Só pode!
A menos de um dia de terminar o prazo e o sistema está indisponível durante horas.
E a pobre contratada que esteve durante quatro horas a preencher o boletim e, no fim, nada ficou gravado. Haja vergonha!
Concurso de Professores prolongado
a Joana da Figueira e os rapazes da Madeira

violência familiar:uma testemunha
Para as crianças vítimas de violência familiar
Sabemos que o mito que orienta o nosso comportamento é o da Sagrada Família definida pelos cristãos romanos: um pai que trabalha, uma mãe a tomar conta da vida doméstica, uma criança que brinca com os seus pares e ensina aos eruditos do Templo de Jerusalém, por brincalhão, sorridente e sábio que é ao ponto dos pais ficarem impressionados. Ideais conhecidas por nós da cultura romana e faladas por mim nesta coluna imensas vezes. Reiterada, para lembrar sempre o necessário respeito incluído na interacção dos seres humanos, seja qual for a sua idade e a sua geração. Esse respeito que precisa de ser entendido como a conversa entre adulto e criança, com ideais e palavras definidas pelo entendimento do mais novo. O mito serve apenas para nos indicar da necessária bondade e educação que esse adulto transmite ao mais novo. No denominado Decálogo ou Dez Mandamentos, existe uma frase que manda respeitar pai e mãe. Mas, não há retorno: em lado algum é possível ler honrar as crianças. Pode-se comentar que todo o Decálogo tem por objectivo organizar o contexto de bem-estar para o conjunto do grupo social. E, sem qualquer dúvida, receio do esquecimento dos pequenos no conjunto da vida social. Diz Freud em 1885 que a criança é todo ser humano desde a concepção até o começo do entendimento aos cinco anos de idade. Procura o seu divertimento ideal e erótico e a subtracção à morte, o que denominou Eros e Thanatos, para surpresa do mundo científico e do mundo social em geral. Até ao dia de hoje. Em 1966, um seu seguidor, Wilfred Bion, contradiz e para definir que o ser humano, criança ou adulto, tenta confrontar a dor para aceitar a humilhação a que a vida definida por Adam Smith, John Maynard Keynes, Margaret Thatcher, Ronald Reagan,
A evolução da espécie sionista
A comunidade sionista portuguesa está indignada com este cartoon de André Carrilho. Infelizmente não se notam sinais de estarem indignados com a sua própria história, em que de vítimas passaram a carrascos.
Tomem lá mais este do mesmo autor, e façam lá o papel de coitadinhos, já que vos falta uma coisa na cara: a vergonha, é claro.
http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=12358444&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=1&color=e08a00&fullscreen=1&autoplay=0&loop=0
Israel: Pirates from Spam Cartoon on Vimeo.
A propósito do romance de Lúcio e Rosalina
Nos últimos dias, a imprensa notícia e comenta amiudadas vezes o assassínio em Dezembro de 2009 de Rosalina Ribeiro, nas proximidades do Rio de Janeiro. Tinha sido amante do empresário e milionário Lúcio Tomé Feteira, falecido em 2000. O jornal i na edição de hoje revela alguns detalhes das vidas e da ligação amorosa das duas figuras.
Lúcio Tomé Feteira foi meu patrão, na antiga Covina. Há alguns méritos na história do industrial. Contestou a política de condicionamento industrial salazarista e pagou a ousadia com um exílio no Brasil.
Ao saber aproveitar o financiamento do sogro, teve meritória acção na iniciativa e liderança do processo de introdução da indústria mecânica de chapa de vidro em Portugal. Sucedeu Justamente em 1936, através da fundação da Covina – Companhia Vidreira Nacional. Após o 25 de Abril, uma fatia de 80% do capital da vidreira, proporção pertencente a empresários portugueses, foi nacionalizada. Os restantes 20% mantiveram-se em poder da companhia francesa Saint-Gobain; mais tarde, em processo de privatização, a referida multinacional adquiriu ao IPE os 80% de capital que lhe faltavam e ficou proprietária absoluta da empresa. O nome Covina viria, pois, a volatilizar-se.
Vale a pena analisar os efeitos da privatização citada. No tempo dos accionistas portugueses e mesmo com a empresa maioritariamente nacionalizada, a Covina empregava cerca de 1.200 trabalhadores, em Santa Iria de Azóia. Hoje e desde há mais de dois anos, a produção está paralisada e aquilo que foi uma fábrica de muita gente laboriosa não passa de um armazém com cerca de 30 trabalhadores ou “para-trabalhadores”.
Expensive parking…
O aeroporto de Beja “já está” operacional”, mas apenas para aviões sem passageiros. Excelente notícia, a EMEL bem podia apoderar-se da infraestrutura, um luxuoso parque de estacionamento. A Bragaparques estará interessada?
Já agora, aproveitem o espaço e arrendem-no à USAF, de modo a poder ali ser instalada uma base para drones.
Concursos de professores – a trapalhada do costume
Acaba na quinta-feira, pelas 18 horas (por que será que tem de terminar às 18 horas se todo o processo decorre via net?), o prazo do concurso de professores para o ano lectivo de 2010/2011.
Apesar de concorrerem apenas professores contratados e professores em destacamento por diversos motivos, as trapalhadas já são inúmeras. O «call-center» de apoio ao candidato está indisponível desde ontem – por isso ninguém pode esclarecer as suas dúvidas; e o site da DGRHE (Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação) está assustadoramente lento e revela falhas constantes. Ontem, uma candidata esteve duas horas a manifestar as suas preferências e, quando quis gravar, o impresso virtual foi ao ar e desapareceu tudo. Neste momento, já são muitos aqueles que não conseguem aceder ao site.
Não colhe, como é óbvio, a justificação de que está tudo a concorrer ao mesmo tempo. Ainda faltam dois dias e meio para o prazo terminar. E com uma única semana de prazo, é óbvio que tem de haver uma grande concentração seja em que dia for.
Professor Doutor
Continuando a explorar a informação do site do parlamento quisemos ver se a ideia de que na Assembleia da Republica predominam os advogados era real.
Assim sendo pegamos na informação disponibilizada por este serviço e criamos uma nova tag cloud usando o wordle.
Curiosamente, pelo menos para mim, também temos um grande número de professores entre os nossos deputados. Não é seguramente por falta de capacidade técnica e científica que os trabalhos no parlamento serão melhores ou piores.
A única alteração que fiz em relação à informação estava no site do parlamento no passado dia 6 e 7 de agosto foi mudar o género das profissões de forma a ser sempre a versão masculina.
Paulo Guinote v Santana Castilho: Cavalheiros, entendam-se!
Paulo Guinote e Santana Castilho são duas figuras de proa da Educação em Portugal. Dois professores que têm lutado por um melhor ensino e pela dignificação do estatuto da classe docente.
Com Paulo Guinote, no Umbigo, e Santana Castilho, no Público, aprendi a ganhar forças. Quando o cerco apertava e Maria de Lurdes Rodrigues e os seus capangas tentavam infligir-nos o golpe de misericórdia, estes dois homens ali estavam para nos dar forças, para denunciar, para desmascarar.
É por isso que me custa ver estes dois homens de candeias às avessas. Por causa de um artigo que Santana Castilho escreveu para o Público (e que o Aventar publicou como habitualmente) e que motivou a resposta de Paulo Guinote e o contraditório de Santana Castilho.
Não me interessa quem tem razão, porque quando as posições se exrtremam facilmente se percebe que a razão é de todos e não é de ninguém. O que me interessa, aqui, é lembrar um «pequeno» pormenor: o inimigo continua aí, à espreita, pronto a continuar a tarefa que Maria de Lurdes Rodrigues e os seus capangas não conseguiram terminar. Por isso, esta não é hora de divisões mas sim da união. Afinal, não estamos todos no mesmo barco?
Comentários Recentes