— Era uma Super Bock, sff.
Responde-lhe o empregado:
— Desculpe, mas não servimos comida.
Anedota
— Pai, tenho uma confissão a fazer.
— Então? O que se passa? Senta-te aí.
— Não é preciso. Isto é rápido.
— OK.
— Pai, fui condenado a dois anos de prisão efectiva por branqueamento de capitais.
— Branqueamento de capitais?
— Branqueamento de capitais.
— Branqueamento de capitais?
— Sim, branqueamento de capitais.
— És bom aluno?
— Não. Aliás, nunca fui.
— Trabalhas?
— Não!
— Tens carro?
— Não…
— Tens casa própria?
— Não. Moro em tua casa.
— Então, não foste condenado por branqueamento de capitais, foste condenado por lavagem de dinheiro!

Foto: Ricardo Lopes (https://bit.ly/3xE3JYO)
#poracasofoiideiaminha
O hashtag do momento e a compilação possível de uma série de outras ideias dele para o político profissional que procura refinar a arte de aldrabar os seus eleitores.
Imagem@Algures no Twitter
Mário Jardel: o craque que se transformou numa anedota
Inicialmente pensei em começar com esta entrevista, através da qual podemos perceber exactamente naquilo que se tornou o histórico goleador portista Mário Jardel. Mas as minhas memórias de criança, principalmente este jogo épico em San Siro, quando o AC Milan era ainda um dos grandes tubarões europeus e o FC Porto lá foi vencer por 2-3, com dois golos do Super Mário Jardel, falaram mais alto. É triste ver um dos meus ídolos de infância transformar-se numa verdadeira anedota, quase tão triste como ver o Brasil elegê-lo deputado estadual. Para a paródia ser total, o DN dá hoje conta de que a versão política do Super Mário demitiu quase todo o seu gabinete e depois desapareceu. Parece que um deles o terá ameaçado de morte. Ou então alucinou. Ambas a hipóteses são válidas.
O eclipse no quartel
Uma anedota já antiga esclarece-nos sobre a boa comunicação ao longo da hierarquia militar. Perante a eminência de um eclipse solar, o oficial de dia decide instruir os seus praças e comunica as suas intenções ao seu subalterno.
—Tenente, amanhã haverá um eclipse do Sol. Quero que a companhia esteja formada com farda de trabalho na parada, onde darei explicações acerca deste raro fenómeno que não acontece todos os dias. Se por acaso chover, nada se poderá ver e nesse caso a companhia ficará dentro da caserna.
O tenente dirige-se ao sargento: [Read more…]
Alargamento é o ovo de colombo
Ufa! Estou mais tranquilo agora. Afinal Portugal e a Grécia se descerem de divisão… Ufa… Está resolvido!
“Onde está o Paulinho?”
O humor é, por natureza, irreverente. E se há coisa em que, enquanto povo, somos bons é na irreverência. E até temos humor digno desse nome. Hoje chegou-me aos ouvidos uma dessas anedotas de construção fácil, imediata e actual. Reza assim:
O primeiro-ministro vai a uma escola contactar com alunos e depois de uma primeira exposição sobre os planos do governo para a educação, dispõe-se a responder a algumas perguntas.
Paulinho, o sabidola da turma, levanta o braço e é o primeiro a colocar perguntas:
“Senhor primeiro-ministro, queria que me explicasse o centro comercial de Alcochete, o caso da TVI e as escutas.”
Quando o primeiro-ministro vai responder às questões, toca a campainha para o intervalo. “Bom, é tempo de intervalo. Quando voltarem conversamos”.
No regresso, Zezinho é o primeiro a colocar questões:
“Senhor primeiro-ministro, queria que me explicasse o centro comercial de Alcochete, o caso da TVI e as escutas, porque é que tocou 30 minutos mais cedo para o intervalo e onde está o Paulinho?”
Esta história é uma ficção, as personagens e factos aqui relatados não existem. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência. Nenhum animal foi magoado na criação e divulgação desta história.
Solidariedade com o camarada Pacheco Pereira
Declaro por minha honra que fui revolucionário uma vez, e não passou. Fui ao médico, receitou-me, tomei a medicação toda, agravou-se. Fiz curas termais, estive quase a rebentar aquilo à bomba. Estive num centro de desintoxicação, organizei uma comissão de utentes, intoxicámos a administração toda. Só a morte me libertará desta sina, sei. Sócrates tem razão.
Agora a sério: uma das duas anedotas que sei de cor e salteado vem mesmo a propósito da última piada do primo-ministro:
Quando Lenin (também pode ser Marx) morreu foi obviamente para o inferno. Tempos depois o Diabo dirigiu-se a Deus:
– Ó pá, tenho lá um tipo que me anda a desorganizar o inferno todo. Aquilo é comissões de diabretes para aqui, sindicatos de condenados para acolá, já não consigo ter mão em nada. Tu, como és infinitamente bom e misericordioso, podias ficar-me aqui com um gajo durante uma semana, enquanto reponho a ordem natural das coisas.
E Deus, como é infinitamente bom e misericordioso, aceitou.
Passou uma semana, duas, e Deus não devolvia Lenin. E o Diabo dirigiu-se ao céu, bateu à porta, e disse:
– Então Deus, como te tens dado com o revolucionário?
Ao que Deus respondeu rispidamente:
– Em primeiro lugar Deus não existe.
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