Fábio de Coentrada

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A raça e o talento estão lá todos. É das Caxinas, o Fábio Coentrão, o que explica uma grande parte do seu êxito.
Onde é que estavam os olheiros do Porto que nunca o descobriram?

Gainsbourg, Serge

A publicidade, por vezes, roça o genial. É o caso desta imagem dedicada a Serge Gainsbourg, possivelmente o mais fantástico compositor de música popular francesa do séc. XX. Isto, para além do provocador, boémio, polémico, bon-vivant, alcoólico, dissoluto & etc. cidadão público. Se esta ou esta canções excitaram o mundo no seu tempo e se adequam mais à imagem publicitária que o homenageia,

eu escolho outra canção, cuja letra só por si é música, para relembrar Gainsbourg, o poeta. Os menos fluentes em francês que me perdoem, mas só por isto valeria a pena terem-se esforçado um pouco mais.

Quem fala assim…

…não é gago e também não gosta do Mariano.

religião, a confissão do medo-I parte

La Pietá, Michelagelo Buonarroti, 1499

Por ser um texto longo, o publico em três partes, em datas diferentes

Para o meu neto mais velho, Tomas Mauro van Emden

1.- Definições

Parece-me necessário definir certas palavras do título, para torná-las conceitos. É a regra mínima de hermenêutica ou de interpretação do sentido das palavras. No meu ver, este título precisa de vários esclarecimentos.

Talvez, o primeiro, seja essa minha obsessão de escrever sobre a temática É bem conhecido que não sou um homem de fé e, no entanto, ando sempre a perguntar-me o porquê dos seres humanos procurarem a religião. Especialmente em Antropologia, essa ciência que estuda o pensamento humano em sociedade, no meio do social ou da interacção social. É um facto tão evidente, o objectivo da nossa ciência aparece em todo e qualquer livro de Antropologia, em dezenas de páginas ou num capítulo especial, que torna a redefinir esta ciência sempre em crescimento. Ciência que, normalmente, tem dentro da análise do social, a palavra religião como pano de fundo. Eu próprio tenho escrito livros, ensaios, textos atrevidos, que juntam a religião com a economia, especialmente nos livros de 2002[1], de 1991[2]a e 1991b[3] e na obra colectiva de 2004[4]. [Read more…]

Lá diz o Medina: “Esta garotada…”

O repisado discurso do caos e da catástrofe de Medina Carreira cansou-me. Há muito, acrescente-se. Para cúmulo, na maioria das vezes, transmitido diante daquele olhar meio gazeado e esbugalhado do Mário Crespo, uma espécie de esfinge elegíaca da desarmonia nacional.

Todavia, do discurso, remanescem fragmentos e frases inesquecíveis. Uma das tiradas de Medina é a referência depreciativa à nova geração de políticos, em especial aos líderes José Sócrates e Passos Coelho. Descrente nas capacidades de ambos, lá vai dizendo: “Esta garotada…”.

Com efeito, até por culpa dos criticados, o homem parece estar com a razão. Estamos perante uma garotada. Um, em Nova Iorque e ao arrepio do sentido de Estado, ameaça fazer demitir o seu governo, se o OGE não for aprovado, e invectiva o rival ‘laranja’ por sua vez, este último, nos Açores, afirma que não voltará a reunir-se a sós com o líder ‘rosa’.  

Vivi conjunturas e contextos muito conturbados na vida política portuguesa – PREC, por exemplo – mas nunca sob o alto patrocínio de líderes políticos, moldados por leviandades infantis do género. No momento de crise económica e social com que o País se debate, impunha-se a Sócrates e Passos de Coelho ter comportamentos responsáveis. Mas o que pode esperar-se de gente deste tipo? Muito pouco, para não dizer…nada!

Aventador Expõe na Maia

Assim reza o press:

José Magalhães nasceu no Porto em 1952. Escreve e fotografa desde a adolescência.
Fez diversas exposições de fotografia, colectivas e individuais, em inúmeras cidades portuguesas (Porto, Braga, Coimbra, entre outras) e chega agora à Maia onde vai apresentar um conjunto de dezasseis trabalhos fotográficos intitulados “Imagens e Bocados”.
A exposição estará patente no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Vermoim, a partir de hoje 25 de Setembro, data da sua inauguração (pelas 21h30). A entrada é livre.

Pois, mas agora vamos falar de um amigo. O José Magalhães é meu companheiro de blogosfera aqui no Aventar e um tipo cinco estrelas. Como se tal não fosse pouco, ainda consegue ser um fotógrafo e peras! Ele diz que é amador. Pois. Amador? Não! Quem consegue fotografar o Porto como ele o faz não é amador. É um Poeta.

Eu vou lá estar. Orgulhoso por o contar entre os meus amigos.