Apareceu numa azinheira na Área de Serviço de Alvão (norte) da auto-estrada (a pagantes) A7, ali entre Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar. Confesso-me espantado, já eu vira muitas obras de arte nas Áreas de Serviço de muitas auto-estradas. Nunca antes tinha vista uma Nossa Senhora das Portagens (só pode ser). Ainda bem que o Estado é laico e católico ao mesmo tempo…
A Google trocou o “do no evil” por “do money”?
Depois do “Do no evil!” estará a Google a entrar numa nova fase? Andará o dinheiro, a tentação do poder e do controlo a subir à cabeça dos senhores que fizeram o maior sucesso empresarial do mundo dos últimos dez anos? Esqueceu a Google o poderoso contribuiu – suportado na neutralidade da internet – que os utilizadores dos seus serviços tiveram para ser o colosso que é hoje?
Pensará que o pedestal onde foi colocada não lhe pode ser retirado um dia, quando o “do no evil” estiver morto e enterrado?
Pensará que apenas por ser uma proposta Google, o mundo vai levantar-se num clamor e aplaudir? Acharão mesmo que o futuro da internet ou de uma qualquer rede mais ou menos parecida passa pela criação de divisões entre os ricos e os pobres? Acreditam realmente que uma melhor internet e uma melhor distribuição de dados passa por criar uma divisão entre quem paga e não paga?
Há judeus com cara, há sim senhor
É fatal: escrevo duas linhas sobre sionistas e na caixa de comentários aterra a brigada mossad. Limpinho.
Como não tomo uma parte do povo judeu pelo seu todo, fica aqui um exemplo de que nem todos os judeus evoluíram para sionistas. Norman Finkelstein é atacado por uma jovem chorando lágrimas de crocodilo, e responde-lhe a doer:
E assim fica demonstrado haver quem saiba honrar a memória dos seus pais.
vídeo legendado em castelhano, via Renato Teixeira.
Ainda o romance de Lúcio e Rosalina
Tudo o que se tem escrito e dito nos últimos dias na comunicação social, sobre o assassínio de Rosalina Ribeiro, é estranho, mesmo muito estranho. E merece que revisitemos o tema.
Em primeiro lugar, o assassínio foi ocultado à opinião pública, desde Dezembro de 2009 e apenas há dias, poucos, começou a ser notícia de primeira página dos jornais e dos noticiários televisivos em ‘prime-time’. Estranho!
Em segundo lugar, dá-se conta que o assassínio ocorreu pouco tempo depois de um encontro de Rosalina com o seu advogado, Duarte Lima. Desapareceram apenas documentos, inclusivamente de identificação de Rosalina. As jóias ficaram. Muito estranho!
Para adensar a suspeita da relação de Duarte Lima com este caso, hoje proliferam na imprensa, jornal ‘i’, Publico e TVI, notícias das declarações de Olímpia Feteira, filha do empresário e também ex-administradora da Covina. Diz Olímpia que, no espaço praticamente de 5 meses e com início em Janeiro de 2001 – o pai morrera em Dezembro de 2000 – foram feitas transferências de cerca de 5,25 milhões de euros, a favor de Duarte Lima. É também uma estranha intumescência!
A filha do empresário, que estava em disputa judicial com Rosalina, alega nunca ter visto o conhecido advogado em tribunal e que honorários de 5,25 milhões de euros em 5 meses são, de todo, injustificáveis.
A confirmar-se a realização das avultadas transferências, Duarte Lima, em nossa opinião, tarde ou cedo, terá de a explicar. O valor parece, de facto, absurdo, por elevado. Ou então Duarte Lima é dos advogados mais caros do mundo, ou até o mais caro do planeta, e ninguém em Portugal sabia. São as tais preciosidades do tecido humano-político e profissional em que a nossa terra é fértil.
O Ramadão Que Deveria Haver Em Cada Um De Nós
Começa agora o mês sagrado do Islão.
Para nós, os que não somos Muçulmanos, o jejum alimentar é a parte mais visível do Ramadão. Durante este mês, os crentes não podem comer nem beber, entre outras coisas, entre o nascer e o pôr do sol, com honrosas excepções.
É um dos pilares do Islão, e serão cerca de dezasseis, as horas diárias de jejum.
Há porém uma parte escondida neste jejum, da qual nós, os que não somos Muçulmanos, não falamos.
Mas não são os fiéis que a escondem, somos nós que não a queremos ouvir. Talvez que não nos convenha.
É que o jejum não se limita a ser físico. [Read more…]
Novas Ligas
Ainda agora o esférico começou a rebolar-se no relvado, e já uma equipa de luxo deu o primeiros toques e ameaça a concorrência na arte de bem comentar.
Na Liga Aleixo.
não se importe, não fica obrigado

a solidão do escritor
Para os amigos que apresentaram os meus novos livros… e para os que ouviram a apresentação, essa, a minha família inventada… em memória desse dias em que eu tinha amigos…
É comovente, é difícil de entender, e voltar a ser criança, é uma festa que parece não ser merecida. É um presente. Esses embrulhos amados pelas crianças. Especialmente na época do Natal. Essa impaciência pela surpresa do que deve estar dentro dos pacotes/embrulhos ai. Impaciência que nem deixa dormir em paz. Impaciência do imaginário. O que será, o que há dentro do pacote? Uma carícia, um mimo, uma maré de seres humanos? Os mais novos sempre ficam à espera dessa noite de Natal, com ou sem consoada. Os mais velhos voltam a ser crianças a partir do momento que sabem, como eu, que deve haver uma festa, tudo por causa de livros. Ideias usadas apenas pelos que têm esse pensamento, por mim denominado doutoral e não pensamento do povo ou vulgar. Povo ou vulgar, por outras palavras, pensamento válido da mente cultural, outro conceito criado por mim, o que me dá direito de autor.
Quem deve aparecer, o que vão dizer? Parece-me que os livros são bons, têm sido muito trabalhados, muito pesquisados, muito provados. Dos dois que vão ser apresentados, há um que parece ser igual a um anterior, só por causa do título. Será que vão ler o conteúdo para reparar que é substancialmente diferente? A impaciência do adulto feito criança perante o segredo e o silêncio eterno dos que preparam a festa.
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