Coitado do Fontes Pereira de Melo!

Lembram-se desta casa, situada na esquina da Av. Fontes Pereira de Melo com a António Augusto de Aguiar? Já não existe. Em três dias, os prestimosos demolidores fizeram um rápido trabalho e onde durante um século existiu esta construção, está hoje mais um buraco. Os responsáveis? Os senhores da famosa e impune parceria António Costa, Manuel Sande Salgado e um Zé “que faz falta”, enfim, a trupe do costume.

Pertencerá a nova construção – mais uma porcaria, podemos apostar- ao tal Fundo Imobiliário de “Reconversão” Urbana do BES? Se assim for, teremos uma vez mais a dupla prima Salgado BES + Salgado CML. Percebem?

O costume.

Sócrates: “Nunca me passou pela cabeça ir embora”

 À saída do debate da Assembleia da República, Sócrates afirmou: “nunca me passou pela cabeça ir embora”. Ouvi a afirmação, assim como havia registado dias antes as palavras do PM, em Nova Iorque, a garantir a demissão do seu governo, caso o OGE não fosse aprovado; e ainda idêntico aviso reiterado pelo Ministro da Presidência, Silva Pereira, em entrevista na RTP1.

Na altura, congeminei para mim próprio: “desta vez o g. deve estar a falar verdade e, se não houver orçamento aprovado, demite-se mesmo”. Hoje, com esta tirada de ‘nunca lhe ter passado pela cabeça ir embora’, fiquei ligeiramente confuso. Sim, porque Sócrates já nem sequer surpreende, neste tipo de coisas. Confirmou-se, uma vez mais, o hábito: ainda que pareça dizer a verdade, de Sócrates deve esperar-se sempre o contrário do que profere; a não ser quando fala de impostos e mesmo assim… cuidado, muito cuidado.

Deve-se desconfiar, em especial, nos momentos em que o nosso primeiro exibe aquele ar circunspecto de um estadista dos autênticos. Para já, é uma espécie em vias de extinção e Sócrates não integra essa categoria superior de políticos.  

Greve geral a 24 de Novembro?

Anda a CGTP a discutir a data, já que os motivos não merecem um segundo de reflexão. E mais uma vez se aponta para uma quarta-feira.

Se eu vou prescindir de um dia do meu salário, porque raio não posso ao menos usufruir de um fim-de-semana prolongado?

Porque os que não fazem greves vão mandar umas bocas? Mas a greve não é para quem a faz? Continuamos a dar ouvidos aos tolos?

Haja pachorra.

Também eu, renuncio

  • Renuncio a boa parte dos institutos públicos criados com o propósito de me servir;
  • Renuncio à maior parte das fundações públicas, privadas e àquelas que não se sabe se são públicas se privadas, mas generosamente alimentadas para meu proveito, com dinheiros públicos;
  • Renuncio ao serviço público de televisão e aceito, contrariado, assistir às mesmas sessões de publicidade na RTP, agora nas mãos de um qualquer grupo privado;

Mais no 4R. Renuncie também!

O mentiroso compulsivo


Novembro de 2009


Maio de 2010
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Revolta Total

Portugal está à beira do caos. O país pode paralisar com greves e outras formas de protesto. Os portugueses estão revoltados e exigem mudanças.

Sou um mau político, admite Sócrates…

pela primeira vez…

Estas medidas só são tomadas quando um político entende em consciência que não há nenhuma outra alternativa. Foi essa a conclusão a que cheguei agora e não em maio

…um mau analista…

a economia portuguesa estava a recuperar — como ainda está a recuperar, porque apresentámos já crescimento económico este ano. Ora, era muito importante que nenhuma medida pudesse afetar esse crescimento económico de forma intensa.

…um lírico…

Em 2011, Portugal tem pela frente um dos mais sérios e exigentes esforços orçamentais pela frente, já que precisamos de reduzir o nosso défice de 7,3 por cento para 4,6 por cento

…um otimista patológico (vá lá, sejam simpáticos, não me chamem mentiroso compulsivo)…

No final de 2011, pretendemos ter o mesmo nível de défice que a Alemanha prevê para nos afastarmos em definitivo do conjunto dos países muito afetados pelos mercados financeiros. É essa a razão que nos leva agora a tomar estas medidas.

…tenho a consciência tranquila (na verdade, sinto alguma vaidade pelo trabalho feito)…

…até porque tenho feito um esforço para melhorar o meu cúrriculo académico. O próximo, por exemplo, vai dar-me como catedrático em Harvard, razão pela qual já comecei a treinar o meu inglês.

para os amigos que se importam comigo

mãos amigas

..para a minha  Graça Pimentel, que tem tomado especial conta  de mim….

A lista de pessoas que denominamos amigos parece-me que deve ser muito curta. Se assim não for, ficamos desiludidos quando, nos dias de mais urgência por causa de doença ou de solidão emotiva, essas pessoas não se lembram de nós. Defini amigo pela negativa no meu ensaio de 28 de Setembro último. Até acabar na parte positiva, na frase em que digo: Os amigos são os que não nos conhecem e, no entanto se interessam por nós. Os que nos acompanham sem pedir nada em troca. Eis porque prefiro esta definição: esse que vem do latim, latim amicus: adj. s. m.

que ou quem sente amizade porque está ligado por uma afeição recíproca = companheiro ≠ inimigo. Que ou quem está em boas relações com outrem ≠ inimigo, que ou quem se interessa por algo ou é defensor de algo (ex.: amigo dos animais). Como os do Aventar, que sem nunca me terem visto nem em fotos, são capazes de enviar mensagens de ânimo para arrebitar-nos.

No entanto, podemos parecer injustos. Deve haver muitas pessoas que nos fazem bem e não o divulgam. Agem em silêncio a nosso favor, mas não divulgam o bem que nos fazem entre outras pessoas. Eu diria que agem em silêncio, apesar o nosso reclamar

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Exposição de Fotografias de Vermoim – MAIA (3)

Portugal: o país da tanga e do fio dental

Um dia o país esteve de tanga. Agora consta que está de fio dental.

O Centenário

Quando foi a última vez que o povo deste país pegou em armas? (a sério, digo)

Antes que seja tarde:

É chegada a hora da verdade, custe o que custar: AQUI.

O "Minister of Administrative Affairs" à portuguesa

Despesa do Estado, previsão para 2010imageNo gráfico mais à esquerda, saído ontem no Público, podemos ver (clicar para ampliar) que a maior das despesas do Estado consiste em cobrar os impostos (finanças) e administra-los (administração pública). Uma despesa muito superior aos gastos com a saúde ou com a segurança social ou com a educação. E sete vezes maior do que os gastos na justiça.

Isto é, a grande despesa do Estado consiste em fazer com que a administração do Estado exista. Ninguém vê nada de errado nisto? Nem se vislumbra onde cortar na despesa? Que tal começar pelo "monstro" dos 12.828 milhões de euros?

Sir Humphrey Appleby e o seu Minister of Administrative Affairs Jim Hacker tomaram conta deste país.

Coisas que me fazem cair da paciência abaixo

POR SANTANA CASTILHO

1. A Lusa divulgou que o PSD irá submeter à apreciação da Assembleia da República uma proposta para que passem a ser atribuídos gratuitamente os manuais escolares a todos os alunos do ensino obrigatório. Esta coisa disparatada, digo eu e adiante justifico, foi revelada, disse a Lusa sem desmentido, pelo vice-presidente do PSD, Marco António Costa. Marco António Costa terá feito contas e concluído tratar-se apenas de 200 milhões de euros de 4 em 4 anos. Marco António Costa compadeceu-se com as dificuldades da maioria das famílias da classe média e acha que se pouparia muito dinheiro porque o Estado gasta 50 milhões de euros em cada ano para atender só a algumas crianças. Marco António Costa manifestou pressa, desejando que a medida produza efeitos já a partir do próximo ano lectivo, e criticou o Governo por falar de Estado social ao mesmo tempo que diminui os apoios às famílias.
Enquanto os gravíssimos problemas do sistema de ensino têm merecido um silêncio ensurdecedor por parte do PSD, o partido trouxe a público um não problema. Todo o negócio dos manuais escolares não está isento de críticas. Mas está longe de constituir prioridade e muito menos em obediência a mais um ímpeto centralista e estatizante. Onde fica a coerência política do PSD quando, e bem, exige cortes na despesa e, assim, com espantosa ligeireza, propõe aumentá-la desnecessariamente? É que os 50 milhões anuais invocados, ao que parece para chegar aos 200 quadrienais, não pagam só livros escolares.
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O verdadeiro leão usa gravata, fato, não transpira e não se atira para o chão

O Sporting está correcto. A verdadeira questão não é ganhar jogos, muito menos títulos, a verdadeira questão dos valores sportinguistas é a indumentária e a apresentação. Nada de piercings, nem tatuagens, nem sequer calças de ganga e, na tribuna, sempre de blazer.

Assim é que se vê os verdadeiros leões. Não são aqueles que têm de transpirar, coisa de gente sem nível, de correr, de cair e levantar, de chutar uma bola. São, sim, aqueles que se apresentam à maneira. A equipa está a fazer um esforço nesse sentido.

Em Alvalade não querem lavajões, badalhocos e afins. Querem gente de classe. Só entram ministros, secretários de Estado, uns adjuntos, ficam à porta. O Sporting é clube de gente de bem, nada de povo, a não ser aqueles que pagam cotas.

Aqui no Aventar deveríamos fazer o mesmo. Por mim, já comecei. Para este post aluguei um ‘smoking’.

Fátima

(adão cruz)

 O amigo J. Mário Teixeira colocou num post anterior a este, um vídeo do Padre Mário de Oliveira, sobre Fátima, e dedicou-o à minha pessoa. Eu disse-lhe que ele já conhecia os meus gostos e desgostos. Agradeci, não porque eu tenha prazer em coisas amargas ou em fenómenos sociais negativos, mas porque se trata de um impressionante exercício de lucidez e de uma acutilante denúncia de uma das maiores patranhas do século XX. [Read more…]

O Diário do Professor Arnaldo (29 de Setembro)

Hoje de manhã cheguei à sala e não havia giz para escrever no quadro. Dizem-me por aqui que estão a racionar porque há ordens do Ministério para cortar nesse tipo de despesas.
Olha que palhaçada! Se não há giz, como é que querem que eu escreva? Com a pila?

Contestar a austeridade: da retórica em Portugal à acção em Espanha

O governo, em reunião extraordinária do Conselho de Ministros, esta tarde, prepara-se para lançar um aumento de impostos. Será, justamente, a aplicação, já em 2010, de uma das medidas que o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, teve a amabilidade de vir anunciar há dias em Lisboa, em gesto de solidariedade com Sócrates e companheiros da (des)governação.

Da agenda do Conselho de Ministros, consta igualmente a definição das linhas de orientação do Orçamento Geral do Estado para 2011. Certamente, em complemento do agravamento de impostos a vigorar já este ano, definir-se-ão outros, a implementar no próximo. Damos como exemplo a redução dos benefícios fiscais das despesas de educação e saúde – o governo nega tratar-se de um aumento de imposto, mas a verdade é que essa capciosa afirmação se destrói com o incontestável argumento de que, no final do ano, os contribuintes terão aumentada a carga fiscal do IRS e, consequentemente, o valor do imposto a pagar ao Estado.

No país vizinho, igualmente enfiado no atoleiro da crise, o governo de Zapatero lançou um pacote de medidas duras; medidas que, de resto, têm sido enaltecidas por gentes do PSD. O próprio Pedro Passos Coelho foi um deles, mas economistas próximos daquele partido, como Catroga, também as aplaudiram.  

Na senda do combate à crise a nível europeu, basicamente dirigido aos cidadãos comuns, há, em cada país, reacções colectivas de matizes diversas. Em Portugal, na lógica das tradições dos ‘brandos costumes’ e do ‘nacional-fatalismo’, prevalece a retórica e os palavrosos discursos de analistas políticos. À moda da Grécia, em Espanha o povo faz greve e sai para a rua em protesto. De resto, o ‘ELPAÍS’, jornal próximo do partido governamental, está a destacar a greve geral, com uma edição ‘on line’, actualizada de minuto a minuto. Tal é a força demonstrada pelos trabalhadores espanhóis.

Tão próximos e tão diferentes. Para alguns portugueses será eventualmente motivo de orgulho. Para mim é de profunda mágoa.

Exposição de Fotografias em Vermoim – Maia (2)

espanhol por um dia, greve geral no estado vizinho

capa do publico.es para o 29-s: La edición digital no se actualizará este miércoles porque el 90% de sus trabajadores harán huelga”

E começou assim:

Vamos, mucho mejor de lo previsto.



Sócrates Crabtree

Sócrates Crabtree

The “bost” of Crabtree

Assalto por encomenda


Estamos em crise e o senhor Cavaco Silva foi uma vez mais atrás de D. Manuel II. Tal como o rei, viajou até ao Buçaco, para quase incógnito, comemorar discretamente a vitória sobre a “querida França do regime”. Bem ao contrário do Desventurado, não foi recebido em delírio pelas populações e muito menos ainda, pelo exército. Sabe-se que o rei terá exclamado após tanto entusiasmo, ….”hoje conquistei o exército!” Pensava ele nos promissores fastos dessa conquista, sem sequer imaginar que uns dias depois, aquelas espadas lustrosas permaneceriam oportunistamente nas bainhas. Pelo contrário, seriam os cutelos do talho no qual Portugal se transformaria por muitas décadas.

São assim, os defensores da pátria e das instituições. Estamos habituados. Isto dizemos, para que o senhor Cavaco Silva saiba do país em que se vive. Hoje inaugura festas e para a semana poderá ter de partir à pressa. Nunca se sabe, nem nada está garantido. É a única certeza.

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"béde inglish"

Mais um momento genial do 31 da Sarrafada!!!

Presença portuguesa em Marrocos

Esfera armilar

Esfera armilar existente na fachada do Castelo do Mar de Safim

“Um reino português em Marrocos era sonho irrealizável com os nossos parcos recursos em gente e dinheiro”. (LOPES, 1989, pág. 12)

Esta frase de David Lopes espelha uma realidade constante durante os 354 anos que durou a presença portuguesa em Marrocos, marcada pela existência de praças-fortes isoladas, dependentes dos abastecimentos do exterior, constantemente ameaçadas pela hostilidade do território envolvente, como tão bem exprimiu ao afirmar também que “não vemos (…) D. Henrique fechar os olhos às realidades e querer conquistar um país que Portugal, de pouca população e pobre, não podia abarcar. Um realista como ele sempre se revelou não podia ter tão estulta pretensão; e se algum dia teve esse sonho, filho da inexperiência primeira, deve ter acordado dele quando o mar imenso se começou a abrir diante das suas caravelas. Os perigos eram aí, afinal, menores e as vantagens maiores”. (LOPES, 1989, pág. 12) [Read more…]

os amigos

mãos solidárias e recíprocas, símbolo de que dá e nada solicita

Amigo é um substantivo muito usado nas conversas do dia-a-dia. Apesar de estar definidos en todos os dicionários, acaba por ter uma séria de significados. O que me parece menos meigo, é quando a palavra é usada em detrimento de outras pessoas: oiça meu amigo, é melhor ir embora e deixar-nos em paz. Ou, se o substantivo é usado como apelativo: hei amigo, ande cá…. Ou, mais grave ainda, se referimos alguém de importância na vida social, na sua ausência: esse deputado é muito meu amigo, confie em mim… Ou o candidato a Presidente da República, o Primeiro-ministro, o nosso chefe, são incluídos na conversa como pessoas da nossa intimidade. Durante uma época da minha vida, fui enviado ao Chile pelo meu Catedrático da Universidade inglesa onde estudava e ensinava, houve um alçamento militar e o nosso Presidente foi assassinado, como tenho referido em outros ensaios de este sítio de debate; o meu Chefe, sabia o que era um campo de concentração, tinha passado quatro anos em Auschwitchz, (Auschwitz-Birkenau é o nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da Polónia, símbolos do Holocausto perpetrado pelo nazismo. A partir de 1940 o governo alemão comandado por Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área, então na Polónia ocupada. Houve três campos principais e trinta e nove campos auxiliares). Bem sabia Sir Jack Goody o que eu [Read more…]

PSD devia mandar Cavaco à merda

O Presidente da República está a pressionar o PSD para aprovar o Orçamento de Estado. Não porque seja bom para o país, mas porque lhe dá jeito para a recandidatura.
Cavaco Silva é o mesmo, relembre-se, que recusou a sua foto num cartaz de campanha do PSD e que contribuiu decisivamente para a queda de um seu Governo e correspondente subida ao poder de José Sócrates. Ele não quer nem nunca quis saber do PSD para nada.
Agora, o PSD deve responder-lhe da mesma forma. Rejeitar o Orçamento prejudica-lhe a campanha? Azarito!

Negociações de paz?

Às vezes, a paz só atrapalha.

O Diário do Professor Arnaldo (27 de Setembro)

Hoje, uma aluna virou-se para mim e disse:
« – Setor, setor, tenho de ir já à casa de banho senão faço chichi pelas pernas abaixo. Deixe-me ir já.»
Como vinha de um intervalo de 20 minutos, não deixei.
« – Ó setor, vou mijar-me toda, ó, ó, vou fazer pelas pernas abaixo».
Toda a turma se riu. Eu fiquei a olhar para ela.
Outra aluna, depois de eu dizer uma piada relacionada com a matéria, disse:
« – LOL.»
LOL? Aquilo que significa «laughing out loud» em linguagem escrita? Agora LOL diz-se? Fiquei a olhar para ela.
Já na sexta-feira, foi uma turma inteira de 9.º ano que ficou a olhar para mim quando perguntei o que eram sindicatos e para que serviam.
« – Ah?»

A OCDE já chegou, aguarda-se o FMI

O aumento de impostos, IVA, IMT e IMI, é a prescrição salvadora da OCDE ao governo nacional, plasmada no ‘Economic Survey of Portugal 2010’, apresentado hoje aos nossos governantes.

Como destaca o Diário Económico, são oito as ‘recomendações-chave’ a Portugal, ou seja:

1)      Aumento de impostos

2)      Congelamento de salários

3)      Cortes nos benefícios e deduções fiscais

4)      Revisão do subsídio de desemprego

5)      Mais competitividade e flexibilização laboral

6)      Controlo e transparência nas contas públicas

7)      Infra-estruturas de transportes são essenciais

Consultado um a um, o teor e sentido das recomendações ajustam-se na perfeição aos objectivos orçamentais do governo. Esclareça-se, porém, que o PSD não foi esquecido. A OCDE reclama o consenso interpartidário, destacando a necessidade de suporte do principal partido da oposição – o relatório é inequívoco a este respeito.

Do conteúdo da prescrição de medidas preconizadas pela OCDE, é impossível deixar passar em claro sugestões paradigmáticas da intensificação dos sacrifícios requeridos aos cidadãos:

Um corte nas contribuições para a Segurança Social dos empregadores para suavizar o ajustamento pois reduz os custos das empresas, pelo menos no curto prazo

e, logo de seguida, remata

O IVA e os impostos sobre imóveis [IMT e IMI] devem aumentar o suficiente para, pelo menos, financiar este corte.

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Exposição de Fotografias em Vermoim – Maia (1)