As pontes da outra margem

Claro que não! Então com ideias destas, quem ia fazer tal coisa?

Se calhar tens mesmo razão e este Homem é um senhor. A proposta é totalmente coerente com o pensamento do autarca, mas poderia ter alguns melhoramentos:

– sendo ele um ex-autarca de Gaia faz sentido que diga que as pontes são para unir Porto a Gaia. Se ele ainda fosse Presidente da margem sul, diria que as pontes poderiam unir Gaia ao Porto;

– com tantas pontes, penso que ficaria mais em conta comprar por atacado e fazer uma travessia móvel para cada Gaiense. Eu saía de casa e quando fosse para a Invicta, levaria a minha ponte móvel no bolso. Chegava ali ao Douro, atirava-a à água e qual Nestum, pimba… Uma ponte!

– há ainda a considerar uma outra possibilidade. Fazer tantas pontes quantas os buracos nas contas da autarquia. Seria só uma. Era capaz de ser um bocadinho grande, mas sempre seria só uma.

– a última proposta deste eleitor gaiense vai para um número de pontes eventualmente maior, mas que seria uma forma de antecipar o futuro. O chamado investimento a longo prazo. Entre as duas margens construíam-se tantas pontes, quantos os candidatos do PSD ao tacho do ex-presidente: uma para o herdeiro, uma para o Secretário de Estado, uma para o Vereador, uma para algum administrador das Empresas Públicas…

Assim, quando fosse a vez deles atravessarem a ponte, a coisa estava concluída.

Era só pagar a portagem e atravessar.

Ai Santinho, que falta de paciência para tanta…

Comments

  1. palavrossavrvs says:

    Neste ponto, Paulo, obviamente que dou o braço a torcer. Não há razoabilidade na projecção de tantas pontes. Ainda se fosse apenas uma. LOL

  2. maria celeste ramos says:

    Pontes e rotundas e Ferreira do Amaral e “jamais” e EDP – que desgraça e mega-agrupamentos escolares e fechos de escolas e centros de saúde onde mais faltam e fixam populações ávidas de tudo e “dispensáveis” – e descartáveis estilo “embalagem perdida”

  3. antonio oliveira says:

    Quanto à dívida da Cãmara e na sequência do “post” de palavrossavrvs, acima mencionado, somos a concluir que existem dois tipos de dívidas: as virtuosas e as outras.

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