Sobre José Rodrigues dos Santos
O feiticeiro português do presidente do Congo
O Congo, à semelhança de outros estados africanos, é um regime corrupto e violento onde impera a cleptocracia e o nepotismo. Existe dinheiro e recursos com fartura, uma elite estratosfericamente abastada e a larga maioria do país passa fome e não tem acesso a saúde ou educação minimamente dignas. Como é habitual, e porque estas famílias que governam ex-colónias europeias tendem a ser bastante rentáveis para as sempre muito moralistas democracias ocidentais, a regra é ninguém chatear estes senhores. Não há sanções, não há embargos e muito menos declarações de guerra ou invasões. A elite explora brutalmente a esmagadora maioria da população e nós por cá vivemos bem com isso. [Read more…]
Como os bancos portugueses destruíram 40 mil milhões de euros
e como essa factura chegou, quase na íntegra, ao seu bolso, é o que explica este vídeo apresentado pelo Pedro Santos Guerreiro, no site do Expresso. Resumidamente, a coisa funciona assim: os bancos são gananciosos e querem lucros estratosféricos para distribuir pelos accionistas. Então, permitiram que fossem concedidos empréstimos a torto e a direito, em muitos casos aos próprios accionistas do banco, mas uma boa parte desses empréstimos, por algum motivo, acabaram por não ser pagos na sua totalidade, gerando as tais das imparidades. Essas imparidades foram-se acumulando, resultando em perdas, também elas estratosféricas, que puseram a nu as fragilidades dos bancos, que viram os seus resultados cair a pique. No total, desde 2008, os bancos portugueses registaram cerca de 40 mil milhões de euros em imparidades. Depois da festa de crédito fácil, patrocinada pela avidez dos dividendos e pela irresponsabilidade dos gestores bancários, vieram os aumentos de capital. E quem os patrocinou? Nós, os suspeitos do costume, através do Estado que apoiou os bancos em cerca de 21,25 mil milhões de euros, dos quais apenas 4,48 mil milhões foram devolvidos. Lembre-se disto da próxima vez que lhe disserem que viveu acima das suas possibilidades.
Carta ao Sr. Menezes – em Gaia há mais uma cratera
Sr. Menezes, chegou mais uma!
Encarrega-me o remetente postal da missiva em dívida – uma sociedade do Luxemburgo, segundo se sabe – de dar conhecimento a Vossa Excelência da decisão judicial.
Sim, é verdade – Vila Nova de Gaia e os gaienses continuam a pagar a sua gestão municipal descuidada, incompetente e sem respeito pelas normas da lei e do bom senso. Desta vez, são uns míseros 3.63 milhões de euros pelo colocação de um sinal de proibição!
Parece-lhe pouco? Daria para 6849 meses de salário mínimo, ou seja, para 570 anos de salário a um trabalhador ou, até para pagar um funcionário em cada escola do Concelho durante 5 anos!
Espere! O senhor Luís Filipe está a achar pouco porque a condenação inicial passava os 32 milhões, é isso? Pois, mas sabe, na Câmara está alguém que procura gerir com cuidado o dinheiro que é do povo, embora a nova gestão seja obrigada – pelos erros do passado – a recorrer a um mecanismo de saneamento financeiro para tentar ganhar algum futuro.
Se aos 14 milhões da outra carteira, se juntarem estes 3,6 começa a ficar mais clara a qualidade da sua gestão que nos levou até aqui.
Mas, já que estamos numa de abertura, permita-me a pergunta: não acha que este sinal ficou um pedacito caro?
Não lhe parece que seria adequado Vossa Excelência sentar o dito cujo onde é devido, para prestar contas, porque se é verdade que a Democracia o castigou na Invicta, não é menos verdade que as facturas continuam a cair do lado de cá do rio?
Sou quem sabe, até à próxima factura,
Como qualquer merda pode ser nomeada para o Prémio Nobel da Paz
este ano temos Donald Trump. Qual foi a parte de “Paz” que o idiota que o nomeou não percebeu?
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