Este gráfico baseia-se num que encontrei no Blasfémias ao qual adicionei alguns elementos (as escalas e o bloco azul) para evidenciar uma coisa simples: o 10.8% do mês de Junho não está à escala. Manipulação grosseira no telejornal estatal.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Este gráfico baseia-se num que encontrei no Blasfémias ao qual adicionei alguns elementos (as escalas e o bloco azul) para evidenciar uma coisa simples: o 10.8% do mês de Junho não está à escala. Manipulação grosseira no telejornal estatal.
Foi enquanto lia uma compilação da correspondência entre dois autores que comecei a pensar: “Ah, bons tempos!”, o que nunca augura nada de bom, é certo. Mas reparem: a carta chegava, quase sempre a horas previsíveis, e podia ser aberta de imediato ou guardada para momento mais oportuno. Guardá-la podia ser, aliás, mais saboroso do […]
Fotografia: Sérgio Valente
O 1.º de Maio de 1974 na Avenida dos Aliados, na cidade do Porto.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
mais um excelente artigo de Teresa Violante, no Expresso, sobre as prioridades esquecidas de uma Europa à beira do precipício.
é ler o artigo de hoje da Carmo Afonso, no Público.
“Ponte Dona Antónia Ferreira“. Mas o nome que ganhou foi “Ponte da Ferreirinha“. “Vontade popular”? “Pela população”? Como diria Krugman, yuk-yuk-yuk, hahaha.
Foto: FMV, 26/05/2023
o centrão, lá como cá, é um viveiro de corruptos.
Uma sueca que grita muito voltou a vencer a Eurovisão. O Benfica vai ser campeão. Andam à procura de uma inglesa desaparecida há dezasseis anos. O Cavaco anda a balbuciar coisas de velho.
De repente, estamos em 2010.
Certificando-o judeu sefardita. Portugal tem produção em série, mas até nos EUA se safam em grande.
Mal Santana Lopes desse o flanco («a que eu tinha aventado…»), aproveitava-se e atacava-se: «Por falar em aventado, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Já tivemos populares a bater em gajos do PS. Já tivemos gajos do PS a ameaçar bater em populares. Parece-me óbvio que, mais tarde ou mais cedo, iríamos ver gajos do PS a bater em gajos do PS.
Parece que o ditado sempre fez sentido: quem se mete com o PS, (dá ou) leva!
«Ora bem, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Além do previsível sujeito nulo (“eu estou orgulhosa”), o verbo nulo (“eu estou orgulhosa”): “Orgulhosa de ser oradora portuguesa convidada”.
positiva e a *”inação do acionista” é extremamente negativa.
Com tanta crítica do PS ao PS, qualquer dia descobrimos que, afinal, o PS não teve culpa nenhuma nisto da TAP.
Hoje no JN, João Gonçalves, num artigo sobre a TAP (entre outros assuntos) cita Vasco Pulido Valente (em 2001).
“O PS no Estado é isto: uma trupe aventureira e esfomeada, que a seu belo prazer dispõe do património colectivo. No fundo, não se acha representante do povo, mas pura e simplesmente dona do País”.
E assim estamos.
foi o que fez Ricardo Paes Mamede. No Público.
Obviamente não pode tratar-se de uma escala linear. Mas, a tratar-se de uma escala logarítmica, ela aparenta estar ao contrário para causar o efeito denunciado.
Tecnicamente só estaremos em condições de denunciar o alegado logro com um segundo gráfico. Teria algum interesse (puramente académico, que eu não desejo que isso aconteça) no próximo mês a taxa voltar a 10,9. Se a teoria da manipulação grosseira estiver correcta o jornalista colocará os valores com a mesma amplitude e os políticos irão desvalorizar com denodado empenho a mesmíssima décima que aqui está empolada.
Escala logarítmica 🙂 Muito bem apanhada.
Manipulação descaradíssima. Vá lá que o saloio é manso e abre o reto a todas as patacoadas que, como esta, lhes enfiam pela goela adentro todos os dias e a cada 4 anos volta a votar nos mesmos de sempre do seu clube de futebol– perdão! clube político favorito!
Uns desenham barras, outros escalas, outros acrescentaram legendas …. mas como trabalhar em grupo é complicado resultou nesta salganhada de gráfico
Se estivesse na escala logarítmica – penso eu -,a diferença teria de ser muito menor, pois o que se mede nesta escala é a variação percentual entre dois dados. Entre 10,8 e 10,9 por cento, a diferença percentual é mínima.
Já agora, seria relevante alguém de matemática esclaracer este assunto.
O João está certo.
A escala logarítmica justificar-se-ia neste caso hipotético: Imagine um país onde a taxa de desemprego fosse de 0,2% e o primeiro-ministro desse país tivesse conseguido a proeza de a ter baixado para 0,1%. Embora também se tratando de uma décima, aqui a redução foi para metade, o que lhe confere todo o direito 🙂 de sugerir aos jornalistas desse país para apresentarem duas barras em que uma tem metade da altura da outra.
Mas se os jornalistas quisessem apresentar no mesmo gráfico os dados de Portugal, então as duas barras 0,2% e 0,1% ficariam minúsculas ao pé dos 11% e passaria despercebido que houvera uma redução para metade. Solução: escala logarítmica. Mas neste caso, como o João bem diz, à medida que os valores aumentam a representação das diferenças teria de diminuir.
A título de curiosidade vou referir o trabalho do fisiólogo alemão Ernst Weber que formulou uma lei matemática destinada a medir a resposta humana a vários estímulos físicos (percepção do brilho de luz, do volume de som, da dor sentida em resposta a uma pressão física, etc) que tem precisamente um comportamento logarítmico, em que a resposta é proporcional não ao aumento absoluto, mas ao aumento relativo dos estímulos. Eu atrever-me-ia a generalizar a lei para a resposta que temos quando nos mexem no bolso em função do seu recheio e acredito que o povo não seja tão parvo como isso para comer estas patranhas.
Tem derivações interessantes a vossa abordagem. Para mim, vi a questão da escala logarítmica mais pelo seu potencial extravagante quando usada num gráfico “mainstream” do que pelo lado matemático da questão.
Agradeço ao Alfredo a sua exposição, que serviu para a minha clarificação sobre as diferenaças entre estas duas escalas gráficas.
Na realidade, quer tenha sido utilizada uma ou outra, os 10,8% aparecem damasiado distanciados dos 10,9%.