecia não foi um “linchamento popupar” dos gregos e suas opções de voto?
Ao contrário de si, as pessoas andam atenta e sabem que não é a primeira vez que o orelhas usa o seu posto para a sua própria agenda política. Assim sendo, deixamos de acreditar em erros.
Este apresentador de televisão é um “copião”: Copia estilos, copia métodos e não acrescenta nada de novo.
Um profissional como ele, não pode ter daqueles deslizes e o caro Marco Faria acredita no que quiser. Desde o tempo da guerra do Golfo e depois da guerra na Bósnia que se vem assistindo, por parte deste senhor dito apresentador e jornalista, a uma incrível desinformação, em que copia miseravelmente o estilo e faz renascer os “espectáculos” televisivos da CNN ou dos canais brasileiros, com um constante potenciar de tudo o que é nagativo, em detrimento da verdadeira informação.
Ser jornalista e apresentador tem responsabilidades próprias, das quais José Rodrigues dos Santos nunca esteve à altura.
Não é linchar: chegou simplesmente a altura de separar o trigo do joio.
Noutro pivô, poderia pôr a hipótese de ser um lapso. Mas com Rodrigues dos Santos, estes incidentes já não são novidade, ele pode continuar a pedir as desculpas que entender, eu continuo convencido que foi uma provocação velada. Não se trata de linchamento, trata-se que a palavra desse senhor já expirou o seu prazo de validade há muito.
O caso acabou, a ERC nada fará e cada um ficará com a opinião que dita a sua consciência. Eu, simplesmente, terei de continuar a evitar a RTP1, o que me entristece.
Caro Hélder:
Foi precisamente por causa do JRS e a sua manipulação sem ser velada ( falta de categoria ) que deixei de ver a RTP1. A culpa vai ser sempre dum estagiário anónimo qualquer ( o eletricista). Aliás a nível de jornalistas, principalmente em jornais, os bons cronistas desapareceram. Quanto mais inculto o Povo mais fácil é.
Pior do que a ementa foi o cimento. Explicando melhor, pior do que o que disse, foi a explicação que deu.
Não sabia. Disse.
O JRS nao tem a mínima desculpa, se o Alexandre Quintanilha fosse da coligação não teria está “recepção”. Mas o que mais que impressionou, foi a forma tranquila e confiante com que o disse. Ele sabia o que estava a fazer rir muitos telespectadores tão analfabetos quanto ele. Linchamento foi o que ele tentou ao Alexandre Quintanilha, que se estará a rir da ignorância que domina o pais. De facto, “geneticamente” evoluímos muito pouco nestes últimos 40 anos. Não admira que ganhem sempre os mesmos….