Escrito com todas as devidas letras

O idiota

Livrem-nos deste ministro por favor!

Leal II

São dias tristes para a saúde em Portugal: o Jorge sem médico de família, o sector privado a aproveitar a movida ideológica dos radicais que nos governam e que deixaram o SNS de rastos para obter lucros estratosféricos e um novo ministro da Saúde que ou não tem mínima noção do sector que tutela ou nos toma a todos por parvos. Para bem da saúde dos portugueses (física e mental), parece que está a prazo. [Read more…]

São os recursos humanos, estúpidos!

O mundo tem sido invadido por extraterrestres com ar de pessoas sérias. Em vez de serem verdes e terem dedos compridos, usam MBA e gravata. Com a típica habilidade dos marcianos, conseguiram convencer os terráqueos de que era preciso trabalhar mais horas e que havia Estado a mais e que o que era preciso era empreendedorismo, seguros de saúde e competitividade e que é cada um por si e que o mexilhão é mesmo para se lixar.

Em 2005, deu-se, então, início a um processo de desmantelamento dos serviços públicos, ao mesmo tempo que se abre caminho para que os privados ocupem o espaço, com destaque para o que acontece na Saúde.

Independentemente da conversa extraplanetária do coordenador de um relatório sobre os blocos operatórios, com demasiadas alusões a termos como oferta e procura, vale a pena fixar a seguinte ideia: faltam anestesiologistas e enfermeiros. Camilo Lourenço, de Plutão, no entanto, já disse que não há nada melhor do que ter profissionais de saúde a emigrar. É o que dá passar muitas horas dentro de discos voadores.

BPN, BPP, BES, BCP, BPI, …

Nacionalizar a banca? Já o fizeram desde 2011. Houve os  escandalosamente nacionalizados e houve todos os outros salvos pela troika. À conta do Estado. Venham lá falar dos perigosos comunas.

Eu, há 47 anos sem médico de família, tenho azar

«[…] e referiu que foi garantido um médico de família “a mais 650 mil portugueses”.» Ou então, é mais uma peta no Portugal que está melhor, os portugueses é que não notam.

Passos admite que crise financeira não foi paga por quem a originou

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A crise financeira de 2008

“E seriam mais uma vez os portugueses, os mais desprotegidos e mais vulneráveis, seria uma vez mais a classe média a pagar o preço, como foi pago no passado”, reconheceu Passos Coelho, o primeiro-ministro que aplicou os sofrimentos em causa, ao mesmo tempo que poupava o sector financeiro.

Economists offer numerous reasons for the crisis. The immediate cause was the burst of the housing bubble. However, there are several causes that led to this point. Some proposed causes are risky lending and investments by banks, the rapid growth of the housing bubble, and government deregulation.
From the Economist, the causes of the Financial Crisis