Ainda há poucos meses alguns “estudantes” se manifestavam e indignavam porque a Reitoria da UM proibira certas praxes dentro do campus de Gualtar. E nos fora da especialidade, os adolescentes mostravam-se muito descontentes. E insultavam quem deles discordava.
Perguntei se se manifestariam quando, lá para fevereiro, houvesse colegas a desistir das aulas pelo não pagamento atempado das bolsas de estudo.
Não me responderam. E ainda não me convidaram para uma manif solidária…
Geração na merda!
Há anos que assisto ao espectáculo dos desfiles, (entre a marcha militar e o passeio das crianças da creche que de mão dada vão passear com as professoras), protoganizados por estudantes da UM.
Andam pelo centro da cidade a cantar canções infantis ou canções do Quim Barreiros, militarmente organizados por alguns/algumas fantasiadas de corvo, que lhes gritam ordens, os põem a rastejar ou a fazer flexões enquanto cantam “as pombinhas da catrina”.
Tudo isto perante o olhar constrangido de alguns, o ar pasmado de outros, (principalmente turistas) e a chatice de todos por terem de assistir obrigatoriamente ao carnaval eterno de uma militarização infantil de matulões/as que vão exibindo alarvemente o seu sentido de “humor”.
Esperar solidariedade de gente tão “engraçada” é exigir demais, amigo Dario!
“Muitos futuros governates, os Relvas de amanhã, andam por aí a engrossar a gritaria. É desta massa que eles se fazem e o algodão da tradição não engana.”
Sim esta geração está na merda. Mas foi alguém que nos pos lá. Palhaços.