Caldeirada de Merda à Carlos Santos

Destesta alguém? Quer impressionar idiotas? Convide-os para jantar e sirva-lhes uma Caldeirada de Merda à Carlos Santos. Mas atenção, com este prato só impressiona os convidados se estes tiverem um QI baixíssimo.

RECEITA

– Primeiro fale de si, apresente-se como sendo uma espécie de vítima arrependida que, no fundo, fundo, até é um gajo porreiro. Convidados com QI baixíssimo apreciam muito este ingrediente.

– Acrescente imediatamente um punhado de inimigos. Estes devem ser requentados e, de preferência, estarem-se a gagar para o cozinheiro. É um ingrediente aromático, funciona bem se não nos enganarmos na escolha e no QI dos convidados.

– Não deixe levantar fervura e junte um balde cheio de links (encontram-se facilmente no mercado) para tudo o que mexa. Exagere à vontade pois é conveniente que o sabor fique forte.

– Misture coisas que não tenham relação possível -pode sempre argumentar que um homem e uma galinha são a mesma coisa porque ambos têm unhas- e junte-lhes alhos e bugalhos. Remexa bem, mas também pode deixar agarrar ao fundo do tacho. Há quem prefira este sabor.

– Escandalize-se com vigor e atire meia dúzia de nomes para a fogueira. Bata bem.

– Pegue num bom molho de idiotices, descasque-as e junte-as umas atrás das outras. Ponha-as na panela e deixe ferver.

– Tempere tudo com a primeira merda que lhe venha à cabeça. Prove. Em faltando tempero, use qualquer outra merda que lhe venha à cabeça, junte-lhe também o resto das merdas que lhe venham à cabeça e mexa tudo. Tape o tacho.

– Enquanto a caldeirada está ao lume vá esfregando as mãos de contente a imaginar que vai enganar mais uns papalvos.

Emprate a Caldeirada de Merda à Carlos Santos numa travessa com títulos académicos para impressionar os convidados, regue com caldo de vaidadezinha ranhosa e sirva.

Experimente e verá que, junto de convivas de baixíssimo QI, é um sucesso. Sente-se à mesa e coma com eles. Impressione-os.

NOTA: Caso prefira experimentar esta receita confeccionada pelo seu famoso inventor, saiba que ela é prato-do-dia, sete dias por semana, no restaurante OS PENSAMENTOS PROFUNDOS DE UMA MINHOCA. Bom apetite.

Comments

  1. Luís Moreira says:

    Caldeirada com todos…

  2. Caro Pedro Correia. Só agora me apercebi do que se passa em relação à minha pessoa. E só agora reconheço que o teu post é uma obra de arte. A leitura deste post foi um verdadeiro momento de gozo. Um abraço

  3. Fui ao restaurante e só dei uma vista de olhos. Nunca vi restaurante com nome tão bem aplicado!

  4. Subscrevo!

  5. graça dias says:

    isto será apenas uma boa receita , tão nojeta e de tao baixo nivel.é inacreditavel, de tao mau gosto. mas para os que gostam é mesmo de aproveitar sr adao.

  6. Pedro says:

    Primeiro um conselhozinho, Graça Dias, siga os links antes de comentar.
    Segundo, siga os links e veja onde está o baixo nível, o mau gosto e o nojo.
    Terceiro, chama-se escárnio.

  7. Ao comentário Nº5
    É legítimo quebrar, ao menos uma vez, o meu total desprezo e a minha total indiferença em relação aos inteligentíssimos comentários desta senhora, apenas para lhe dizer que não se apoquente porque eu deixo-lhe a sobremesa.

  8. Mais um comentário ao comentário Nº5, e é o último. A autora do comentário sugeriu-me que comesse merda. Se volta a repetir uma insolência desta ordem, acautele-se porque lhe responderei à letra.

  9. o ruas says:

    De facto, esta receita lida seja la onde for, e para quem ande por estes meios (blogues) nem precisava de assinatura, só mesmo do Carlos Santos.
    Individuo sem carácter e de uma cobardia moral sem limites, os meus parabéns sr Adão Cruz, o sr retratou exactamente o estado mental da pessoazinha em causa.

  10. o ruas says:

    Peco desculpa pela troca de nomes no meu comentário anterior eu queria-me referir ao autor do post o sr A. Pedro Correia.

  11. Antau Niotosesva says:

    Há aqui uns gajos a escrever muito mal, pior ainda que o Ser Amargo, que fugiu de Portugal por caqusa de um subsecretário… Hehehe! Que justificação mais ridícula para um acto público de adesão a Espanha! Ou ainda não repararam que Ser Amargo escolheu as Canárias, objecto de disputa entre Portugal e Castela, que esta venceu graças (vá lá o diabo imaginá-las!) ao Papa. Ser Amargo era um espanhol, por causa de Pilar. Era costume que as mulheres adquirissem a nacionalidade dos maridos, agora são estes… Não admira que as últimas palavras do velho fossem: Pilar, segura-me a pila que quero mijar! E agora somos nós que pagamos as fraldas. Quando aos iberistas, acabei de atravessar a Espanha e gostei. Mas prefiro este lado da fronteira. E sou europeu, porque também fui à França, à Alemanha e à Bélgica. Uniões políticas iberistas quando se tem a UE são ridículas. E separatismos nortenhos só se explicam por falta de imaginação. Foi por isso talvez que, tendo nascido no Porto, escapei a tempo para Lisboa, bastião secular da nossa independência!

  12. Pedro says:

    Ainda que mal pergunte, o que é que a gente tem a ver com isso dos sítios onde foi ou diz ter ido? Se quer contar contar a sua vidinha e pseudo-acontecimentos, arranje um blogue, escreva uma peça, publique um livro, procure quem o ature, solicite ajuda ao sr. Carlos Santos.

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