O líder do PSD, em declarações públicas, defendeu o pagamento do subsídio de férias aos funcionários públicos, em certificados de aforro. A SIC divulgou ontem uma sondagem, com maioria de opiniões desfavoráveis; hoje, as notícias da TVI24, em Economia, voltam à carga, argumentando tratar-se de uma medida recomendada por economistas, idêntica à dos anos 1980 de um governo do bloco central, chefiado por Mário Soares. Nessa altura, não foram apenas os funcionários públicos.
Tudo isto cheira a campanha de preparação da opinião pública para a medida em causa. A intenção é atingir apenas os funcionários públicos, o que, em si mesmo, já é injusto?
Pedro Passos Coelho começa mal. O não pagamento, em dinheiro, do subsídio de férias é penosa prenda, anunciada aos trabalhadores portugueses no 1.º de Maio deste ano. A somar, de resto, ao desancar sobre os desempregados por José Sócrates, na presença avalizadora do líder laranja.
O ideal seria não haver trabalhadores, pensam eles.
E as pensões acumuladas, não seria de pagar em papel de jornal, dobradinho?
É tempo de perceber que estamos preparados para a ruptura e dizer basta. Todas as saídas para a rua são poucas, todas as greves e contestações são poucas. Entendamos isso como tolerâncias de ponto que se oferecem ao governo, aos governantes, aos patrões, aos políticos, à comunidade em geral e a cada um de nós em particular. Para grandes males só mesmo grandes remédios.
Hoje 1º e Maio, dia do trabalhador, estarei em Lisboa, SIM!
Maria, estou no Alentejo, mas também vou para a rua.
Carlos, hoje tinha agendado ir com um grupo a Fátima mas não faz sentido. Percorrer do Martim Moniz à Alameda, é aqui que descubro a alegria e exigência de ser católica…
Luís, essa de pagar em papel de jornal até que não era má ideia… assim deixava de haver sobras e até se criavam alguns postos de trabalho (nos “dobradinhos” e distribuição personalizada)