Os ratos

As areias estão movediças, as águas tumultuosas, a embarcação mete água, o petróleo não escoa.

Nas embaixadas líbias, um pouco por todo o mundo, os ratos demarcam-se e salvam o pêlo.

Agora foi a vez do embaixador líbio em Lisboa descobrir que estava ao serviço de um “regime fascista” (cito).

Não sei se desprezo mais ditadores assassinos como Kadhafi ou os ratos de porão.

Enterrado o regime, na hora da disputa dos despojos, vamos vê-los surgir de novo. Como democratas de longa data, pois claro. * que os pariu.

Comments

  1. Tal qual A. Pedro Correia. Metem nojo. Bichos repugnantes, para não ofender os ratos.

  2. Nuno Castelo-Branco says:

    Gosto de ratos, mas dos verdadeiros. Não te rales, porque aqui será exactamente a mesma coisa. Já no 5 de Outubro foi assim, como assim foi no 28 de Maio, 25 de Abril, 11 de Março, 25 de Novembro e por aí fora. Se amanhã alguém proclamar a monarquia, até o Cavaco e o Soares aderem.

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