pela primeira vez…
Estas medidas só são tomadas quando um político entende em consciência que não há nenhuma outra alternativa. Foi essa a conclusão a que cheguei agora e não em maio
…um mau analista…
a economia portuguesa estava a recuperar — como ainda está a recuperar, porque apresentámos já crescimento económico este ano. Ora, era muito importante que nenhuma medida pudesse afetar esse crescimento económico de forma intensa.
…um lírico…
Em 2011, Portugal tem pela frente um dos mais sérios e exigentes esforços orçamentais pela frente, já que precisamos de reduzir o nosso défice de 7,3 por cento para 4,6 por cento
…um otimista patológico (vá lá, sejam simpáticos, não me chamem mentiroso compulsivo)…
No final de 2011, pretendemos ter o mesmo nível de défice que a Alemanha prevê para nos afastarmos em definitivo do conjunto dos países muito afetados pelos mercados financeiros. É essa a razão que nos leva agora a tomar estas medidas.
…tenho a consciência tranquila (na verdade, sinto alguma vaidade pelo trabalho feito)…
…até porque tenho feito um esforço para melhorar o meu cúrriculo académico. O próximo, por exemplo, vai dar-me como catedrático em Harvard, razão pela qual já comecei a treinar o meu inglês.
[…] Sou um mau político, admite Sócrates… […]