Bruxelas contra a “austeridade”, ontem.
[Reuters]
As notícias que não passam nas tevês portuguesas
Armando Vara compra liberdade por 300 mil rob…euros
O que revolta mais nem é tanto a alteração da medida de coacção. Esse é um problema da nossa justiça, uma espécie de anedota nacional que permite que um pescador de 79 anos seja detido por causa de uma caixa de sardinhas enquanto outros, hábeis com peixes mais graúdos, continuem a passar entre os pingos da chuva. O que revolta mesmo é a possibilidade que um cidadão tem de comprar a sua liberdade. Armando Vara, implicado na Operação Marquês, no processo Face Oculta e indiciado por corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal, comprou hoje a sua pela módica quantia de 300 mil robalos euros.
Foto: Ana Baião@Expresso
RTP: um “esclarecimento” do além,
isto é, que se imagina esclarecedor. Ou seja, uma aparição (vaga, e até mesmo um coche desfocada) de algo distantemente parecido com um esclarecimento. Em suma, um insulto à inteligência do homem superiormente inteligente que é Alexandre Quintanilha e à inteligência normaleca do cidadão médio comum.
Todo o jornalista tem direito à nulidade intelectual
“A homossexualidade é um não-assunto? Uma relação amorosa que tem 34 anos é um assunto? Falar do casamento entre pessoas do mesmo sexo, num país que o permite, continua a ser importante? E num tempo em que começa a ser feio ser preconceituoso, os exemplos são importantes para quem? Estas foram algumas das questões que Alexandre Quintanilha e Richard Zimler se puseram quando ponderaram dar esta entrevista.” – Anabela Mota Ribeiro
ps: a RTP diz tratar-se de um lapso. Acontece aos melhores.
Ai, Portugal, Portugal!
Nestes dias, pós-Legislativas, de dúvidas, incertezas, reuniões, de avanços e recuos, de negociações para a constituição de um governo estável para o nosso País, apetece-me dizer como canta o Jorge Palma, Ai, Portugal, Portugal!
Rodrigues dos Santos volta a envergonhar
a RTP, o Serviço Público de Televisão e o jornalismo. Um homem preconceituoso e homofóbico, de um conservadorismo que muito dá que pensar, e que ainda por cima não vota “para não perder a independência”,
diz ele. Não há mesmo quem o privatize? Era um favor que nos faziam e um serviço público que prestavam à democracia e ao jornalismo.
[Facebook de Pedro Lopes Marques]
Sem memória, o povo falou
Santana Castilho*
Temos que aceitar a democracia, particularmente quando ela nos contraria. Mas é natural que fiquemos desapontados e legítimo que, respeitando-os, analisemos os resultados. Os eleitores romperam o ciclo dos últimos quatro anos, retirando 28 deputados (falta apurar quatro) e cerca de 750 mil votos à coligação. Mas, na realidade, preferiram a continuidade à mudança. O povo português é hoje o único na Europa a premiar com uma vitória eleitoral os responsáveis por quatro anos de austeridade desumana. Por falta de memória? Por medo? Seja por que for, há que respeitar a escolha.
Os portugueses escolheram perdoar à coligação, como se de nada relevante se tratasse, 19 violações da Constituição da República Portuguesa, decretadas pelo Tribunal Constitucional (entre elas, as relativas aos orçamentos de Estado de 2012, 2013 e 2014, Código do Trabalho, Código de Processo Penal, Código de Processo Civil, Rendimento Social de Inserção, requalificação dos funcionários públicos, despedimentos sem justa causa, cortes salariais na função pública e enriquecimento ilícito, por duas vezes). [Read more…]
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