Prioridade para o mar: Exploração energética

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Devem ser definidas áreas com potêncial de exploração energética (de recursos fósseis e renováveis) e biotecnológica e criados centros de investigação.
Avançar com as tecnologias já disponíveis de aproveitamento do vento em off shore e da energia das ondas. O nosso mar tem áreas de grande potencial quer de vento quer da ondas, e há vários projectos e investidores que já mostraram o seu interesse.
Acresce que com esta energia limpa e inesgotável vai ser possível avançar com a dessalinização da água do mar e tornar esta tecnologia viável economicamente.
Toda a água consumida em Porto Santo já provém do mar e no futuro esta oportunidade, com a escassez de água, que é certa, pode tornar o país altamente competitivo.
INVESTIGAÇÂO APLICADA – são sugeridas a integração de linhas de investigação aplicadas, a criação de uma base de apoio à investigação oceonográfica no Atlântico, parcerias internacionais na área das pilhas de combustível e promoção da certificação de escolas de formação profissional.

R. Luciano Cordeiro (2): Lisboa Arruinada


Mais um prédio a aguardar a destruição. Situa-se Situa-se na R. Luciano Cordeiro, à Duque de Loulé e é um típico exemplar daquilo a que se chamava “prédio de rendimento”, próprio do final da Monarquia Constitucional. Os vizinhos informam que pertence ao sr. Belmiro de Azevedo. A ser verdade e conhecendo as características das construções pela SONAE apadrinhadas, sabemos bem o que poderá crescer naquele terreno. Mais uma infâmia.

Onde Manuel José de Jesus é mais famoso que José Mourinho


“De onde és?”. A pergunta, em inglês ou num surpreendente espanhol, era normal. É daquelas interrogações que qualquer turista, visitante ou viajante é contemplado pelos anfitriões no momento do primeiro contacto. “De Portugal.”, respondia. “Portugal…?, Manuel Joséeee”. A reacção era imediata e quase sempre a mesma. Por vezes com algumas variantes, quase tanto como a qualidade do inglês de cada interlocutor, como “Ah, conheces Manuel José. Muito bom treinador”.

De vez em quando, um ou outro avançava com o nome de José Mourinho, o segundo mais citado, Cristiano Ronaldo, o terceiro, e Figo, para os de memória mais longa. Mas Manuel José é que era.

O homem deixou marcas no Al Ahly, clube no qual ganhou três campeonatos do Egipto, quatro Ligas dos Campeões Africanos, duas Supertaças de África e duas Supertaças do Egipto. Também deixou saudades. Os adeptos do mais popular clube do país, cujo nome significa O Nacional, gostavam que voltasse. É certo que o clube continua a dominar no país e voltará a ser campeão este ano, mas os adeptos sentem saudades do bom futebol que a equipa jogava e sobretudo querem regressar aos tempos das quatro finais africanas dos campeões, com três triunfos.
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Inês de Medeiros para primeira ministra!

Tal como os últimos primeiros ministros Durão, Santana e Sócrates, Inês de Medeiros também é perita a exigir uma coisa coisa e o seu contrário, especialista a dizer agora uma coisa e desdizê-la a seguir, a trocar princípios por circunstâncias, a ser incoerente nas suas lutas e reivindicações.

Inês não teve visão de futuro e foi atropelada por este, não tem postura de estado, confunde interesse pessoal com erário público. Inês de Medeiros brinca com a política e levanta tempestades em copos de água.

Inês de Medeiros faz o país perder tempo a debater questões acessórias e levanta querelas das quais desiste a seguir. É determinada a mudar de rumo depois de o ter imposto. Reúne todas as condições para ser primeira ministra de Portugal.

A agressão de Luisão ao público (Sumaríssimo já!)


O vídeo está no site da RTP e é elucidativo: Luisão agride o público com um objecto durante o intervalo do Porto – Benfica.
A lei é clara. Por muito menos, Hulk esteve suspenso durante vários meses.
Sumaríssimo, já!

Portugal e Grécia, ai dos vencidos!

A Grécia vai receber uma ajuda de 110 mil milhões de euros a par com medidas  de austeridade que já estão a trazer para as ruas convulsões sociais. Neste pacote, entra Portugal com 2064 milhões de euros, a pagar nos próximos três anos.

Os restantes 80% dos 110 mil milhões de euros serão assegurados por acordos bilaterais dos países do euro. Estes empréstimos serão remunerados a uma taxa média de 5%, o que nos leva a esta questão que faz toda a diferença. Portugal, após a recente classificação no raking financeiro internacional, paga os seus empréstimos a 6%, os restantes países pagam os seus empréstimos a 3%!

Isto é, Portugal e a Grécia perdem, pagando taxas de juros mais altas do que a dos restantes países ! Os ricos ganham 2%, mas a verdade é que se não fossem competentes não eram países ricos!

Foi-se embora em boa hora


Para D. Regina Dias

Muito falamos, pouco de nós. Empresto a minha vida e mãe, para homenagem a si.

Não importa a idade. Fazem falta. Lembramo-las. Rezamos por elas porque já não estão connosco, embora sintamos a sua presença. Como é público, eu não sou crente, mas a minha mãe era imensa na sua beatitude, por isso, em sua honra, no denominado dia da Mãe, mandamos rezar uma Missa pela sua alma. E sentimos, em silêncio, com respeito que ela nos acompanha. [Read more…]

Um Chalezinho no Cacém

É o meu sonho de infância, um chalezinho no Cacém (também pode ser em Agualva, não sou esquisito).

O tempo, maduros!

Apetece-me hoje parafrasear, ante a medioridade triunfante e os sentimentos menores que se destilam um pouco por toda a parte, o grande Mário de Andrade que foi grande na outra riba do Atlântico e tão mal conhecido é entre nós.
 
De Mário de Andrade:

“O valoroso tempo maduro”
“Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado que futuro.
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturas.
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O ideal seria Jardim escrever em vez falar

As imagens de marca de Alberto João Jardim residem, em parte, no destempero e na truculenta linguagem utilizada. Um incontido verbalismo, onde o insulto é frequente, serve de arma violenta do Presidente do Governo Regional da Madeira para alvejar adversários políticos ou companheiros de partido. Outro hábito seu, diga-se, é a flagrante contradição de, a posteriori, se converter por vezes em figura de ridícula submissão a quem, antes, atingira com epítetos e discursos grosseiros; é o caso do ‘Sr. Silva’ em relação ao PR e da ridícula cena das mãos postas, de devoto pecador arrependido, diante de José Sócrates.

Por inexplicável impulso e certa curiosidade, li o artigo de opinião intitulado  «UE acelerou demasiado o processo de construção» em TVI24 e confesso o meu espanto. É marcado por ideias consistentes e de bom senso, inimagináveis, talvez por preconceito meu, em Alberto João Jardim.  

Com a surpresa suscitada, inferi: ‘o ideal seria Jardim escrever em vez de falar’ – falar só nos desfiles festivos, mascarado ou em cuecas, euforicamente limitado à euforia funchalense.  

Obras públicas – aliança Sócrates / PCP

A guerra dentro do governo já é mais que evidente. Sócrates responde a Cavaco Silva e põe o ministro das obras públicas a responder a Teixeira dos Santos. A causa são, evidentemente, as obras públicas ! Sócrates acha que recuar, ou pelo menos adiar as obras públicas para melhores tempos, dá uma imagem de fraqueza. Pelo contrário, na presente situação, esta obsessão pelas obras públicas (TGV, Aeroporto e Ponte) levanta sérias e legitimas suspeitas. O que aproveita Sócrates, contra todas as opiniões e evidências, levar estes projectos ao ponto de não retorno?

Claro que Teixeira dos Santos, que faz as contas e que ouve as entidades financeiras da UE, sabe que esta obsessão não tem pernas para andar, ninguem vai emprestar dinheiro para obras faraónicas, a não ser a taxas de juro elevadíssimas que o país não tem como pagar. Quem vai continuar a engolir “sapos”?

João Cravinho, lá de Londres já veio apoiar Teixeira dos Santos e, Passos Coelho, espera que mais vozes se juntem no apoio ao ministro das Finanças, É que as contas ,para ajudar Portugal, apontam para 13 mil milhões de Euros o que corresponde a 8.1% do PIB e a cerca de 11% da dívida pública. Se lhe acrescentarmos, em contas redondas, mais 3.3 mil milhões para o Aeroporto, 1.8 mil milhões para a Ponte e o TGV até ao Poceirão e uns 7 mil milhões para o resto do TGV e, já agora, a autoestrada consignada há dias à Motta-Engil de 1,42 mil milhões, fica a dúvida legítima.

O que fará mover Sócrates para deixar o país numa situação miserável desde que  as obras públicas atinjam o ponto de não retorno? Porque o que faz correr o PCP,  apoiar as grandes obras públicas, é a existência de um Estado que tudo constrói, tudo controla, tudo pode.

Mas esses, os comunistas, não enganam ninguem! Sabe-se ao que vêm!