Como afugentar ciganos

Enquanto o Sarkozy e o Berlusconi fazem de tudo para expulsar os ciganos dos seus países, há quem em Portugal os queira longe dos seus estabelecimentos comerciais. Certamente que já repararam que alguns cafés para afugentar os ciganos têm vindo a colocar nas suas vitrinas, ou na entrada, sapos, pensando que estes batráquios são “repelentes” de ciganos.

Como o povo português em geral, os ciganos não estão alheios às superstições,  e sendo o sapo um bicho usado em feitiçarias e bruxarias não deixava ninguém indiferente e no passado os ciganos rezavam para não ver nenhum.

Hoje o sapo é encarado como mais um bicho, isto porque 50% dos ciganos em Portugal são evangélicos, e sendo assim essas superstições foram extintas das suas vidas…

Por isso perdem tempo e dinheiro ao colocarem sapos de louça nas vitrines e nas entradas dos estabelecimentos, pelo contrário, hoje os mais novos para brincar com a situação até beijam os sapos de louça.
Arranjem outra, porque essa já é antiga!

Bruno Gonçalves

Um pouco de honestidade, sff

Um tal de Pedro Romano, escriturário num tal de Jornal de Negócios, produziu uma peça escrabrosa na qual se afirma

A despesa do Estado não pára de crescer, apesar de o ano ser de consolidação orçamental. E cerca de um terço deste crescimento – que atingiu os 3,8% em Julho – vem da educação, em parte devido à melhoria das remunerações de professores, no seguimento do processo de avaliação.

Conforme o mesmo P. Romano tenta explicar na caixa de comentários tirou esta conclusão do “Boletim de Execução Orçamental, publicado mensalmente pela Direcção Geral do Orçamento. Os dados são públicos e podem ser confirmados por quem tiver tempo e paciência para consultar o site da DGO.”

Nem é preciso muito tempo. No boletim afirma-se sobre o aumento da despesa:

Remunerações certas e permanentes” (+1,5%), reflectindo o impacto orçamental associado à implementação dos novos sistemas remuneratórios das forças de segurança e dos militares, bem como às alterações de posições remuneratórias de docentes do ensino não superior associadas ao processo de avaliação;

O sublinhado é meu. A incompetência do jornal e de quem nele mente. O reflexo pavloviano do costume é do sr. Vital Moreira, que se queixa de ser

evidente desde o início que o acordo com os professores tinha de se traduzir num agravamento da factura da despesa de pessoal do sector público.

Resta saber porque não quantifica o Ministério das Finanças qual foi o impacto de pagar mais à tropa e policias, e quanto custou a subida de escalão de alguns professores. Eu, e qualquer professor, sabe porquê: o número dos que mudaram de escalão é perfeitamente residual. Mas prepara-se mais um ataque aos professores, e todas as mentiras contam. Negócios.

Mais um marco no jornalismo desportivo português

Eu sei que o “jornalismo” desportivo se faz por e para os fanáticos dos clubes. Que não se dedicam a tentar perceber porque paga o SLB um preço inflacionado por um jogador de futebol, tendo por única preocupação escrever para quem usa palas nos olhos.

Esta capa fica ao nível de um jornal desportivo que em castelhano, hoje, afirma que o Braga tem nome de anedota. É certo que bragas na língua de Cervantes significa cuecas, mas reduzido a anedota ficou o Sevilha. E olé.

Os 4 golos do Braga, o terceiro grande do futebol português

 

http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/H6bZu0C9shDlMqHJTCET/mov/1
O primeiro golo do Braga definiu todo o jogo – um defesa-central, atrapalhado e com adversários à volta, não aliviou. Conseguiu fazer o passe a um colega, que lancou o contra-ataque e o golo de Matheus.
É assim o Braga, uma equipa com personalidade. Que não tem medo de jogar cara-a-cara com o adversário e que, a ganhar por 1-0 ao intervalo, começa a segunda parte a dominar e a atacar.
É assim o Braga, uma equipa com jogadores aparentemente banais que de repente se transformam num colectivo impressionante.
É assim o Braga, uma equipa com aquele que é hoje o melhor treinador português (Mourinho não conta).
É assim o Braga, uma equipa da qual todos nos orgulhamos.