Momento Monty Python

Foi de manhã cedo. Vi, li, reli e não consegui parar de ri desde esse momento.

José Sócrates vai fazer comentário político na RTP.

José Sócrates

Li no DN. Os jornais online também trouxeram a notícia e ainda não houve desmentidos. Deve ser verdade.

António José Seguro é que não deve ter achado piada.

Comments

  1. Amadeu says:

    É entrar, senhorias
    a ver o que cá se lavra
    Jorge Coelho e Sócrates
    uma cabra abracadabra.

  2. Um verdadeiro momento “momento Monty Python” são postagens como esta, a provocar (ditos)risinhos. Alvares. Nervosinhos?
    Sócrates, por muito que tiver para contar, não vai acrescentar nada aquilo que os portuguses já há muito viram e perceberam – os que entenderam: Este é um (des) governo de gente desonesta, incompetente e mentirosa, logo, TODOS não seremos demais para contribuir para o seu derrube.
    Aposto dobrado contra singelo em como esta noticia é mais uma encomenda do “licenciado em equivalencias” com a cumplicidade da “gente séria” que em conjunto com os fretes de blogueiros de merda infestam o panorama jornaleiro portugues.

  3. Depois da poderosa arma de lançar uns contra outros e outros contra uns, quer parecer-me que esta é mais uma tentativa in extremis de contornar a coisa e nos pôr a discutir sobre o Sócrates.

    Uma das últimas cartadas (esperam) para dar descanso a Passos Coelho e Vitor Gaspar e desviar-se as atenções de Belmiros, Ulriches, Bentos e Catrogas e, ainda, do padrinho Ângelo Correia que anda a dizer umas coisas aborrecidas.

    Enquanto se discute o passado com base em populismos e demagogias, os senhores do presente podem calar um pouco os disparates que lhes saem da boca dia após dia.

    Onde é que já vimos este filme?

  4. Fulano de Tal says:

    He´s back! Hold on to your socks baby boy!

  5. O melhor Momento Monty Python é o momento em que o pessoal se põe a debater qual dos dois é melhor ou pior do que o outro.

    Estou a imaginar o que os Monty Phyton diriam sobre isto, imaginem……

  6. Em contra ponto às meias verdades informativas de alguns chatos de serviço contadores incorrigiveis de meias verdades chatas compridas e ilegiveis
    http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx? pi=P2013N37949

    Amen…doins

  7. Corrigindo o endereço da petiçãona favor de José Sócrates.
    http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N37949

  8. As críticas a este despautério, tenho vindo a observar desde manhã, são feitas mais em tom de zombaria, de disparate inócuo, do que em tom de indignação.

    Digo com toda a sinceridade que não consigo ver, neste nefasto regresso directo à RTP, nenhum aspecto que seja positivo. Também não lhe vislumbro qualquer faceta engraçada e muito menos qualquer aresta que propicie a despreocupação.

    Este regresso, e ainda por cima à televisão pública, é a irrefutável afirmação da total ausência de valores, de princípios, de respeito. É a vitória da vileza, a subtil invasão da erva daninha, a apoteose da ditadura, o ataque do império, a destruição de qualquer réstia de dignidade que, por ventura, existisse ainda nos meios de comunicação social.

    Estou a analisar o acto, não a pessoa. Pessoas, como essa pessoa, há muitas. E não é só por causa dessas pessoas que o ignóbil ganha força, a degradação de valores ganha terreno, o desprezo pelo indivíduo ganha a dianteira. Também é por culpa nossa! Sim, culpa nossa, porque, mais uma vez vamos ficar impávidos perante o abuso, a falta de vergonha, a usurpação. Mais uma vez vamos abrir, via TV, as portas de nossa casa à manipulação, à podridão, à matéria com que se constroem ditaduras e se fazem calar princípios e razões. E, se a princípio, nos damos ainda ao trabalho de criticar e escarnecer, depressa estaremos, ouvido bem apurado, a ouvir as bujardas do pródigo e a tê-las em conta! Quando acordarmos será demasiado tarde: teremos um novo PR, a quem, subalternos, faremos as vénias da praxe, e enquanto o diabo esfrega um olho, teremos já esquecido que o novo PR já um dia foi um FP!

    É ou não é culpa nossa? Somos ou não somos um povo de tansos? Indignamo-nos, criticamos, gritamos, esbracejamos, revoltamo-nos… no dia seguinte já não é nada, e tudo volta à “normalidade”!

    • “É ou não é culpa nossa? Somos ou não somos um povo de tansos?”

      Lamento discordar da Isabel G . Estes plurais dão-me cabo do juízo e fico tensa que nem uma condessa.

      Isabel, apesar de tudo – por teres ajudado a colocar estes gajos no poder – eu perdoo estes plurais sentidos. Afinal, estamos quase na Páscoa, momento de renovação espiritual.

      Renova-te.

      • Cara Dora, estás redondamente enganada! Estes “senhores” do poder estão no poleiro, não por mim, mas pelos tansos que acreditam que mandato sim, mandato não, as coisas vão modificar!

        Para que fique claro e não haja confusões: eu não voto! E não o faço, há já mais de duas décadas, porque um voto neste país há muito que significa um voto na ditadura, ou seja, tem tanta importância como tirar macacos do nariz! Só não vê que as coisas estão feitas antes das “inocentes e democráticas eleições” quem não quer ver!

        Por último, cara Dora, perdoar por perdoar, perdoa antes os tansos que continuam, de olhinhos bem fechados, a beneficiar nas urnas os interesses obscuros que lideram esta nação!

        • Respeito a tua posição em termos de voto e gostei de ler o que escreveste.

          No entanto, já pensaste que as coisas seriam diferentes se o resultado nas últimas eleições não tivesse dado a possibilidade de uma maioria PSD/CDS?

          Será que teríamos assistido, como estamos a assistir, a uma destruição do nosso país – economia de rastos, emigração e brain drain, desemprego, cidadãos contra cidadãos, desorientação, falta de qualquer esperança, razia do consumo interno, falência de empresas aos rodos, jovens que não conseguem continuar a estudar, classe média em estado pré comatoso, velhos que não podem comprar medicamentos ou que vão optando entre medicamentos e comida?

          Como se mobiliza um país deste modo?

          Por decreto?

          • Dora, as coisas só podem ser diferentes quando cada um de nós se aperceber da divisão que os partidos criam. Enquanto houver uns a gritar por um partido, outros por outro e assim sucessivamente, o que se está a fazer é a criar divisões. Os partidos são o pomo da discórdia!

            Repara numa coisa: por que é que, quando se fala em política, imediatamente começa o puzzle PS, PSD, CDS, PCP, BE e mais ninguém se entende? Os partidos são o garante do poder, não o povo, não o voto. A máquina partidária existe para alimentar o poder, não para orientar uma nação para o progresso. Existe para dividir e, portanto, reinar. Na verdade, é a elite partidária que põe e dispõe os destinos do país. Quem não reparou já no relacionamento interpartidário nos bastidores do governo (deste e de todos os anteriores!)? Quem não reparou já nas quase subtis aquiescências em determinados pontos e as bem ensaiadas discordâncias noutros?

            Quando todos nós nos apercebermos de que para ter pão, trabalho, educação, etc. não precisamos de partidos; quando nos apercebermos que todos nós, independentemente das nossas diferenças intrínsecas, temos direito às mesmas coisas para viver condignamente, que afinal queremos as mesmas coisas, e que o progresso e a evolução das sociedades se faz primeiro individualmente, porém em direcção a um ideal comum, liderado por gente séria e imparcial; nessa altura, os partidos desaparecerão, os esforços serão direccionados para um objectivo comum porque as divisões terão desaparecido, e os líderes conduzirão o país a destinos de sucesso porque os interesses particulares (partidários) terão deixado de existir!

            Atrevo-me a dizer que o único sistema político inteligente, a meu ver, que abarca todas estas noções, e que, fundamentalmente, não aliena, não manipula, não manobra sob a égide partidária ou elitista, que não implica a submissão a regras que apenas servem minorias, é o anarquismo. Mas, cuidado, porque ser anarquista implica possuir uma mentalidade da qual, lamentavelmente, a grande maioria das pessoas está ainda a anos-luz!

            Para que tudo isto aconteça, há que mudar mentalidades, há que fazer esforços individuais, há que perceber os meandros, as teias e as maquinações partidárias… Enquanto tal não acontecer, a divisão mantém-se: poderosos de um lado, povo desalentado e esfomeado pelo outro!

          • Uuuui, desculpem-me o “lençol”! Não me apercebi que o comentário era tão comprido…

          • O estimado Carlos Fonseca, no seu post http://aventar.eu/2013/03/22/ao-coelho-ao-belmiro-e-a-todos-os-neo-esclavagistas/ , levou-me a recordar (grata por isso, caro Carlos!) George Carlin, comediante e crítico americano, infelizmente já falecido (1930 – 2008). Os seus múltiplos vídeos têm o condão de, apesar de americanos, serem universais, e apesar de situados no tempo, serem intemporais.

            Deixo aqui este vídeo para ver se, no meio de tanto cego, alguém resolve abrir o olho à custa de Carlin:

          • Isabel,

            Pena não estarmos a comunicar de outro modo que não seja este online. Não partilho nada do teu ponto de vista. A fuga para a frente face à política e aos políticos, o dizer-se “é tudo farinha do mesmo saco” (ai, como odeio esta frase que acabei de escrever!!!) e que a política é “porca” ou a “porca da política”, não é o modo como vejo as coisas, nem vejo que seja por aí que se acaba com o que de mau existe a este nível.

            É uma forma fácil de se desistir, de se demitir.

            Esta tua ideia de “anarquismo” fez-me sorrir.

            Será que os anarquistas te perdoam por teres afirmado o que afirmaste?

          • Dora, a política não é porca. Porca é a imundície que se constrói à volta dela! E o ser-se anti-partidário, tal como eu sou, não é uma demissão, é apenas trilhar outro caminho. Um caminho de união mais do que de divisão. Um caminho de igualdade mais do que um caminho de elitismos!

            Agradeço-te a forma educada e civil de discordares comigo. É este o tipo de discussão que aprecio: apesar das divergências, as posições, aparentemente contrárias, são colocadas ao mesmo nível e argumentadas com cortesia! Obrigada!

  9. TEMOS DE VOLTA A JAVARDICE POLÍTICA , SEM VERGONHA , DE PROTECCIONISMO A UM CORRUPTO E DEPRAVADO SEXUAL
    QUE LEVOU ESTE PAÍS Á RUÍNA , COM AS SUAS PANELEIRICES.
    O FILÓSOFO SÓCRATES E QUEM O APOIA SÃO MESMOS UNS BANDALHOS DA PIOR ESPÉCIE .
    SERÁ QUE O POVO PORTUGUÊS GOSTA ?

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  1. […] mesmo que politicamente, ainda mais se encaram a minha triste massa cinzenta como comida. Aliás, o regresso de José Sócrates como comentador não é mais do que uma tentativa de nos comer por estúpidos, à semelhança, aliás, do que […]

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