Ser homossexual é pecado

A entrevista da qual retiro estes excertos saiu no caderno 2 do Público há umas semanas atrás. Os entrevistados são dois jovens cristãos, um adventista e um baptista. Sobre o casamento «gay» e a homossexualidade em geral, têm as opiniões que se seguem:

«O termo casamento pode ser desnecessário».

«Biblicamente, [a homossexualidade] é um pecado, como a hipocrisia e a gula. Não há pecados maiores e menores. E se ouvir dizer que não é pecado saio da Igreja.»

«Estou de acordo com as regras. Claro que não há uma Igreja perfeita. Perfeito é Deus. [E a homossexualidade] é abominável aos olhos de Deus.»

«Não podemos ir tão longe [ter pastores homossexuais]. Porque é um exemplo para a sociedade.

«A partir do momento em que o pecado entra no mundo há um desvio do plano de Deus. A homossexualidade tem de ser sempre um desvio do plano de Deus. Aceito e respeito que a Igreja não pode aceitar a homossexualidade, como não pode aceitar cobiça e roubo. A Igreja tem de ser o garante do normativo e não concebo que aceite qualquer um destes fenómenos.»

«Sei que não foi a vontade de Deus quando criou o homem que ele fosse homossexual.»

«Deus é perfeito, não falha. Deus cria e o homem vai degenerando.»

«Acreditamos que Jesus Cristo voltará para nos salvar do pecado. [Se Cristo vier a homossexualidade acaba], como todos os outros pecados.»

«Preferia que o termo fosse união de facto. Casamento não, porque é uma instituição divina.» [Read more…]

José Mourinho nu em Madrid…

…era capaz de encantar muita(o)s fãs.

Basta-lhe seguir os passos de Maradona e vê-lo-emos em pelota na Praça de Cibeles festejando títulos.

Já se Carlos Queirós prometer despir-se e desfilar nu no Rossio, deixo aqui um aviso: mal por mal, prefiro que Portugal não seja campeão. Livra!

Carlos Queiroz ao retardador

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Não sou daqueles que está sempre à espreita de uma oportunidade para zurzir Carlos Queiroz. Até simpatizo com o professor, embora preferisse outro para a função. O que não percebo é que, depois de vários dias de treinos e um jogo de preparação, o seleccionador entenda que “só agora” é que o estágio vai começar.

Percebo o que pretende dizer. Agora tem todos os jogadores às suas ordens, não há mais chegadas às pinguinhas e este é o tempo de afinar técnicas e tácticas. E ainda faltam 20 dias para o primeiro embate.

A questão que estas declarações de Queiroz me deixam é apenas uma: se é assim, que raio andaram os rapazes a fazer na Covilhã nos últimos dias?

A expectativa nacional em redor da selecção não é, vá lá, muito positiva. Quando muito espera-se que passe a primeira fase. Os problemas com os adeptos no estágio serrano, a quase inacreditável má imprensa que Queiroz vai tendo, ao contrário do devoto de Nossa Senhora do Caravaggio, tudo isso contribui para a descida da temperatura.

Com a inabilidade destas declarações, Queiroz só ajuda os detractores e retira ganas aos verdadeiros adeptos da selecção.

Todo um tratado:

  • Despacho n.º 8346/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Requisita à empresa Deloitte & Touche, Lda., António José Oliveira Figueira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

  • Despacho n.º 8347/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Requisita à Associação dos Bombeiros Voluntários de Colares Rui Manuel Alves Pereira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

  • Despacho n.º 8348/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Requisita ao Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Hotelaria e Serviços (UGT) Vítor Manuel Gomes Martins Marques Ferreira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

  • Despacho n.º 8349/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Augusto Lopes de Andrade para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

  • Despacho n.º 8350/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Requisita à empresa Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A.,Arnaldo de Oliveira Ferreira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

  • Despacho n.º 8351/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Designa o assistente operacional Jorge Martins Morais da Secretaria-Geral do Ministério da Cultura, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

  • Despacho n.º 8352/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Designa o assistente operacional Jorge Orlando Duarte Vouga do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I. P., para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

  • Despacho n.º 8353/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Jorge Henrique dos Santos Teixeira da Cunha para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

  • Despacho n.º 8354/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Designa a agente principal da Polícia de Segurança Pública Liliana de Brito para exercer funções de apoio administrativo no Gabinete do Primeiro-Ministro

  • Despacho n.º 8355/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública José Duarte Barroca Delgado para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

  • Despacho n.º 8356/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Manuel Benjamim Pereira Martinho para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

  • Despacho n.º 8357/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Horácio Paulo Pereira Fernandes para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

  • Despacho n.º 8358/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral

Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Custódio Brissos Pinto para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

PECaminoso!

Aumentar os impostos sejam directos ou indirectos; retirar o 13º e 14º mês; aumentar os preços dos bens e serviços essenciais, como a água, electricidade, saúde, medicamentos, transportes, combustíveis, produtos alimentares, tudo tem a mesma finalidade: retirar dinheiro dos bolsos dos contribuintes.

Cortar na despesa seria eliminar serviços, fundações, funções inúteis que é o que há mais neste Estado rançoso e untuoso, cortar nas pensões acima de uma determinada verba, acabar com o multiemprego que é outra coisa que prolifera na função pública e nas empresas do Estado; cortar nas verbas afectas a despesas de representação ( os cartões de crédito usados sem limite ou mesmo com limite), viagens ( no orçamento deste ano na rubrica “deslocações” dos senhores deputados há um aumento de 25%); cortar nos fornecimentos, papel, tinta, luz, água, aquecimento, ar condicionado; nos motoristas, nas secretárias, e nos contínuos, redireccionando-os  para onde façam falta.

Os automóveis de alta cilindrada às dúzias nos ministérios, cada ministro ou secretário de Estado tem dois ou três, nas direcções-gerais, juntando-as entre as que fornecem “meios” e as que realizam “fins”, por exemplo, juntar secretarias-gerais, recursos humanos, finanças, informática, compras,, consultores, juristas , economistas, engenheiros e outros; e “os fins” as que fornecem serviços directamente ao cidadão.

Extinguir as milhentas “comissões” que só servem para pagar “senhas de presença” e que andam em roda livre, não apresentando qualquer resultado, como se viu agora com a “comissão das contrapartidas dos submarinos”, a verba que lhe foi atribuída esgotava-se nos vencimentos dos três administradores, nada fizeram, nada apresentaram, nada detectaram…

A salvação está nas PMEs exportadoras…

A EDP, a Galp, a CGD, os bancos, os centros comerciais, a TMN, a Refer, a Rave, as autoestradas, as pontes, o TGV, o aeroporto, as milhentas empresas que absorvem as mais valias do nosso trabalho, que não saem da órbita do Estado com boys e girls, as construtoras que apresentam milhões de lucros todos os meses, todas estas empresas não são chamadas quando toca o sinal de alerta!

São as PMEs que representam 80% do emprego e 70% do PIB que ninguem conhece, que não fazem primeiras páginas, que não vão ao Prós e Contras, essas, são as chamadas. Não pertencem ao PSI 20, nem frequentam os corredores do poder, labutam e operam em mercados altamente concorrênciais, onde ganha quem tem mérito, qualidade e preço competitivo. Estes empresários metem lá o seu dinheiro, muitas vezes garantindo empréstimos bancários com a propriedade da família, arriscando, persistindo…

Mas os melhores CEOs do Mundo estão nas grandes empresas de rendimento garantido, em monopólio ou perto disso, apoiados pelas “golden-shares” do Estado, onde trabalham os filhos e os netos de tudo o que é político ou que já foi, ganhando o que nunca ganhariam se estivessem num mercado livre.

Enquanto os portugueses não perceberem esta ganância, e andarem convencidos que estas empresas que vivem à custa do Estado e em condições particulares de “posição dominante”, são a chave do problema, nunca saíremos desta economia moribunda que não cria riqueza e que arrasta tantos cidadãos para a miséria. Sem aumentar a produtividade nem as contas públicas no “são” nos safam! Sem criar riqueza como pagamos as dívidas?

A prioridade são as empresas exportadoras que tambem substituem importações, que vendem valor acrescentado, que se dedicam a actividades onde o país tem vantagens competitivas. Peter Drucker, o célebre guru da gestão das empresas já cá fez um estudo a dizer tudo isto. Apontou as actividades a apoiar pelo Estado e os “clusteres” a desenvolver.

Mas, ao contrário, nos últimos trinta anos só ouvimos os políticos a defenderem as grandes obras públicas! Porque será?

As Estradas

Perspectivas a debater no seio da sociedade portuguesa no particular da gestão da água e da consideração devida ao consumidor, centro de imputação de direitos

PREÇO:
1.      Como é composto o preço da água que consumimos?
1.1. No preço – porque não haver para as moradias que têm jardins um preço para o consumo doméstico e outro para o consumo do jardim (piscinas excluídas)?

DESPERDÍCIOS:
2. Os desperdícios na cadeia de distribuição:
2.1. Em quanto montam? Na rede primária – da fonte até ao local da distribuição: 30%, 40% 60% ou mais?
2.2. Em  quanto montam? Na rede secundária – da distribuição local (rupturas, assistência técnica, desvios) : 30%, 40% 60% ou mais?
2.3. Que valores atingem na utilização pública – regas de praças, jardins, rotundas, etc… com água a jorrar livremente para os passeios, aspersores a regar a rua, quando deviam estar a regar a relva, etc…?
2.4. Que valores se apresentam  para as novas construções – como é pago, como é consumido, etc…?

OBRIGATORIEDADE DA LIGAÇÃO À REDE PÚBLICA E SUSPENSÃO DE FORNECIMENTO:

3.      Há obrigatoriedade de conexão à rede pública. Então como se define o corte unilateral da empresa concessionária ao consumidor? Se é obrigatório, não pode haver exclusões! Qual o regime de exclusões e até onde vai a competência dos concessionários? Onde começa o público e acaba o privado?

PRIVATIZAÇÃO DA GESTÃO E INTERESSE PÚBLICO:
4.      Como são atribuídas as concessões? O regime da privatização da gestão. Como é feita o controle da prestação do serviço das concessionárias? As concessões podem ser revogadas por inadequação manifesta aos devers a que se adscrevem as concessionárias?

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A Justiça em Portugal – Os Comediantes de Negro

Les Comédiens

A justiça é um sector de graves ineficiências. Do Ministério Público aos Tribunais de diversos tipos e hierarquias, as regras, as leis e o funcionamento constituem fonte de inaceitáveis passividades e complacências. Os poderosos, grandes empresários ou políticos, são os primeiros beneficiários da ‘Torre de Babel’ do sistema de justiça português.

Além dos autoproclamados brandos costumes, somos o País das inexpugnáveis elites no poder, e na justiça em particular; elites tão inamovíveis, quanto um gigantesco bloco de mármore que, apenas à força de ser retalhado, se converte em peças dispersáveis. Todavia, a nossa incapacidade para retalhar as elites é congénita. Assim, a pesadíssima magistratura, ano após ano, lá vai permanecendo igual a si própria, aqui e acolá semelhante a uma máquina de museu, apetrechada de peças bastante truncadas.

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