Obrigado, Porto!

Porque neste atoleiro político dos que dizem que não há pântano, só tu, Porto, para me fazeres acreditar que é possível mudar.

Comments

  1. xico says:

    Mas afinal o que é que mudou? São sempre os mesmos a ganhar!

  2. 13 de maio está aí é tempo de rezar. Fado, futebol e Fátima gracias dr. Salazar, deste-nos o nosso chão intelectual. bom domigo

    • xico says:

      Nem o fado, nem o futebol e nem Fátima era do especial agrado de Salazar. Todos já existiam muito antes de Salazar. O nosso chão intelectual procure-o no decadente século XIX e deixe o Salazar em paz. O que ele fez foi saber manipular muito bem esse chão intelectual, mas não o formou.

    • xico says:

      Não conhecer com rigor a raiz dos nossos males e atribuir a culpa a quem mais está a jeito, é o caminho do sucesso para não corrigir coisa nenhuma.

  3. Que o século XIX seja decadente é uma adjetivação e uma posição ideológica não um facto real, mas claro, é verdade que os três “F”, a fronteira da nossa intelectualidade (que outra há? a do pastel de nata? que o laborioso ministro Álvaro deixe marcas na história, é também o meu desejo), não eram do agrado de Salazar em si, mas o que existiu foi um regime que se agregou à sua volta, diz-se ser fascismo, de facto foi um fiquismo, ele foi ficando, várias vezes voltou a Coimbra, para o manter criaram favos (encenação política) à sua volta, como uma colmeia para proteger a rainha. O fado, sim era música de marginais, desprezada por Salazar, torna-se canção nacional a partir do filme do Queiroga “História de uma cantadeira”; o futebol leva grande impulso com a construção do estádio nacional para demonstrações do regime; e Fátima veio-se afirmando depois da segunda guerra mundial, é verdade que Salazar prefira rezar em capelas pequenas, e foi lançada como bandeira contra o comunismo no tempo de Salazar.

  4. xico says:

    Se olharmos para a história a decadência de Portugal no século XIX não é um adjectivo mas um substantivo. E concordou comigo. Salazar manobrou bem o chão intelectual português. Salazar tinha todos os defeitos do mundo, mas conhecia como ninguém as gentes que governava. Não precisou de formar qualquer “chão” bastou-lhe manipular o que tinha. Até a mocidade portuguesa que à semelhança do fascismo queria modelar um homem novo, foi uma concessão aos fascistas do regime, porque ele era suficientemente cínico para não acreditar em nenhum homem novo.

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