el combate naval de Iquique

Monumento a los héroes navales de la Guerra Del Pacífico,1879-1886, Perú y Bol+ivia contra Chile

Me es casi imposible, como se dice en el Castellano de Chile, no escribir algunas palabras de honra a los que supieron defender la honra de la República de Chile que durante los finales del Siglo XIX, vivía en paz y harmonía. Excepto, como tengo relatado en otros textos, los desacuerdos entre partidos políticos, desde el día de la Independencia de Chile, que se conmemora el 18 de Septiembre, desde el año 1810. Ese fue el día en que la independencia de la corona de España comenzó, cuan el Rey Borbón Fernando VII fue substituido por el hermano de Napoleón Bonaparte, José, que no sabía gobernar. Como sabemos ya por otros ensayos míos, el representante de la Corona convocó a una reunión de notables, dijo: en España no hay Rey, no tengo a quién representar: os entrego el bastón y el mando. Los notables eligieron al ya muy anciano Conde de la Conquista, Mateo de Toro y Zambrano, como Gobernador de un Chile libre. Las escaramuzas por el poder comenzaron, la familia Carrera organizó el primer golpe de estado, derrocaron al Conde, que se fue a su casa a morir. [Read more…]

José Garcia Domingues

Realizou-se hoje em Silves uma sessão de homenagem ao Dr. José Domingos Garcia Domingues, considerado o maior arabista português do século XX,  na altura em que se comemora o centésimo aniversário do seu nascimento.

A sessão, organizada pelo Centro de Estudos Luso-Árabes de Silves (CELAS), contou com a presença de três palestrantes, o Prof. Dr. António Rei, o Prof. Dr. António Dias Farinha e o Dr. Adalberto Alves, que evocaram a grande figura que foi Garcia Domingues e o contributo que deu para o conhecimento da história Luso-Árabe.

Durante a sessão foi lançada a segunda edição da sua obra “História Luso-Árabe”, em cuja introdução escreve o Dr. Adalberto Alves:

“Se não vivêssemos, actualmente, num tempo de total abastardamento ético, político, cultural e social, certamente que Garcia Domingues teria homenagens a nível nacional, como era seu direito e nosso dever.”

Já não há duros

Já todos lhe conheciam a língua mordaz, o comentário implacável, a resposta avinagrada. À sua mesa ninguém se sentaria; respeitosos acenos de cabeça e até mais logo.

Ágil no raciocínio, lúcido na análise, desapiedado das fraquezas alheias, um duro à moda antiga.

Sentei-me a medo à sua frente, sabendo que corria o risco de ser tida por adversária e desencadear um combate que eu não queria travar.

Que diabo, tinha de me tocar aturar este gajo, um tipo insuportável.

Puxei a cadeira para a frente, endireitei as costas e olhei-o de frente.

E vi-lhe a camisola de lã, pontuada de borboto, a barriga bojuda que a camisola não escondia, o gesto tenso do pescoço, uma incomodidade mal disfarçada que o fazia baixar o olhar. E as mãos, essas mãos gordas e brancas, mãos sapudas, de avozinha, mãos de um homem por quem as mulheres sentem ternura mas não desejo.

As mãos de um homem que ama em silêncio a mesma mulher há muitos anos e nunca lhe dirá nada.  E passa as noites em claro, a censurar-se pelo que disse e pelo que não disse.  E se levanta, já a manhã vai alta, para diluir em sarcasmo o nó de angústia das madrugadas.

Às vezes é assim que se faz um amigo.

Mirandela – Matcho Transmontano – a Bruna que se acautele!

Em Mirandela existem alguns blogues interessantes, como A RESSACA, e A MOCA de SANTO HILÁRIO, mas o que verdadeiramente me admira é o MATCHO TRANSMONTANO. Como é que este blogue convive com a Mirandela que afasta e despede a professora?

Não deveria o Matcho estar já a liderar uma contestação generalizada contra o Presidente da Câmara e a sua vereadora? Exigir a integração da Bruna junto dos alunos?

O que até aqui se viu em alguns blogues locais foi uma triste imagem do matcho transmontano! Será o verdadeiro Matcho Transmontano capaz de de dar a volta por cima?

De Bangkok

Bem ao contrário daquilo que se quis fazer crer, o golpe de Estado que anteontem chegou ao fim, tinha contornos muito mais escusos do que a eterna luta entre “ricos e pobres”. Financiado por um conglomerado capitaneado pelo bilionário Thaksin, o chamado movimento “red” constituiu uma frente de descontentes. Se existiam grupos que realmente pugnavam por mais reformas democráticas – aliás em acelerado curso pelo moderado governo de Abhisit -, outros tinham como principal móbil, a garantia dos seus direitos de cacicagem local. De facto, durante o consulado de Thaksin, procedeu-se a um extensivo plano de consolidação de um poder pessoal que encontrava ramificações nas elites empresariais provinciais. Paradoxalmente, contaram com a colaboração do ultra-minoritário e há muito amodorrado PC Tailandês, um braço maoísta local. Precisamente seria este reduzido grupo de uma grande solidez ideológica e capaz de organizar as milícias bem armadas e treinadas à maneira dos Vietcong, quem acabaria por ditar a evolução dos acontecimentos. O fim da ocupação da capital tailandesa, era nada mais, senão a queda do regime e a nepalização do país, na senda daquilo que a China e os seus aliados de Wall Street têm promovido por toda a região. É uma luta de interesses geoestratégicos, precisamente no momento em que tomado o Nepal, controlando o Laos, influenciando fortemente o Camboja e a Birmânia, falta à China o controlo da passagem entre o Índico e o Pacífico. Neste momento, está aberta a passagem para a Índia, controlando o exército chinês as alturas dos Himalaias as nascentes dos grandes rios que nascendo nessa cordilheira, desaguam no Golfo do Sião, no Pacífico ocidental e no Índico. Pequim pode utilizar a água como garrote imposto aos países seus vizinhos.

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Hoje há cinema

Johnny Guitar, às 23h, na RTP2.  Um quarto de hora antes João Bénard da Costa explica porque foi este o filme da sua vida. Da minha não é o, mas faz parte. E se não faz parte da sua experimente. Não dói nada.

O Blogue mais português de Portugal é????

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O que move Mota Amaral?

As famosas transcrições de escutas foram autorizadas por um Juiz e feitas no âmbito de um processo a correr no Ministério Público. Foram remetidas, a pedido da Comissão de Deputados, para serem parte integrante das audições que estão a ser efectuadas ao caso PT/TVI.

Não se trata de um qualquer imbecil que se lembrou de tomar estas decisões. Trata-se de um magistrado que , inclusivé, pergunta ao PGR se pode ou não enviar o material pedido e o PGR responde que essa decisão é da sua competência, do Juiz de Aveiro. E, mais, está junto ao processo um extenso parecer jurídico a confirmar que não há qualquer impedimento constitucional para que o material não seja tido em conta.

Dois deputados ficam a conhecer o material em segredo de Justiça e um deles classifica-o de “avassalador” para o conhecimento da verdade! No mesmo dia Passos Coelho afirma, publicamente, que se a Comissão chegar à conclusão que o Governo andou metido em trapalhadas para “controlo” da comunicação social, então deixará de ter condições para governar.

Todos sabemos que o governo não tem saída digna. Não pode fechar o país, não pode demitir-se e as notícias serão cada vez piores. Tambem ninguem quer governar nestas condições!

Há, pois, que tentar perceber o que se passa com Passos Coelho. Não pode ajudar o  país na economia e, ao mesmo tempo, derrubar o governo. A apresentação da Moção de Censura pode ler-se à mesma luz. O PCP e o BE sabem que não derrubam o governo e o PSD vai abster-se .

Mota Amaral, pode fazer da matéria em segredo de justiça uma interpretação conforme as necessidades da estratégia seguida. Sócrates vai continuar a estar sob fogo!

Não se contava (eu não contava) era que Zapatero desse o golpe de misericórdia  na credibilidade do primeiro ministro, adiando o TGV!

É rápido demais para Passos Coelho chegar ao governo?

Vuvuzela, vai chatear outro, pa!

vuvuzela_2105

Peço desculpa pela interrupção. Apetece-me dizer que ainda o Mundial não chegou ao adro e já estou com a merda da Vuvuzela pelos cabelos! Sou um tinhoso, eu sei, mas aquela coisa dá-me cabo dos nervos. E dos ouvidos. E não se pode extremina-la?

Museu Ferroviário – Lousado 2

Lousado

Rock in Douro!

O Rock in Rio entra-me pela janela, é a música, o fogo de artificio, a barulheira de milhares de gargantas que gritam e cantam. Dormir nem pensar, e mesmo que adormeça o fogo de artificio uma e outra vez a arrebentar, acorda qualquer consciência em paz. Que fazer? Não posso mudar de casa, fechar as janelas não chega…

Na última vez fui para a Costa da Caparica, silêncio no pinhal, jantar na praia e passear à beira-mar, mas ao fim de um dia já sofria de saudades da Guerra Junqueira, silêncio a mais e amigos a menos. Que fazer?

Este ano alguem teve a magnifica ideia de arranjar um programa no Douro, suficientemente longe para não ouvir o fogo de artificio e com amigos suficientes para não ter saudades.

O Aventar (parte dele) vai refugiar-se no magnifico Douro, na paisagem sem igual, no tinto de ressuscitar um morto e na comida única (levo  Chalitron para a digestão.). E vou de comboio para apreciar a paisagem.

Quando voltar o Rock in Rio já não está em Lisboa, mas se estiver vou para a Costa. Só para dormir mas vou!