Ontem o Diário de Notícias noticiou que Pedro Passos Coelho quer fazer regressar o PSD à social-democracia mas isto não é possível fazer-se com a tralha ” pafiana “ que quase destruiu o que Francisco Sá Carneiro fundou e construiu com muito esforço, trabalho e dedicação.
Porque se alguém pensa que esta mudança se faz com slogans está muito enganado.
É que a transformação que o PSD sofreu nos últimos anos foi muito grande e deixou profundas cicatrizes.
Em diversas situações ouvi diversos governantes e dirigentes afirmarem e defenderem absolutamente o contrário do está escrito nos princípios programáticos do Partido.
Passamos, durante estes últimos 5 anos, por uma quase negação de nós próprios.
Esta mudança obrigará a uma quase total reciclagem de ideias, de propostas, de ética politica e de pessoas.
Pedro Passos Coelho carrega uma ” cruz ” muito grande.
Passamos por momentos difíceis. Eu sei. Mas podiam-se ter feito as coisas de forma diferente. Com menos prepotência e mais diálogo, com menos insensibilidade social e mais humanismo, com protagonistas credíveis que transmitissem confiança aos portugueses.
Esta vontade de Passos Coelho que agora parece querer corrigir ” a via sacra ” trilhada nos últimos anos poderá não ser suficiente para alcançar os seus objectivos políticos e a mudança poderá ter que passar mesmo por uma nova liderança e uma nova geração.
Depois falamos!
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