Hoje na revista Fugas (Público) Pedro Garcias escreve um comentário que merece o devido destaque (é pena não o encontrar no site do Público):” Montréal en Lumiére e a cegueira de quem decide apoios em Portugal”. Resumidamente: a 11º edição do Festival Montréal en Lumiére – um dos mais importantes eventos internacionais de gastronomia e cultura – teve Portugal como país convidado. Um evento com mais de 750 mil visitantes e uma montra mediática fantástica. O Turismo de Portugal não apoiou e não fosse o empresário Carlos Ferreira, dono de um dos mais conceituados restaurantes de Montréal, e os nossos empresários dos Vinhos, a coisa teria sido uma vergonha monumental. Incompetência pura, uma vez mais, do Turismo de Portugal!
Entretanto, Pacheco Pereira lembrou a necessidade de se saber quem financia as campanhas dos candidatos e Manuel Godinho jura que nunca pagou a ninguém para obter favores. Pode não parecer à primeira vista mas as duas notícias relacionam-se. Pelo caminho, é leitura obrigatória esta posta de José Manuel Fernandes no Blasfémias, sobre o PGR.
Finalmente, o fim do mundo não seria o mesmo sem este vídeo de estudantes nus a apresentar notícias terminando a coisa a pedalar rumo a casa e daí a importância de pedir à mãe para o namorado dormir em casa. Eu que tenho uma filha já preparo o pedido de licença e porte de arma…
424 dias… temos tempo ainda…
Quando apoiamos é porque apoiamos e não damos espaço à iniciativa privada (muito estado). Quando não apoiamos é porque não apoiamos (onde é gasto o nosso dinheiro).
A propósito, a iniciativa foi um sucesso? O tal empresário fez crescer o seu negócio? Qual foi o prato mais apreciado? Onde estão os chefes ou cozinheiros que representarama cozinha portuguesa?
424 é muito tempo para continuar a conviver com pessoas que nunca estão satisfeitas!
Esqueci-me dos vinhos, melhor esqueci-me dos empresários dos vinhos. Todos eles, cheira-me, devem ter elevados subsídios para plantar videiras, fazem-se barragens (com o nosso dinheiro) para que eles reguem as suas videiras , constroem-se estradas (com o nosso dinheiro) para que eles escoem os seus produtos .
Parece-me que afinal, o estado apoia bastante essas iniciativas ou será que os empresários não têm responsabilidade nenhuma?
424 é muito tempo para continuar a conviver com pessoas que nunca estão satisfeitas!
Caro Pedro Rocha,
O melhor seria ler todo o texto da Fugas no Público pois apenas coloquei um resumo. Mas, ainda assim, vamos lá ver:
O Turismo de Portugal gasta, prefiro, investe muito dinheiro na promoção de Portugal enquanto destino turístico. E muito bem. Defendo o mesmo. Ao contrário de muitos, ou de alguns se preferir, defendo investimentos na imagem como o que Manuel Pinho/Governo fez na campanha West Coast. Já tenho algumas dúvidas quanto ao Allgarve. Dúvidas. No mesmo sentido, o investimento no I Douro You e as campanhas com vinhos e hotéis do Douro, nomeadamente em França merecem o meu total acordo. Sem esquecer o investimento em eventos desportivos de grande relevância internacional (Dakar, Ténis, Golfe, etc.).
Ora, de investimento comunicacional e, nomeadamente, no Turismo percebo umas coisitas. Poucas, mas percebo. E é por isso mesmo que não entendo que não se tenha investido os 70 mil euros necessários para representar Portugal condignamente num evento desta grandeza e natureza.
Para sabermos, todos, do que estamos a falar temos de conhecer a importância do Canadá e de todo o continente americano na promoção dos nossos Vinhos e da nossa gastronomia e a sua relevância enquanto destino turístico mundial. Conhecendo, certamente não teríamos dúvidas que INVESTIR 70 mil euros era de somenos.
Por último, se ler toda a peça sobre o tema na Fugas vai compreender o que aqui se afirmou e, certamente, mudar a sua opinião.
Adenda: Neste tipo de eventos existem dois géneros, cumulativos, de financiamento: o patrocínio do Turismo de Portugal e o investimento privado dos operadores interessados. Neste caso, falhou o primeiro. E falhou, já agora, por completa incompetência de quem analisou o dossier e não se apercebeu da importância do dito evento.
E será que temos garrafas iguais todos os anos, como aqueles mercados exigem? Se calhar poupámos 70k€!
O Pedro Rocha é um dos grandes candidadtos a um dos lugares pró-sócrates aqui no Aventar. Tem tudo, mas não quer. Já tentei tudo incluindo jantar uma opípera lampreia, mas nem assim!
eu to com medooooooooooooo