Viktor Orbán, o André Ventura favorito de António Costa

O desvio do Falcon a caminho da Moldávia é um pequeno peanut. Grave é ver o primeiro-ministro reincidir na normalização de Viktor Orbán. Se António Costa quer rasgar as vestes a cada nova gritaria do CH – que até já lhe “cercou” a sede do partido – não pode a seguir alterar a agenda oficial para se sentar ao lado da principal figura da extrema-direita europeia a ver um jogo de futebol. Nem pode exigir clareza ao PSD na sua relação com o CH. Ou até pode, mas deixa a nu a sua hipocrisia. [Read more…]

O Mundial do Qatar, o lobista Sarkozy e as armas que al Thani lhe comprou

O Qatar garantiu a organização do Mundial em 2010. Na altura, Nicolas Sarkozy era presidente de França e lobista do violento regime Qatari. A UEFA, fundamental na escolha do Qatar, era liderada por Platini. E Platini foi um dos convidados para uma célebre reunião na residência oficial de Sarkozy, juntamente com o Vladimir do Qatar, Tamim bin Hamad al Thani. A reunião terminou com duas certezas: que o Mundial de 2022 seria no Qatar e que o Qatar encomendaria 14 mil milhões de dólares à indústria francesa do armamento. Pelo caminho, com os trocos que sobraram, ainda compraram o PSG.

Ainda bem que estas coisas não passam na televisão. É um aborrecimento, ter que levar com a realidade, quando há tanto futebol para ver.

Conselho de Arbitragem da FPF: que critérios?

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Chocou-me. Profundamente.

Na presente semana, os diários desportivos e a rádio, mais concretamente a Renascença, plantaram duas notícias que na minha humilde opinião voltam a colocar em cheque a actuação da presente equipa que elenca o Conselho de Arbitragem da FPF.

A primeira está relacionada com a análise que o CA\FPF fez da prestação da equipa de arbitragem comandada por João Pinheiro no Funchal no Marítimo vs Sporting, jogo no qual foi sonegado um golo completamente válido a Alan Ruiz nos minutos finais da partida, golo que garantiria a vitória do Sporting na partida caso fosse devidamente validado. A segunda está relacionada com um suposto parecer enviado pela UEFA ao CA relativo ao erros (continuo a defender que foram erros grosseiros que influíram no desfecho final da partida) cometidos por Jorge Sousa e pela sua equipa de arbitragem no jogo da Luz.

Vamos por partes:

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Placard: coração ou razão

Para logo? 2,04 no coração ou 3,24 na razão?

Platini o falso moralista que esteve sempre contra o F C do Porto

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Ontem o mundo do futebol teve conhecimento que o presidente da FIFA, Joseph Blatter, e o Presidente da UEFA, Michel Platini, os dois homens mais poderosos do futebol mundial, foram condenados a uma pena de afastamento de toda a actividade futebolística durante 8 anos.

O comité de ética da FIFA sustentou a sua decisão nos factos que Blatter e Platini violaram as normas do código de ética da FIFA, nomeadamente no que diz respeito à oferta e aceitação de presentes e outros benefícios, mas também relativamente aos deveres de lealdade no exercício das funções, a conflito de interesses e às regras de conduta.

Existem fundadas suspeitas de corrupção num pagamento de cerca de 1,8 milhões de euros que Blatter fez a Platini, no ano de 2011, relativo a serviços prestados pelo francês à FIFA entre 1998 e 2002.

Neste momento recordo-me das declarações, em 2008, do falso moralista, Platini, já à data presidente da UEFA, quando afirmou relativamente ao Futebol Clube do Porto que

” como presidente da UEFA não estou nada contente com a sua (FC Porto) inclusão na Liga dos Campeões. Digo-o claramente. Durante o meu mandato, a UEFA vai lutar até à morte contra a corrupção”.

Ironia das ironias, nao é que oito anos depois, Platini é precisamente afastado da liderança da UEFA por corrupção.

Tudo isto traz-me à memória um sábio ditado popular português que nos diz que ” aqueles que quem telhados de vidro não deverão atirar pedras “.

Benfica vence na alemanha

com três golos portugueses.

As lágrimas do Euro 2012

O Euro 2012 tem dado que falar, mesmo depois do derradeiro jogo.

Muito se chorou nos estádios onde decorreu. Dentro e fora do campo foram derramadas lágrimas por derrota, vitória, orgulho, etc.

O outro lado do Euro 2012…

É caso para dizer que há lágrimas e lágrimas: elas não são todas iguais, embora o poema de António Gedeão diga que todas são, sem distinção, constituídas de “água (quase tudo) e cloreto de sódio”!! Há que respeitar quem chora, por que chora e o momento em que o faz, involuntariamente, espontaneamente, no meio da multidão e sem esperar ser filmado!

Que o diga a adepta alemã cujas lágrimas de orgulho e felicidade pela sua seleção foram interpretadas e manipuladas erradamente.

As suas “lágrimas foram choradas na execução do hino alemão, antes de a bola rolar, e que a realização televisiva da UEFA tinha gravado, descomposto e diferido a realidade para o final do jogo”. Mas foram usadas para ilustrar a derrota da Alemanha contra a Itália. Ela não gostou da brincadeira e, com razão, vai processar a UEFA. Isso não se faz! O outro lado da UEFA…

Apetece-me acabar este post dizendo aos fotógrafos e aos operadores de câmara: as lágrimas não são para se registarem. Talvez o riso… não sei… Mas as lágrimas são só para quem as chora. Por que as evitamos, disfarçamos, escondemos, negamos? Por que há tantos e tantas que não vemos chorar em público ou à frente de outros? Porque é coisa muito íntima.

Há muito que se lhe diga para se deixar cair (ou não deixar cair) uma lágrima!

RESPECT, com caixa alta e tudo

A UEFA lançou a campanha RESPECT, uma forma de sensibilização para que se respeitem as equipas de arbitragem. Mas não devia quem pede respeito começar pode dar-se ao respeito? O futebol, não me ocorre outro, é o único desporto onde erros crassos podem ser cometidos sem que haja lugar a correcção. Veja-se, por exemplo, o caso Ucrânia-Inglaterra com um golo válido, sem sombra para dúvida, mas que não foi validado.

E não seriam precisos meios tecnológicos sofisticados para resolver o problema. No ténis, um desporto onde a bola se move com maior velocidade, em caso de dúvida, pode-se pedir o visionamento, num número limitado de vezes.

Não se muda porque não se quer. Não há respeito em dívida.

tudo pela verdade desportiva

A UEFA quer analisar as cuecas que Bendtner usou no Portugal-Dinamarca.

Orgulho

Silêncio que está a começar o BENFICA!

Um mundo de elefantes brancos

Que o Brasil ande deslumbrado com a sua nova condição de potência emergente, parece-me natural. Que o deslumbramento o leve a cometer os mesmos erros de muitos “novos-ricos”, parece-me pouco inteligente.

Há uma certa tendência para o exagero e para a celebração de nacionalismo bacoco na organização de grandes eventos mundiais. Os exemplos de Portugal, da África do Sul, etc., etc., deviam estar presentes quando o sonho se torna megalómano.

Mas acima de tudo, instituições como a FIFA ou UEFA deveriam ser mais contidas no plano das exigéncias, em vez de se portarem como uma espécie de FMI dos eventos e imporem condições tão exigentes que, para atingirem os fins a que se propõem, deixam agonizantes (ou, pelo menos, muito mais depauperados) os países que os acolhem.