Proposta
Bangkok: as provas esmagadoras
Video dedicado aos politicamente correctos do costume.Ainda têm dúvidas, então vejam com atenção e leiam a tradução para inglês. Imaginem discursos destes no Rossio, na Trafalgar Square, Praça Vermelha, Tiergarten ou La Concorde… Thaksin, Nattawut Saikua e o pérfido “Dr.Weng” estão em muito maus lençóis.
Nos EUA, Rússia, China, Irão, a pena seria capital. Na maioria dos países da cretina e inconsciente “União Europeia”, a prisão perpétua seria implacavelmente aplicada. Sem hesitações.
A culpa é do Sócrates
Estou a escrever este post nos Moinhos da Tia Antoninha, espaço de turismo rural de grande aprazibilidade em Leomil – Moimenta da Beira, em pleno retiro espiritual dos autores do Aventar.
A noite ontem correu mal, apesar do excelente jantarno palacete do passista da casa. O carro avariou e não saiu mais do sítio às 2 da manhã. As placas de sinalização para Moimenta simplesmente não existiam. A rede de telemóvel era fraca, fraquinha…
Conferenciámos, os bloguistas presentes, e chegámos a uma conclusão. Como é óbvio, como tudo o que acontece neste país, a culpa é do Sócrates.
Pézinhos na terra – saídas políticas?
Não há em mais país nenhum da Europa uma esquerda, à esquerda do PS, que tenha o score eleitoral que ronde os 20%. E porquê? Porque quer o PCP quer o BE nunca estiveram no governo e sabem, que quando forem governo, desaparecem como desapareceram nos outros países europeus os partidos irmãos!
O PCP e o BE apresentam o discurso da “esquerda” solidária e anti-capitalista porque sabem que nunca terão oportunidade de a implementar. Sendo mais explícito: O PCP e o BE não querem ir para o governo! Isto é tão evidente, que na actual situação, o PS está em minoria e não conseguiu, nem sequer tentou “arrumar-se” à esquerda e, com isso, governar em maioria. Não é uma suposição, é uma evidência!
Mas em democracia podemos continuar a fazer de conta e a oferecer a Lua ao povo que, por enquanto, não paga imposto!
Uma maioria absoluta é “contra natura”. A democracia é por excelência discussão de ideias, ouvir, negociar, encontrar caminhos. Após a maioria absoluta de Sócrates e enquanto não nos esquecermos, mais ninguem terá maioria absoluta em eleições legais e democráticas. No resto dos países da Europa, onde as coisas funcionam e as pessoas são respeitadas, é assim. Na Espanha, em Portugal e na Grécia é que são precisas maiorias absolutas para o governo andar à rédea solta, com os resultados conhecidos. É bastante curioso!
Juntar os dois partidos dos “interesses” a governar é “pior a emenda que o soneto”, deixa de haver na oposição alternativas crediveis e a democracia não vive sem alternativas .Resta, pois, a maioria à direita!
É mau? Ao ponto a que chegou o Estado socialista que o PS, o BE e o PCP defendem, não é mau, temo mesmo que não haja outra solução. Mas a verdade é que não há alternativas credíveis. Pode ser bom perante o Estado gordo e ladrão que é o nosso, emagrecendo-o.
A culpa é da esquerda que em 30 anos nunca conseguiu entender-se, porque o PCP e o BE oferecem o que os portugueses rejeitam nas urnas, e não cedem no seu discurso em relação ao PS, inviabilizando uma solução sólida à esquerda! Uma solução liberal e social-democrata é uma solução na linha dos países europeus com melhor nível de vida.
Não vale a pena, pois, atirar as culpas próprias para cima dos outros. As coisas são como são!
Ontem à noite…quem diria!

(pormenor - adao cruz)
Ontem à noite…quem diria!
A poesia era o espaço entre a inocência e o dia, uma espécie de alforria e resgate da cidade, redimindo às portas da sorte o silêncio de mil noites. Vago sentimento de uma consciência acordada pelo gemido do vento, poesia real fundida e refundida, sensual e nua.
A vítima que há dentro de nós procura sempre o amor na oculta complexidade dos processos, na constante empatia do sofrimento. Nada mais relativo do que o sofrimento, movimento de tudo, senhor do silêncio vivo que arde dentro do poeta.
A poesia distorce a relação com a vida, abraça o sonho parasita do amor verdadeiro e cada um tem dos restos de si próprio a elegante ideia de uma identidade interior.
A poesia é assim!
Ontem à noite…quem diria!
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