Oferta de Emprego! Estamos a recrutar!

Oferta de emprego:

Deputado CDS/PP – Lisboa (M/F)

Tipo de oferta: full-time, até ao fim desta legislatura (2019-2023)

Funções:

  • Precisa-se deputado(a) para exercer funções na Assembleia da República;
  • Necessário bater palmas e dizer “muito bem” sempre que um deputado do partido faça uma intervenção;
  • Estar no hemiciclo em dia de votação e apoiar publicamente as posições do Dr. Chicão, mesmo que possa não ter percebido o alcance das mesmas.

Requisitos:

  • Damos preferência a candidatos que não gostem dos partidos de esquerda;
  • Boa apresentação.

Resposta urgente ao Largo do Caldas!

Abomino o PAN

 

[Jorge Cruz]

Abomino o PAN e o seu dirigente, o não sei quantos que nem me quero lembrar do nome do artista. O fulano é, apenas por caprichos pessoais, contra praticas que eu aprecio e que acho fundamentais para o quotidiano dos homens com sítio, como sejam os toiros de morte, a caça, a pesca, o arroz de lampreia e outros prazeres da comida, tudo peças fundamentais ligadas à vida dos seres do mundo rural, desde há milhares de anos. E eu, sinto-me pertencendo a esse mundo e a essa cultura da terra e à sua rudeza simples e bela. A caça e a pesca são talvez as primeiras actividades que o ser humano praticou, e são hoje eventualmente a última ligação que temos à nossa génese ancestral de seres nómadas. Os toiros bravos foram talvez dos primeiro actos de diversão e desafio colocados ao homem errante. Caçar qualquer das outras espécies existentes teve dificuldades que foram ultrapassadas com mestria. Conseguir chegar próximo de um Uro ou Auroque (Bos Primigenius) era outra conversa, porque eram naturalmente agressivos e tinham um elevado sentido de marcação do seu território. Ao sentir o seu espaço invadido, o animal ataca para matar. Apesar de herbívoro é o único animal que tem este instinto de atacar em vez de fugir, mesmo que seja castigado. Este comportamento agressivo e nobre é um desafio à inteligência do ser humano. O Auroque acompanhou o homem no seu percurso desde Africa até à Europa. Terá tido origem na Mesopotâmia e acompanhou e evolução do homem de nómada a sedentário e ter-se-á extinguido no século XVII, no bosque Jaktorowka (Polónia) onde se diz que foi caçado o último exemplar. Folgar com um exemplar destes, até o conseguir cansar e finalmente abater, requeria mais que inteligência. Requeria arte e saber, factores que vieram a dar origem à tauromaquia como a conhecemos hoje em dia. Antes de extinto, o auroque deu origem aos encastes dos actuais touros bravos, originários de Espanha, França e Portugal (Castas Navarra, Morucha Castelhana, Jijona, Cabrera, Vazqueña, Vistahermosa, Camarguesa e Portuguesa). 

Todas estas peças de cultura são praticas saudáveis, quer física quer mentalmente, e são depositárias de estética e de ética. Hoje em dia têm importância acrescida em novos contextos, desde o social ao económico, e no caso da caça, ao equilíbrio ecológico e ao controle das espécies cinegéticas, garante da saúde destas espécies, quase todas em vias de extinção, pela influência nefasta das práticas do homem da cidade. 

Pois este artista não “concorda” com a  vida dos homens do campo, porque é um ignorante da realidade que por cá se vive, tal como não percebe nem sabe o que é um campo em poisio, ou em relvas, ou dobrado, ou um alqueve, não os distinguindo de uma pastagem, ou de um matagal. Uma coisa, que está na sua liberdade individual, é ele, por desconhecimento, não gostar de algumas praticas correntes da vida no campo, por razões apenas estéticas ou sensoriais. Outra coisa é ele pretender, por se considerar um ser superior e missionário da sua cultura urbana, impor a sua disparatada ideia de idiota citadino, por ignorância do que é a vida no campo, porque nunca teve um galinheiro, um enxurdeiro ou uma coelheira no quintal. Por essa razão, não pode arrogar-se a impor os seus conceitos, por lei, achando ainda por cima que está a fazer um favor aos trogloditas dos atrasados dos camponeses. Foi isto que fizeram os civilizados povoadores da América, ao querer “educar” os Índios, acabando com a sua imensa cultura, os seus campos de caça, a sua vida e organização tribal, por acharem que não eram suficientemente sociáveis. Os resultados ainda hoje são visíveis.  

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Esquerda Direita Volver 6 – Maçonaria, Opus Dei e o mandato de Deputado

A sexta edição do debate “Esquerda Direita Volver”, desta vez dedicado às propostas do PAN e do PSD para que os deputados do Parlamento passem a declarar a sua ligação Maçonaria ou à Opus Dei.

A debater, os aventadores Fernando Moreira de Sá, António de Almeida, José Mário Teixeira e João Mendes.

Com a moderação de António Fernando Nabais.

Esquerda Direita Volver
Esquerda Direita Volver
Esquerda Direita Volver 6 - Maçonaria, Opus Dei e o mandato de Deputado
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André Ventura e a arte de gozar com a cara do eleitorado do Chega

Podem os chegófilos negar a realidade e encher a caixa de comentários de idiotices fanáticas, como é seu hábito, mas a verdade é que este é apenas mais um dos inúmeros exercícios de desonestidade de André Ventura, o contorcionista político. Em campanha, defende apaixonadamente a obrigatoriedade do exercício do mandato de deputado em regime de exclusividade, afirmando mesmo que nunca acumularia funções, porque tinha que dar o exemplo. Uma vez eleito, manteve intocável a sua relação com o grupo Cofina, bem como as suas funções de consultoria na empresa Finpartner. Para quem se assume como alguém que vem para mudar a política, para a dignificar e para acabar com a “mama”, André Ventura não passa de um embuste. Só um ignorante, ou alguém totalmente alheado da realidade não percebe isto. Um embuste, leia-se, que não se cansa de gozar com a cara do seu eleitorado, o que diz muito sobre o mesmo.

Rui Rio, vítima de si próprio

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Em declarações ao Observador, Rui Rio afirmou que a função de deputado não o entusiasma completamente. Rui Rio quer ser primeiro-ministro, não deputado, independentemente das sondagens, que valem o que valem mas que teimam em atribuir valores historicamente baixos ao PSD. [Read more…]

E Portugal, Passos? Já não está à frente?

Fotografia: Luís Barra@Expresso

Pedro Passos Coelho, como tantos outros políticos que caem do seu pedestal, decidiu renunciar ao seu mandato de deputado, como é seu direito. Muito poderia ser dito a este respeito, sobre uma decisão que é absolutamente legítima, mas a mim causa-me sempre alguma perplexidade, ver um tipo que andou em campanha para eleições legislativas a declarar o seu amor à pátria e à causa pública, e que agora renuncia ao mandato para o qual se propôs e foi eleito (para exercer as funções de deputado e não de primeiro-ministro, que ao contrário do que defendem hoje alguns fanáticos negacionistas da democracia representativa, não existem, neste país, eleições para eleger directamente governos ou primeiros-ministros) apenas porque deixou de ser o alfa da São Caetano.

Ser um mero deputado, um simples representante do povo, não parece ser função que agrade ao mais recente barão do PSD. Com certeza que surgirão novas oportunidades no sector privado, onde Passos tem fama de indivíduo hábil a abrir portas, pelo que passar a ser um autómato que levanta a mão quando o próximo líder assim lhe ordenar não é hipótese a considerar. Eis o líder que põe Portugal à frente, que põe o país primeiro e que alegadamente o leva a sério a virar-lhe as costas mal cai do poleiro. Não surpreende.

O cerco começa apertar

Hugo Pires, ex-vereador da Câmara Municipal de Braga, actual deputado, secretário nacional do Partido Socialista e homem próximo de António Costa, viu hoje levantada a sua imunidade parlamentar para prestar declarações como arguido no âmbito de “um crime de participação económica em negócio “ incorrendo numa pena de prisão até 5 anos. Eu acredito na Justiça. Deixemos as entidades judiciais fazerem o seu difícil trabalho de forma serena e tranquila.

Algo de bom na negra noite eleitoral do Dia do Animal

jorge_falcatoPara além da grande surpresa do PAN (literalmente a comemorar o Dia do Animal), como referiram o João Mendes e o Jorge, há outra boa notícia, talvez aquela que vi com mais alegria: a eleição pela primeira vez de um deputado – Jorge Falcato – que se desloca em cadeira de rodas. Pelo Bloco de Esquerda, claro!

De repente, ao saber desta notícia, que ainda não li em lado nenhum, foi como se a escuridão da noite e do futuro que se anuncia para o país fosse um pouco menos pesada. Naquele momento, pareceu-me ver um pequeno orifício de luz nesta espiral medonha que nos assombra. E isso deu-me alento. Hoje estou no rescaldo das eleições e continuo a não acreditar na escolha do povo soberano. Não vejo o futuro com bons olhos. Aliás, a minha alma está como o dia: cinzenta, carregada de tristeza e de ventanias de desolação. Hoje chove na minha alma, a chuva escorre em mim e não me deixa secar. E por isso tenho que me agarrar a esta nesga de luz. A este Homem que, juntamente com alguns outros Homens e Mulheres excepcionais, me mostram o caminho a seguir nos maus momentos.
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Hoje a Trofa ficou mais pobre.

bernardino_vasconcelos

Hoje é um dia triste. Estive na Trofa a assistir às cerimónias fúnebres do Dr. Bernardino Vasconcelos. Era uma pessoa afável e simpática. Foi um prestigiado médico pediatra, exerceu funções de director no Hospital de Santo Tirso, tendo entre 1998 e 2009 presidido aos destinos da Câmara Municipal da Trofa, em representação do PSD. Foi, entre 1995 e 1998, também deputado na Assembleia da República.

Esteve, desde a estaca zero, na fundação do Município da Trofa. Um Concelho muito deficitário porque foi ao longo de muitos anos o parente pobre de Santo Tirso.

O Dr. Bernardino Vasconcelos conseguiu construir um concelho novo, criar diversas infraestruturas ao nível da rede escolar, desportiva e social. As suas maiores preocupações foram sempre a educação, o desporto e a acção social. Não fez tudo bem feito, mas fez muito pela Trofa. Paz à sua Alma!

Mário Jardel: o craque que se transformou numa anedota

Inicialmente pensei em começar com esta entrevista, através da qual podemos perceber exactamente naquilo que se tornou o histórico goleador portista Mário Jardel. Mas as minhas memórias de criança, principalmente este jogo épico em San Siro, quando o AC Milan era ainda um dos grandes tubarões europeus e o FC Porto lá foi vencer por 2-3, com dois golos do Super Mário Jardel, falaram mais alto. É triste ver um dos meus ídolos de infância transformar-se numa verdadeira anedota, quase tão triste como ver o Brasil elegê-lo deputado estadual. Para a paródia ser total, o DN dá hoje conta de que a versão política do Super Mário demitiu quase todo o seu gabinete e depois desapareceu. Parece que um deles o terá ameaçado de morte. Ou então alucinou. Ambas a hipóteses são válidas.

Portugal Surreal – Passos, Tecnoforma e trafulhice

Quem se sente surpreendido com o recente chafurdar na lama de Pedro Passos Coelho só pode estar a dormir há coisa de 3 anos. Quanto à honestidade do indivíduo já há muito que estávamos esclarecidos e sobre esse lodo chamado Tecnoforma só não viu até agora quem não quis. O que se compreende dada a apelativa oferta de lixo televisivo que vai prendendo tantas mentes neste país. Um tuga tem que ter as suas prioridades, se há cus, parolada e vacaria com força na TV, o país e o futuro podem sempre esperar.

Têm sido dias interessantes no desmascarar desse discípulo de uma longa linhagem de Cavacos e Sócrates. Que o Pedro abria muitas portas já todos sabíamos (leiam a entrevista do Fernando Madeira à Sábado, é reveladora). Que se relacionava com malta suspeita também. Que montou um esquema na blogosfera para destruir Sócrates e chegar ao poder o Fernando Moreira de Sá fez o favor do nos contar. Que deu à luz milhares de boys, mais até que a sua alma gémea Sócrates também não é novidade. O que aparentemente ninguém sabia, tirando aqueles que sabiam, é que este profissional do embuste poderá ter andado a receber umas coroas por fora enquanto deputado em regime de exclusividade. E quem lhe terá fornecido esses trocos? A Tecnoforma pois claro!

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Passos Coelho foi deputado em exclusividade

Passos Coelho assinou pelo seu punho declaração de que estava em exclusividade

Uma prova para o Sr. deputado

Há sempre uma surpresa ao voltar de uma página.michael

A FENPROF levou ao Parlamento a questão da prova de Nuno Crato aos Docentes Contratados. Trata-se de um instrumento humilhante para quem, há anos e anos, educa os nossos alunos. Gente com formações diversas, cada vez mais ao nível dos Mestrados e dos Doutoramentos, se calhar um bocadito, quase nada, ao nível de alguns dos nossos deputados…

Fui espreitar, confesso, o currículo destes representantes e eis que vi com agrado o currículo do Michael Seufert. Eu que não sou de intrigas, que não gostei nada das questões em torno das habilitações de outros personagens, fiquei curioso e tenho uma pergunta que talvez alguém me possa ajudar a responder:

– é possível frequentar um Mestrado sem ter concluído uma licenciatura?

Se calhar é, mas não deixa de ser curioso, que um estudante como este venha sugerir que os Professores façam a Prova! Deve ser para evitar repetir o erro dos docentes que o deixaram chegar à Faculdade. Só pode!

Uma deputada “da Escola”

A Paula é uma camarada aqui de Gaia, no melhor sentido que a palavra pode ter. É uma mulher de muitas lutas, das lutas todas. Faz falta na sua escola e faz falta aos seus alunos. Ainda bem que continua on fire, desta vez como deputada no Parlamento.

Obrigado por levares a realidade das nossas escolas, a realidade da nossa terra até Nuno Crato. E até o teu nervosismo tão natural mostra que não és profissional da coisa, és uma de nós!

E viva a República

saio exatamente como entrei, com a minha profissão, sem qualquer subsídio e sem qualquer reforma.

Francisco Louçã, 2012.

Fernando Antão de Oliveira Ramos (1933-2012)

Antão Ramos

No passado Domingo, despedi-me pela última vez do meu Patrono.

Senti a solidão própria de quem perdeu uma referência viva, e a amargura consequente de não ter aproveitado mais a sua vida. O que sempre acontece quando damos as coisas e as pessoas por garantidas, olvidando, tantas vezes, a nossa precária condição existencial.

Fernando Antão de Oliveira Ramos ensinou-me tanto sobre advocacia quanto sobre a vida. No seu estilo próprio, sólido, entre o racional e o temperamental. O seu pensamento metódico e a sua capacidade de articulação de raciocínio preciso e assertivo. O seu riso ritmado pela sucessiva graça encontrada na piada repetidamente analisada. O seu olhar vivo, cativante e profundo, com que perscrutava tudo quanto mirava. A sua imponência física em homenagem à sua solidez de carácter e de pensamento, retocado com um sorriso maroto.

Aprendi muito sobre a prática política, nas suas resenhas sobre a sua actividade enquanto deputado da Assembleia da República pelo PS na sétima legislatura, ora feita num  intervalo de trabalho ora decorrente de um assunto do escritório.

O reconhecimento do seu valor intelectual, alcança-se pela alcunha que lhe foi dada enquanto membro da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias: “O Sábio”.

Tudo quanto aprendi não é possível elencar, porque há coisas que se absorvem e se interiorizam, sem ser possível, sequer, enunciar.

No passado Domingo, a despedida física passou enquanto momento, mas irá permanecer como memória. Aqui, hoje, só posso despedir-me como sempre me despedi: “Com um grande abraço amigo, deste seu eterno estagiário.”

Ricardo Rodrigues apropriar-se-á da toga do juiz

Sentença do deputado Ricardo Rodrigues é hoje conhecida

Um deputado nacional-inglês, com certeza

Nigel Farage é um deputado da direita inglesa mas o que diz está certo. Estranhos tempos em que um deputado nacionalista (não confundir com fascista, sff) inglês, anti-europeísta convicto é porta-voz de todos os europeus que se opõem ao nacionalismo alemão e à técnico-incompetência que reina em Bruxelas. Eu também não quero viver numa Europa dominada pela Alemanha.

Não chacotem o Ricardo Rodrigues,…

…Deputado da Nação, ou podem ficar sem um gravadorzinho e levar um processo em tribunal.

Ando a pensar desviar (surripiar, aliviar, abafar, aligeirar) um leitãozinho à moda da Bairrada, daqueles com muito molho à base de pimenta e especiarias. Se ficar com hemorróidas ou, até, se sentir o cólon irritado -coisa que, como se sabe, enxovalha, envergonha, embaraça e constringe- processo o sítio desviado.

Comigo não chacotam.

Quando muito, dada a natureza das coisas, chacoalham.

Não Corremos Esse Risco

O deputado nominalmente mais votado nas últimas eleições no Brasil vai responder pelos “crimes de falsidade material e ideológica“.

Tiririca, vem-te para Portugal! Neste paraíso descabelado, os deputados podem dizer o que quiserem, podem fazer o que quiserem (ou somente a ponta de um corno) que nós ainda lhes pagamos 12 salários mínimos por mês; aqui, os deputados são inimputáveis, perdão, para-lamentares imunes. E, como tu, riem imenso…

Comentário de Ricardo Gonçalves (deputado)

Exma(o). Sr(a).
São-me atribuídas afirmações que, no essencial, nunca proferi. São, por isso, falsas e injustas. Limitei-me a constatar o facto de que os políticos têm os maiores cortes nos vencimentos. Não critiquei esse facto, nem me queixei da situação.
Sei muito bem as dificuldades e as angústias pelas quais os portugueses estão a passar. Disse – e mantenho – que os políticos devem dar o exemplo em todos os aspectos, devendo ser os primeiros a assumir as medidas de austeridade. Terão que se adaptar à crise, nem que para tal seja necessário abrir a cantina da Assembleia da República, à noite, para que lá coma quem quiser. Não vejo nisso nenhum problema, pois é um espaço gerido por uma empresa privada, sendo um sítio digno e aprovado pela ASAE. Em vários parlamentos da Europa a cantina está aberta ao jantar, sem que os opinadores lá da terra se escandalizem. Já foram tomadas medidas como cortarem os cafés e os chás que sempre eram servidos durante as reuniões das comissões.
Mas tudo bem! Cabe aos políticos darem o exemplo. [Read more…]

Aventar solidário com Ricardo Gonçalves

Como procede o deputado mendicante, perante a solidariedade nacional

Faz um comunicado, e manda a um triste  que o  faça circular onde esteja googlado seu nome:

Tendo por adquirido que Ricardo Gonçalves, prof de filosofia, meu clega de origem, percebe a diferença entre um tubérculo e uma batata e numa escala de verme a animal doméstico consegue atribuir 1, 2, ou mesmo 3 por cento  a uma competência, como agora se diz, volta para as aulas pá.

A sério.

Vai dar Área de Integração aos putos dos cursos profissionais.

Com sorte, ainda apareces no youtube à procura do teu telemóvel, pá.

Adenda: comentário do nosso leitor Artur M. ao dito cujo comunicado:

Então não tem dinheiro para comer mas tem dinheiro para pagar a advogados? Prioridades, sr. deputado, prioridades…

Ricardo Gonçalves, o Deputado-Palhaço


Maria José Nogueira Pinto é que tinha razão. E ainda faltava isto.

O Republicano Com Fome

Ricardo Gonçalves, democraticamente imposto pela máquina pelo povo para o representar na Assembleia da República, anda com fome. A crise toca a todos, ao Governo e ao povo e a Ricardo Gonçalves, que é da “província” sabe bem o que isso é, viver com um salário de 700 contos e 12 contos de ajudas por dia. Oh Ricardo, desculpa lá esta familiaridade: achas que o povo de Melgaço, terra de forte emigração, concorda contigo? Fazemos a troca? Tu dás-me as tuas ajudas de custo e eu dou-te o meu salário, sim?Agora percebo melhor o alcance das palavras de Maria José Nogueira Pinto. Viva a República…!

António José Seguro, deputado de Braga

O lado B através do Miguel. Bem visto!

cleptodeputado suite I

Ricardo Rodrigues, o deputado irreflectido

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“Quando um estúpido faz algo de que se envergonha, diz sempre que esse é o seu dever”

Bernard Shaw, em “César e Cleopátra”

Alguma coisa está mal quando um deputado, seja ele qual for, por não gostar das perguntas de um jornalista, “exerce a acção directa e irreflectidamente retira” os gravadores de jornalistas. Neste caso da revista Sábado. O deputado Ricardo Rodrigues explicou assim, com a citação indicada, o seu gesto de retirar da mesa os aparelhos de gravação que estavam a ser utilizados na entrevista que concedia à revista.

O caso aconteceu há dias. A Sábado divulgou-o hoje. Ricardo Rodrigues já comentou. Disse que se sentiu violentado pelas perguntas. Podia permanecer calado. Podia ter virado costas. Podia ter simplesmente abandonado a entrevista. Sentindo-se “violentado”, como referiu, só teria de sair da sala. Mas não. Resolveu de forma “irreflectida” retirar os gravadores, disse. Ora, como foi sem autorização, acaba por ser um furto ou uma apropriação ilícita, não?

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Um deputado de invulgar talento

Já escrevi sobre Ricardo Rodrigues o mês passado: o homem caminha a passos largos para o título de deputado banheiro do PS. Banheiro no sentido tradicional e veraneante do termo, aquele que nas praias arma barracas.

Agora numa embrulhada das antigas termina por admitir que o seu primeiro mentiu quando se referiu à TVI, já que pergunta a Manuela Ferreira Leite como sabia ela que o homem tinha mentido. A embrulhada é bem explicada no Cachimbo de Magritte e no Arrastão.

Abençoado in dubio pro reu que vai permitindo elevar o nível humorístico na Assembleia da República.

E vai uma apostinha em como a fonte desta notícia, a recusa do PS em votar as propostas do BE e PCP contra a corrupção por serem precipitadas, é o nosso vice-presidente do grupo parlamentar socratista?

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