O Reino do Incompreensível:

Felisbela Lopes bateu com a porta. Fez bem. Fica a perder a RTP.

Não tive o prazer de ser seu aluno mas muitos que o foram multiplicam elogios. De vez em quando vejo-a na RTP-N a “resumir” os jornais do dia. Uma vez, em Sevilha, num congresso de Jornalismo ibero-americano vi-a a moderar um debate bastante interessante (se a memória não me falha o painel era constituído por um Catalão, um Basco e um inglês, salvo erro). No final, a minha alma ficou parva com a qualidade do resumo que ela fez das intervenções.

Pareceu-me uma professora brilhante. Por isso reafirmo, a RTP é que ficou a perder.

As melhores frases de José Sócrates (VII)


Sócrates e as SCUT

Luiz Felipe Scolari foi despedido pela Federação Portuguesa de Futebol


O seleccionador nacional, Luiz Felipe Scolari, foi hoje despedido pela Federação Portuguesa de Futebol. O Presidente Gilberto Madaíl, responsável pela sua contratação, leu o comunicado.
Este despedimento vem na sequência de uma agressão bárbara protagozinada em directo pelo treinador brasileiro no final do jogo Portugal – Sérvia. Milhões de pessoas, em todo o mundo, testemunharam um soco tão certeiro quão inesperado ao atleta sérvio Dragutinovic. Na altura dos acontecimentos, Scolari começou por negar tudo, vindo depois a assumir a agressão com a desculpa de que estava a defender «o minino».
A UEFA começou por castigar de imediato Scolari por 4 jogos (dois meses e meio), mas a Federação recorreu do castigo. No entanto, acabou por voltar atrás e optou pelo despedimento do seleccionador brasileiro. Uma atitude tão mais coerente quando se sabe que estamos em plena fase de qualificação para a fase final do Europeu de Futebol e que este despedimento vem pôr em causa a qualificação da nossa selecção.
Alguns estão habituados a prevaricar e são sempre desculpados. Se fosse um treinador português, decerto que se passaria de imediato uma esponja sobre o assunto. Felizmente, não foi o caso com Luiz Felipe Scolari, que teve o castigo que merecia pela forma como envergonhou os portugueses perante todo o mundo.
Gilberto Madaíl está de Parabéns pela atitude tomada, bem como o Secretário de Estado, Laurentino Dias, que foi o primeiro a exigir a demissão do seleccionador brasileiro. Bem esteve ainda aquele que realmente manda na Selecção Nacional, Cristiano Ronaldo, que nos jornais da manhã dava a sua aprovação à escolha do novo seleccionador, o carismático Paulo Bento. «Forever Paulo Bento» terá então dito o inteligente capitão da «Selecção de todos nós», que ressalvou, ainda assim, não saber o significado de forever.
Tudo está bem quando acaba bem.

Compras urgentes para o Conselho Superior da Magistratura

 

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Tribunal falha entrega do acórdão Casa Pia pela terceira vez. Depois de ontem terem alegado problemas de impressão, hoje parece que são outros problemas informáticos. De formatação dos textos, consta.

A Ópera Bufa

“Tribunal falha entrega do acórdão Casa Pia pela terceira vez”

Finalmente a República, de tão fodida que tem sido, sucumbe…

post scriptum:

O bater das asas da borboleta

“O bater de asas de uma borboleta em Pequim pode gerar um tufão no outro lado do mundo”. Mais palavra, menos palavra, esta é uma das premissas da Teoria do Caos, a qual estipula que fenómenos dinâmicos não padronizados podem gerar efeitos muito aumentados, não previsíveis e não expectáveis.

Aplicada a fenómenos da física e da matemática, a teoria do caos pode igualmente ser interpretada no plano das relações humanas. Utilizando ainda linguagem para-científica, a uma causa sucede uma consequência, a qual pode ser causa de outra consequência e assim sucessivamente. A questão, o seu busílis, está na previsibilidade da consequência, e  aqui, no campo das relações humanas, a ciência deixa de o ser pela absoluta irrepetibilidade das condições da experiência, logo da consequência.

Não é avisado desprezar que podemos estar a viver tempos, em termos de civilização humana, de aparente novo paradigma, ou até mesmo, e apenas o tempo futuro o dirá, de mudança de matriz civilizacional. No estado actual das coisas, entre centenas de sinais contraditórios, as religiões reganharam uma força há poucas décadas insuspeita – um exemplo de sinal contraditório é que, se em alguns lugares do mundo é mais fácil, hoje, um indivíduo assumir-se como ateu (negar a existência de Deus), noutros a mesma assumpção tornou-se muito mais perigosa e geradora de condenação à  morte.

Um grupúsculo fundamentalista cristão, sedeado numa ignorada aldeola americana, pretende queimar o Corão no próximo dia 11 de Setembro. [Read more…]

O Diário do Professor Arnaldo – 9 de Setembro

Devo começar por apresentar-me. Sou um beirão honesto (mas daqueles honestos mesmo) a leccionar há cerca de 20 anos. Apesar de já ser antiguito na profissão, ainda estou colocado a mais de 130 quilómetros de casa – por agora, omito o nome da Escola, dizendo apenas que fica no centro do país.
É a primeira vez que estou aqui e valha a verdade que não sei muito bem o que esperar. Dizem-me que os alunos são problemáticos e que este ano vai ser pior porque agora é mega-agrupamento. Aliás, vou ter de dar aulas na Secundária e na Básica cá da terra ao mesmo tempo.
Vai ser complicado, porque não tenho carro e, apesar de serem próximas, as duas Escolas estão separadas por um pequeno monte que torna o caminho bem agreste. Resta saber quanto tempo terei para me deslocar de um sítio para outro.
É que faltam três dias para começarem as aulas e ainda não tenho o meu horário. Só alguns privilegiados, os do costume, é que já puderam espreitá-lo. Dizem-me por aqui que o colega responsável pelos horários costuma fazer uns jeitos aos mais antigos… mas não acredito nisso.

la nación mapuche y su história

bandera mapuche

Me parece muy difícil escribir en pocas líneas, lo que está anunciado en el título. Mis primeras impresiones de los Mapuche, aparecieron en mi entendimiento y sentimiento por causa de una nana que tenía y se encargaba de mí, de mi limpieza, de mi saber comer, de que no me ensuciara porque era mal visto, que aprendiera a usar toda la vajilla y cuchillería, difícil de hacer: eran tantos y todos diferentes para las diversas comidas. En síntesis, saber usar la vajilla para poder comer en la mesa de los adultos. Éramos cinco hermanos y hermanas, y con el aprendizaje de tan difícil trabajo, quien aprendiera primero, podía sentarse en la mesa de los adultos. Nosotros los niños, comíamos en el repostero, que en portugués llaman copa. Los papás, en el comedor, bien servidos y mejor tratados.

No cuento esta parte de la historia por orgullo, es con vergüenza que hablo. Existía la idea entre el pueblo chileno, de que los nacionales Mapuche eran para servir, ser inquilinos, que no debían saber leer ni escribir para que no se sublevaran y atacaran a los Huinca, palabra Mapungun, su lengua, que significa en castellano el habla de la tierra, e Huinca, los extranjeros, que éramos nosotros, los chilenos. Bueno, eso de extranjero, en nuestro caso se aplicaba como realidad: hijos de españoles, Chile no era nuestra tierra, a pesar de que con los años allí vividos, desde la conquista del país, robado a los Mapuche, eso de ser chileno era una alegría. Especialmente cuando íbamos a nuestras tierras, trabajadas por Picunche, un clan de los Mapuche, que trabajaban por nada: se les daba un trozo de tierra que debía ser  trabajada por su familia, en cuanto el hombre de la casa debía servir en la casa y tierras del patrón.

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E além do blogue…

…anda igualmente pelo Twitter e pelo Facebook sem esquecer, como recordou o J. Mário, o  Combate Desigual o seu blogue.

Um candidato muito dado às redes sociais. Faz muito bem!