Corrigenda: onde se lê FODA deve ler-se FADA.
Não é com prazer que digo isto, mas afigura-se-me que Carlos Santos ascendeu à liderança da UGT com um tom de ruptura que dá a entender querer converter a UGT numa CGTP B. O discurso do novo líder já se move pelas tóxicas águas enganosas do radicalismo populista de uma Esquerda desactualizada e nada nórdica na construção de acordos duradouros e robustos. Não se pense que o populismo seja uma maleita que acomete somente os líderes demagógicos e danosos dos governos ávidos que tivemos nos últimos 39 anos. Não. Pode ser um problema da linguagem sindical, especialmente quando pretende afirmar-se. A de Carlos Santos pretende ser mais radical que os radicais tradicionais.
Defender parlapatoriamente os trabalhadores, mas criar atrito negocial e todas as condições para a saída do Euro, para a turbulência dos mercados, para a irritação dos Poderes Globais que realmente põem e dispõem da nossa liberdade e democracia, da nossa soberania perdida porque sem dinheiro, esse é um caminho ínvio e que Carlos Santos, meu homónimo, não deveria trilhar. [Read more…]
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