No post anterior o JF já se referiu ao problema que por estes dias vivem milhares de professores do quadros, com anos e anos de experiência.
Para quem não é professor a equação parece simples: se existem Professores a mais, o país não tem dinheiro para os pagar, logo, têm que sair.
Mas, talvez se explique isto com o recurso a uma metáfora. Imagine, caro leitor, que o Presidente de uma equipa de futebol decide cortar na despesa. Exige então ao treinador que invente uma nova arrumação da equipa no terreno de modo a dispensar o guarda-redes. Será assim, com dez jogadores e sem o goleiro que o time entrará em campo.
É mais ou menos isto que se está a passar nas escolas – aumenta-se o número de alunos por turma (sim, essas mesmo, as turmas dos seus filhos!), reduz-se o alcance do Ensino Especial e dos apoios, fecham-se os cursos CEF e os profissionais e assim até parece que a equipa pode jogar sem guarda-redes. Poder, pode…
Esta medida do Governo coloca em causa o serviço público de educação – não é só uma coisa de “prof“.
É algo que vai MESMO mexer com a qualidade do serviço prestado nas escolas.
E chegamos ao fim do mês de julho, com a preparação do ano letivo 2012-13 toda esburacada apenas e só porque o sr. Comentador Nuno Crato resolveu dar uma de Ministro e está à vista o resultado: no parlamento, apertado pela rua, diz que até pensa em vincular Professores aos quadros, para logo a seguir corrigir o tiro e dizer que afinal não será bem assim.
Alguém, além dos contratados crentes, acredita que o sr. Comentador Nuno Crato, agora Ministro, vai meter professores nos quadros quando tem milhares dos quadros sem horário? Quer dizer, obriga a equipa a jogar sem guarda-redes e depois vai comprar guarda-redes que não vão poder jogar?
Será que ainda estamos no plano inclinado?
não vai é meter tantos…
pelo menos 2 na Trafaria e 1 naquela terra com nome d’estação ao pé da panificação falida do Barreiro
e contrariamente aos dos anos soaristas estes nem esperança de terem pensões actualizadas pelo cavaco vão ter
em 1981 uma professora reformada ou uma regente escolar
ganhava menos 30% do que em 1979
e em 1982 já ganhava menos 50% de pensão
e isto apesar da pensão ter aumentado exponencialmente
uma regente que em 1974 ganhasse 1 conto de reforma
ganhava já 10 em 1978
e quase 40 em 1984…nã sey se estás a ver a tua reforma
mas deve ser desse estylo..