acabar o jogo», não há um jornalista que responda: «o Pizzi não acabou o jogo, senhor Pepe, o Pizzi foi substituído ao minuto 77»?
A noite em que Ederson foi a muralha vermelha
O futebol, por mais voltas e manobras que possamos arranjar nos números das estatísticas, é uma ciência exacta: vence quem marca mais golos que o adversário. Quem é mais eficaz à frente da baliza, vence. E o Benfica foi mais eficaz que o Dortmund. Não se trata de felicidade, felicidade que também existiu mas sim de eficácia: nas duas oportunidades que os encarnados tiveram durante os 90 minutos, marcaram numa. Em 11 oportunidades de golo construídas pelos jogadores do Borussia, nenhuma delas se materializou. O resto? Bem, o resto foi Ederson, coração, alguma sorte à mistura, o carácter perdulário dos alemães e duas gigantes exibições de Luisão e Nelson Semedo no sector defensivo encarnado.
Conselho de Arbitragem da FPF: que critérios?
Chocou-me. Profundamente.
Na presente semana, os diários desportivos e a rádio, mais concretamente a Renascença, plantaram duas notícias que na minha humilde opinião voltam a colocar em cheque a actuação da presente equipa que elenca o Conselho de Arbitragem da FPF.
A primeira está relacionada com a análise que o CA\FPF fez da prestação da equipa de arbitragem comandada por João Pinheiro no Funchal no Marítimo vs Sporting, jogo no qual foi sonegado um golo completamente válido a Alan Ruiz nos minutos finais da partida, golo que garantiria a vitória do Sporting na partida caso fosse devidamente validado. A segunda está relacionada com um suposto parecer enviado pela UEFA ao CA relativo ao erros (continuo a defender que foram erros grosseiros que influíram no desfecho final da partida) cometidos por Jorge Sousa e pela sua equipa de arbitragem no jogo da Luz.
Vamos por partes:
Pânico de Vitor Pereira com o PS
Está em pulgas a curva azul dos Super – o António Costa vem aí e o Vitor Pereira atira-se aos critérios discutíveis dos homens do apito. Percebo o pânico – perder o poder é sempre uma coisa complicada e ter um adversário mais forte é sempre pior do que ter um mais fraco. Eu entendo o PSD e entendo que os apoiantes do actual governo queiram que o Braga jogue na máxima força contra o Sport Lisboa e Benfica. É natural que assim seja.
Se António Costa deixar a Capital, abre a porta a Seara, um benfiquista na capital, mas corre o risco de se tornar o próximo primeiro-ministro de Portugal. E isso incomoda o PSD.
E se calhar também incomoda Vitor Pereira que, pelos vistos, também foi ao mercado hoje. Só não sei se ao do Jardim do Marquês ou ao de S. Lázaro – tenho que ver, mais logo, a mesa da sueca.
Já sei, foi ao Castelo do Queijo – era lá que o Liedson andava a jogar ao sobe e desce, creio que com o Sokota e o Pizzi.
Comentários Recentes