Este gráfico baseia-se num que encontrei no Blasfémias ao qual adicionei alguns elementos (as escalas e o bloco azul) para evidenciar uma coisa simples: o 10.8% do mês de Junho não está à escala. Manipulação grosseira no telejornal estatal.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Este gráfico baseia-se num que encontrei no Blasfémias ao qual adicionei alguns elementos (as escalas e o bloco azul) para evidenciar uma coisa simples: o 10.8% do mês de Junho não está à escala. Manipulação grosseira no telejornal estatal.
A extrema-direita, querendo apresentar-se como antissistema, teima em ser o seu pior reflexo. Basta ver o caso de André Ventura, que passa a vida com o sistema na boca, mas também no bolso. Ou no bolso dele, do sistema. Do SL Benfica à CMTV, passando pela elite de milionários com quem se reúne e junto […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Vai-se a ver o Rendeiro foi morto numa “operação militar”.
Morrer num 13 de Maio é prenúncio de santidade. O meu oligarca é melhor que o teu!
Se abortar e fumar são direitos equiparáveis, então vou já à estação de serviço comprar três volumes de aborto.
Sérgio Conceição não quer *distrações. Contra tudo e contra todos.
Premiar a música portuguesa no Dia da Língua Portuguesa é ‘Top’
Disse alguém nos Prémios da Música Portuguesa.
Mais um oligarca russo que morreu. Andrei Krukovsky, diretor-geral do resort de ski de Krasnaya Polyana gerido pela Gazprom, morreu aos 37 anos após cair de um penhasco em Sochi. Circunstâncias do acidente ainda não são conhecidas.
Quem foi o comandante que abandonou o barco do Governo no mar das autárquicas?
implica a ilegitimidade do projeto. O Acordo Ortográfico de 1990, efectivamente, não existe.
Pode assistir em directo aqui à intervenção do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky via ARTV, o canal do Parlamento.
O respeitinho é muito bonito.
Paulo Núncio acha que o novo imposto sobre empresas com lucros “aleatórios e inesperados” corresponderá ao primeiro grande erro da nova governação socialista. Arre, Núncio, já ouviste falar da função de distribuição?
São a favor do cheque-ensino, querem introduzir o cheque-saúde, mas dizem que são contra a ideia liberal que o PS teve: o cheque-combustível. “Muita burocracia”, dizem.
Na verdade, não são contra. A Iniciativa Liberal só ficou chateada porque o Partido Socialista teve uma ideia liberal muito mais rápido que eles. Mas há que ver pelo lado racional: antes de existir IL, já o PS se tinha rendido ao neo-liberalismo.
A crónica de Daniel Oliveira na TSF é um excelente exercício que merece ser lido ou ouvido. Não estamos imunes a igual desfecho.
“Vladimir Putin terá de ser julgado por crimes de guerra, é inequívoco. Mas se quisermos fazer uma análise independente, realmente independente, então teremos de dizer que também George W. Bush terá de ser julgado por crimes de guerra, Tony Blair, etc, por causa da guerra no Iraque… e até em Portugal haverá quem possa ser julgado, por colaboração com os EUA.”
Anabela Alves, especialista em Direito Internacional, foi a primeira advogada a participar em julgamentos de crime de guerra no TPI, em entrevista ao Jornal de Notícias.
Então o Ventura leva um puxão de orelhas na Assembleia da República, e Rui Rio não teve o cuidado de suavizar a coisa?!
Obviamente não pode tratar-se de uma escala linear. Mas, a tratar-se de uma escala logarítmica, ela aparenta estar ao contrário para causar o efeito denunciado.
Tecnicamente só estaremos em condições de denunciar o alegado logro com um segundo gráfico. Teria algum interesse (puramente académico, que eu não desejo que isso aconteça) no próximo mês a taxa voltar a 10,9. Se a teoria da manipulação grosseira estiver correcta o jornalista colocará os valores com a mesma amplitude e os políticos irão desvalorizar com denodado empenho a mesmíssima décima que aqui está empolada.
Escala logarítmica 🙂 Muito bem apanhada.
Manipulação descaradíssima. Vá lá que o saloio é manso e abre o reto a todas as patacoadas que, como esta, lhes enfiam pela goela adentro todos os dias e a cada 4 anos volta a votar nos mesmos de sempre do seu clube de futebol– perdão! clube político favorito!
Uns desenham barras, outros escalas, outros acrescentaram legendas …. mas como trabalhar em grupo é complicado resultou nesta salganhada de gráfico
Se estivesse na escala logarítmica – penso eu -,a diferença teria de ser muito menor, pois o que se mede nesta escala é a variação percentual entre dois dados. Entre 10,8 e 10,9 por cento, a diferença percentual é mínima.
Já agora, seria relevante alguém de matemática esclaracer este assunto.
O João está certo.
A escala logarítmica justificar-se-ia neste caso hipotético: Imagine um país onde a taxa de desemprego fosse de 0,2% e o primeiro-ministro desse país tivesse conseguido a proeza de a ter baixado para 0,1%. Embora também se tratando de uma décima, aqui a redução foi para metade, o que lhe confere todo o direito 🙂 de sugerir aos jornalistas desse país para apresentarem duas barras em que uma tem metade da altura da outra.
Mas se os jornalistas quisessem apresentar no mesmo gráfico os dados de Portugal, então as duas barras 0,2% e 0,1% ficariam minúsculas ao pé dos 11% e passaria despercebido que houvera uma redução para metade. Solução: escala logarítmica. Mas neste caso, como o João bem diz, à medida que os valores aumentam a representação das diferenças teria de diminuir.
A título de curiosidade vou referir o trabalho do fisiólogo alemão Ernst Weber que formulou uma lei matemática destinada a medir a resposta humana a vários estímulos físicos (percepção do brilho de luz, do volume de som, da dor sentida em resposta a uma pressão física, etc) que tem precisamente um comportamento logarítmico, em que a resposta é proporcional não ao aumento absoluto, mas ao aumento relativo dos estímulos. Eu atrever-me-ia a generalizar a lei para a resposta que temos quando nos mexem no bolso em função do seu recheio e acredito que o povo não seja tão parvo como isso para comer estas patranhas.
Tem derivações interessantes a vossa abordagem. Para mim, vi a questão da escala logarítmica mais pelo seu potencial extravagante quando usada num gráfico “mainstream” do que pelo lado matemático da questão.
Agradeço ao Alfredo a sua exposição, que serviu para a minha clarificação sobre as diferenaças entre estas duas escalas gráficas.
Na realidade, quer tenha sido utilizada uma ou outra, os 10,8% aparecem damasiado distanciados dos 10,9%.