Obrigado Sérgio Conceição!

As grandes dores são mudas e, por isso mesmo, não fosse a intervenção do Sérgio Conceição na conferência de imprensa no final do jogo da Champions contra o Inter de Milão,  e eu estaria calado após a eliminação desta noite.

Só que o Sérgio falou. E fê-lo de forma clara, dura e assertiva. Aquilo não foram recados internos para a estrutura do F.C. Porto. Não foram recados, desenganem-se. Foram tiros de rajada. Bem dados. Muito bem dados. O desastre financeiro do clube ao longo dos últimos anos não é virtual. É real. E sem ninguém assumir as respectivas responsabilidades. Nada. Uma incompetência gravosa para o presente e futuro do clube. E no final de cada exercício financeiro desastroso não se coibiram em pagar milhões em salários aos responsáveis deste despautério. Aliás, a esses nunca faltaram os milhões. Já para assegurar uma equipa minimamente em condições ao Sérgio….

Por isso, uma vez mais, este sócio do FC Porto com o número 8660, reafirma o seu obrigado ao Sérgio Conceição. Obrigado pela tua dedicação, pela tua entrega e por fazeres muito com tão pouco.

Ninguém para Porro e Nuno Santos faz o terceiro em Frankfurt?

Não! Ninguém pára Porro e Nuno Santos faz o terceiro em Frankfurt.

Efectivamente, há  resistência, mas não é silenciosa.

Turismo de subserviência e outras cabritices

O Reino Unido anunciou hoje a exclusão de Portugal da sua “lista verde”, que permitia aos turistas ingleses fazer férias em Portugal e regressar ao país sem cumprir quarentena. A decisão das autoridades britânicas, baseada na evolução dos números da pandemia, era previsível, depois daquilo que foram os festejos do campeonato ganho pelo Sporting, que agora se reflectem no aumento diário de casos em Lisboa e Vale do Tejo. Ontem, por exemplo, 50,8% dos novos casos positivos foram registados naquela ARS. No dia anterior foram 60,6%. No anterior 81,6%. And so on.

A vantagem sobre outros concorrentes do turismo, como Espanha, Itália ou Grécia, durou pouco tempo. Foi desperdiçada. E, a continuar assim, depois do outro grande evento desportivo que foi o encontro de hooligans ingleses na Ribeira do Porto, corremos algum risco de, daqui por duas semanas, estarmos a assistir a um novo pico de infectados. E, eventualmente, mais restrições. Internas e impostas pelos países que cá vêm passar férias. Ou vinham.

E tudo isto porquê?

[Read more…]

Com o pé que está mais à mão 4

Nesta edição, começámos por abordar o modo escandaloso como o Benfica foi prejudicado na final da Taça de Portugal. A partir daí, derivámos para o campeonato, repetimos os parabéns ao Sporting, passámos algum tempo a falar do Futebol Clube do Porto e do futuro de Sérgio Conceição e escandalizámo-nos com o facto de haver público na final da Liga dos Campeões, ao contrário do que tem acontecido nas provas nacionais. No final, polemizámos sobre os adeptos do futebol português – há quem defenda que são alvo de uma repressão brutal. Em campo, estiveram José Mário Teixeira, Orlando Sousa, Diogo Hoffbauer, Francisco Salvador Figueiredo e António Fernando Nabais.

Com o pé que está mais à mão
Com o pé que está mais à mão
Com o pé que está mais à mão 4
/

Superliga europeia? É o capitalismo, estúpidos!

Superliga europeia vai mesmo para a frente

Liga dos Últimos: a imprensa desportiva em Portugal

O FC Porto eliminou da Liga dos Campeões o Juventus, eneacampeão italiano (9x consecutivas campeão de Itália – 2011 a 2020), e segue para os quartos-de-final da competição, estando entre as oito melhores equipas da Europa. Fundado em 1893, o clube do Norte de Portugal conta, no seu palmarés, sete títulos internacionais (duas UEFA Liga dos Campeões (1987 e 2004), duas UEFA Liga Europa (2003 e 2011), dois Campeonato do Mundo de Clubes (1987 e 2004) e uma Supertaça Europeia (1987)). O segundo clube português com mais títulos a nível internacional é o SL Benfica, com duas UEFA Liga dos Campeões conquistadas na década de 1960. A diferença, a nível internacional é, como se vê, abismal.  

No dia do jogo – ontem, portanto – a imprensa portuguesa agiu como se nem houvesse qualquer clube português na maior competição do mundo de clubes; tanto, que nenhum dos três principais jornais desportivos fez manchete com o jogo. Essa tinha um denominador comum, para Record, A Bola e O Jogo: importante, importante, era a vitória do 4º classificado da Liga Portuguesa, o Benfica, frente ao 12° classificado, o B.SAD. Isso sim, era de extrema importância para os jornais portugueses noticiarem na primeira página com pompa e circunstância. Hoje, depois da vitória do FC Porto na maior competição de clubes do mundo, todos eles se lembraram que o clube nortenho jogou. Não só verificaram que jogou (víssemos as capas do dia anterior e, desatentos, perderíamos o jogo), como passou a eliminatória e, de repente, Portugal orgulha-se. Ou talvez não. Estranho verificar que o FC Porto jogava para o mundo ver, mas que só em Portugal esse facto passava ao lado. 

Se tudo isto não bastasse para atestar o desprezo e o desrespeito (e, por que não, a isenção) com que o país trata o clube português com mais títulos internacionais e, por conseguinte, o clube português que melhor representa Portugal fora de portas, no fim do jogo, nenhum jornalista português…repito, para não haver equívoco: no fim da vitória do FC Porto frente ao eneacampeão italiano e consequente passagem aos quartos-de-final da Liga dos Campeões, nenhum jornalista português endereçou perguntas ao treinador do FC Porto, Sérgio Conceição. Nenhum. Jornalista. Português. Zero. Nada. Nicles. Niente.  

O que seria feito e dito se outro clube português carimbasse esta passagem a mais uma eliminatória da competição que todos querem jogar? Quantas manchetes de jornais se encheriam para fazer parar o país? Quantos dias se falaria do assunto, até à exaustão, carregando em ombros jogadores, equipa técnica e presidente? Quantos louvores se ofereceriam aos Deuses e a Jesus? Pergunto: quantos? É típico. Um país que, desportivamente, vive a invejar um clube regional, pequeno na sua expressão face ao poder Capital, e que, historicamente, se habitou a enviar manguitos, na forma de vitórias inequívocas, do Porto para Lisboa e para o resto do território nacional. Somos pequenos demais para o nosso próprio país e grandes demais para o resto do mundo do futebol. Somos Porto.

FOTO: VALERIO PENNICINO

Mania das Grandezas

Portugal, tal como o resto do mundo, está a atravessar uma pandemia. Devido à mesma, teremos enormes consequências na vida das pessoas, principalmente pelo abalo que a economia levou. Talvez algumas pessoas agora percebam que não é a economia que mata. Durante os últimos meses, os profissionais de saúde têm sido bastante elogiados pelo combate ao vírus. Chega a ser comovente a entrega destes profissionais que têm vidas humanas nas suas mãos. Em França, o Governo garantiu dar até 1500 euros de bónus a profissionais de saúde. Na Alemanha, vai ser aumentado o salário aos mesmos. [Read more…]

Nacional-parolismo em tempos de covid

PIC

Lamento ser o desmancha-prazeres, mas estou convencido que fomos a terceira ou quarta escolha para receber a final da Liga dos Campeões. Não deve haver muito quem se queira meter nisto, neste momento. E acrescento que isto pode correr duplamente mal. Por um lado, porque a zona de Lisboa está a braços com uma situação muito delicada, no que à propagação do vírus diz respeito. Por outro, porque se algo correr mal, nomeadamente a nível de contágios, os holofotes que chegarão de todo o mundo para cobrir a bola, serão os primeiros a crucificar a imagem imaculada que o turismo português ainda tem. E isso poderá causar danos irreparáveis da nossa galinha dos ovos de ouro.

Sei bem que não é uma opinião popular. O futebol é soberano e ai de quem se lhe oponha, seja lá de que maneira for. E essa soberania absoluta, quase totalitária, ficou bem evidente no momento de nacional-parolismo imortalizado pela foto em cima, com este grupo de simpáticos convivas, que, sem grande coisa para fazer, se reuniu para uma grande cerimónia protocolar de elogio desbragado ao grande conseguimento da pátria. Com honras de abertura de todos os telejornais, como se tivesse sido encontrada a cura para a covid-19. É o que temos.

Percepções

A motivação e o propósito de Costa nunca foi o governo do País. Muito menos, o bom governo do País. O único objectivo que o motiva, é a gestão das percepções que os Portugueses têm do que faz.

Não lhe interessa nada se, na verdade, crescemos economicamente, se os Portugueses ganharam poder de compra, se baixamos a nossa dívida pública, etc., e mais recente e preocupantemente, se a gestão da pandemia em Portugal foi competente e eficaz. Não, o que realmente pretende é que os Portugueses (ou pelo menos, a sua maioria) pensem que sim. E para isso, vale tudo. Mentiras, meias-verdades, omissões e de vez em quando, mesmo muito de vez em quando, até a realidade. Se der jeito.

Durante os governos de Costa ultrapassamos máximos históricos (isto quer dizer que nunca e em momento algum foram tão altos) quer no montante global da nossa dívida soberana quer no valor de impostos que pagamos. Isso é importante? Para nós, sim. Para Costa, o importante é que as pessoas tenham uma percepção diferente. Que pensem que acabou a austeridade e que estamos a dever menos. E se para compor o ramalhete for necessário um superavit orçamental, ele arranja-se. Como? Fácil. Por exemplo orçamenta-se 10ME para um qualquer sector (educação, saúde, etc.), mas, na prática, só se autorizam gastos no máximo de 5ME porque se cativa outro tanto. E depois lá vem o deslumbrado do Centeno anunciar: olhem, sou tão bom que até ponho esta coisa a dar lucro. E os Portugueses arregalam os olhos e, boçalmente, acreditam.

Com a pandemia foi e é a mesma coisa. Somos o 15º País do mundo com o maior número de mortes por milhão de habitantes. Explicando, somos o 15º País do mundo onde mais se morreu por covid-19, em termos comparativos. Isto é, temos 14 Países onde a coisa, realmente, correu pior, mas temos mais de 180, repito 180 onde correu melhor e muito melhor.
Na última semana, somos o 2º País da UE com mais infectados novos. Ou seja, somos o 2º País da UE onde o controlo da pandemia se encontra mais longe, ou melhor, somos o 2º País com maior descontrolo. Claro que até aqui andamos a comer com a história do milagre português e ficamos muito ofendidos quando a Áustria ou a Grécia abrem as suas fronteiras a quase todos, mas não a nós.

E neste País em que o futebol reina (confesso que também faço parte desses súbditos) haverá algo melhor para ajustar a percepção que quatro quartos de final, duas meias finais e uma final da Liga dos Campeões? E onde? Na cidade que, ainda, não nos deixou conseguir o controlo da pandemia e que nos últimos 15 dias nos colocou, mesmo, na cauda da UE. Uma cidade que só não viu ser-lhe imposta uma cerca sanitária porque, enfim…é a capital.

E os ganhos que esses jogos nos trazem superam os riscos que vamos correr? Não, claro que não. Mas para parolos como nós somos, isso não interessa nada. O que interessa é a imbecil vaidade de receber a decisão da Liga dos Campeões.

E, realmente, vista por este prisma de pequenos pavões provincianos, a escolha de Lisboa começa a não parecer completamente estúpida.

O momento

Tudo naquela jogada fora invulgar. A persistência do jogador-estrela que correu como um jovem em início de carreira para evitar que a bola saísse pela linha de fundo; a inteligência com que deu seguimento ao lance e se movimentou na área como um predador; a eficiência, feita de uma soberba capacidade atlética e artística, com que foi buscar a bola a alturas inverosímeis e, num elegante mas implacável bailado aéreo, a rematou para o fundo da baliza do perplexo Buffon. [Read more…]

Erros que se pagam caro

danilo

Créditos: Alberto Fernandes – zerozero.pt

Danilo Pereira está um senhor jogador. Para além de todo o trabalho defensivo que faz e que não é pouco nesta estratégia de bloco defensivo baixo de Nuno Espírito Santo, o treinador do Porto está a conseguir transformar em definitivo o médio num jogador muito completo. Exemplo disso foi a transformação feita no jogador no capítulo do passe, procurando sempre que recupera a bola lançar os companheiros no contra-ataque com verticais passes de ruptura

Vitória justa da Juventus? Aceita-se. Não é possível escamotear a verdade dos factos: os bianconeri dominaram grande parte da partida, tiveram mais posse de bola e construíram 90% das oportunidades de golo da partida. Por demérito essencialmente de um jogador: Alex Telles. Com duas paragens cerebrais inconcebíveis para este nível, o lateral esquerdo brasileiro (jogador que anda longe de me convencer ao contrário de Miguel Layún) ofereceu o domínio de um jogo até então bastante equilibrado aos italianos e demonstrou mais uma vez que não acrescenta qualidade a esta equipa do Porto.
[Read more…]

Isto é Champions!

Dois jogos, 14 golos, muita emoção, voltas e reviravoltas, estádios cheios, pormenores técnicos do outro mundo e 2 partidas muito ricas no plano táctico. Carrego, pauso, carrego, respiro: isto é Champions!

Começo pelo jogo de Manchester.

[Read more…]

O rolo compressor do Bayern, a desgraça de Arsène Wenger e um par de notas sobre uma jornada de Champions quase perfeita

Uma 2ª parte de sonho para a equipa de Carlo Ancelotti permitiu ao Bayern despachar mais uma vez o Arsenal (o Bayern é efectivamente a besta negra de Arsène Wenger nas competições europeias) e garantiu uma viagem tranquila a Londres para o jogo da 2ª mão daqui a 15 dias. Com um futebol demolidor, o golo do polaco teve o dom de desbravar caminho a uma goleada muito trabalhada, num jogo muito difícil para os bávaros no primeiro tempo em virtude da pressão alta executada e do prático futebol demonstrado pelos gunners.

[Read more…]

A noite em que Ederson foi a muralha vermelha

ederson

O futebol, por mais voltas e manobras que possamos arranjar nos números das estatísticas, é uma ciência exacta: vence quem marca mais golos que o adversário. Quem é mais eficaz à frente da baliza, vence. E o Benfica foi mais eficaz que o Dortmund. Não se trata de felicidade, felicidade que também existiu mas sim de eficácia: nas duas oportunidades que os encarnados tiveram durante os 90 minutos, marcaram numa. Em 11 oportunidades de golo construídas pelos jogadores do Borussia, nenhuma delas se materializou. O resto? Bem, o resto foi Ederson, coração, alguma sorte à mistura, o carácter perdulário dos alemães e duas gigantes exibições de Luisão e Nelson Semedo no sector defensivo encarnado.

[Read more…]

Vantagens de ter Cristiano Ronaldo na família

Kátia Aveiro, outrora Ronalda, vai actuar na final da Liga dos Campeões ao lado de Alicia Keys. Para quando um Grammy?

Glorioso!

Gloriosos!

Gloriosos

©AFP/Getty Images (http://uefa.to/1TMmp1G)

GOOOOOOOOOOOLO!

Em suma, é isto.

JONAS

Armando Franca/AP (http://bit.ly/1QHcZOh)

A ameaça azul que paira sobre o reich

Sim, eu sei: estamos habilitados a chegar a Munique na próxima Terça-feira e sermos atropelados pela Blitzkrieg alemã. Mas quantos acreditavam, há três dias atrás, que recambiaríamos o Bayern para casa com três balázios na cabeça? Pois, em 87 também ninguém acreditava. A verdade é que, tal como os nazis do video em cima, o nervosismo parece ter tomado conta do adversário do FC Porto e as críticas vão chovendo. Até o médico com quase 40 anos de casa se pôs a andar.  Força Porto, faz aos alemães do futebol aquilo que devíamos fazer aos alemães da política. Fá-los engolir a arrogância. Para abanar o rabo já cá temos o primeiro-ministro e a senhora das Finanças.

O FCPorto chegou ao país do camarada

O país Vasco. Força força camarada Record!

Uma recessão calorosa?

Efectivamente, terá havido uma gralha.

die besten

creio profundamente que é recorrente no mundo do futebol a história repetir-se constantemente. não sendo simpatizante de nenhum dos clubes presentes na contenda (sou fã do athletic de bilbao), tinha um post preparadinho na cabeça caso Diego Simeone e o Atlético de Madrid tivessem vencido a Liga dos Campeões. tenho como seguro que o trabalho que o argentino fez durante esta época no Vicente Calderón será alvo de estudo dentro de alguns anos. o seu a seu tempo, aqui no aventar. não tendo os colchoneros feito a festa em Lisboa, respeito os vencedores bem como todos os pobres tugas que hoje manifestam regozijo pela vitória de um falso “símbolo de portugalidade” que não é mais que um agremiador de dinheiro (uma máquina de dinheiro) outrora usado pelo estado espanhol como um projector de poder e um instrumento de controlo social. [Read more…]

Lembro-me perfeitamente

Há 25 anos, a esta hora, estava um bocado rouco.

Tubo de Ensaio Benfica Mata Bayern

Vi esta Final com extrema atenção. Em muitos aspectos semelhou as duas eliminatórias contra o Benfica e com o mesmo desfecho, tirando a manha de duas arbitragens favoráveis aos blues. [Com o FC Barcelona, conjugou-se o factor sorte com o sortilégio da suprema oportunidade aproveitada por Torres.] Frieza e mais frieza dos azuis. Demasiados quase e demasiada exasperação nos que atacavam em vão. Sem dúvida Roberto Di Matteo soube instilar nos seus jogadores a eficácia de uma equipa se fingir de morta, antes e durante o jogo. Resulta sempre. Os alemães adoram-se e às tantas começam a ficar ofuscados consigo mesmos. As estocadas finais dão-se nessa altura, nem que por penaltis. Pensar que o Benfica poderia estar ali, com mais ou menos mijo! Ou não.

Barça per sempre

Independentemente da bola de ouro ou não, qualquer pessoa que gosta do Barcelona – e percebe a filosofia inerente áquela equipa – estaria mais preocupada com a equipa, como eu estou, do que com este ou aquele jogador em particular. Equipa que está obviamente a atravessar uma fase má. O próprio Messi pensa assim. Faz parte da filosofia da equipa e do que incutem nos jogadores. O Messi já ganhou três bolas de ouro, acho que já está mais que afirmado que é um dos melhores jogadores de sempre e parece-me muito provável que vá ganhar outra, mesmo que não seja este ano será para o próximo ou próximo. Só tem 24 anos afinal de contas. Mas o que interessa na realidade é a equipa. Preocupa-me tanto o facto do Messi não vir a ganhar a bola de ouro como o facto do Villa estar lesionado, do Piqué ter ido para o hospital ou do Abidal continuar a jogar.

Eu, em resposta a um colega que perguntou no facebook “onde estão todos aqueles que apoiam o Messi?”. Estão aqui e estarão sempre.

Onde ver o jogo da Champions com mais portugueses a jogar?

Rui Curado Silva, pode ser na Taberninha, Praça Velha dita do Comércio, em Coimbra, é claro.

A malta da Académica continua a achar que onde há nacionais, há bom futebol.

Jogo Cinzento e Desinspirado Do FCPorto

Dois jogos fora, duas derrotas.

Não estamos habituados a isto. Jogamos mal e perdemos bem.

E não vale a pena dizer que é por falta de Falcão.

É só por falta de qualidade. Da equipa do ano passado, só muda um atacante e um treinador. As ilações não são difíceis de tirar.

Numa exibição paupérrima, onde não criamos uma oportunidade de golo, tivemos a sorte de arrancar um pénalti, empatamos, e deixamos logo no minuto seguinte, que num contra-ataque  ficassemos a perder de novo.

É a primeira vez que uma equipa Portuguesa perde com uma Cipriota.

Nada está ainda perdido, mas pouco falta. Por este andar ainda vamos parar de novo à Liga Europa.

A viagem à Ucrania ditará tudo.

Os 4 golos do Braga, o terceiro grande do futebol português

 

http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/H6bZu0C9shDlMqHJTCET/mov/1
O primeiro golo do Braga definiu todo o jogo – um defesa-central, atrapalhado e com adversários à volta, não aliviou. Conseguiu fazer o passe a um colega, que lancou o contra-ataque e o golo de Matheus.
É assim o Braga, uma equipa com personalidade. Que não tem medo de jogar cara-a-cara com o adversário e que, a ganhar por 1-0 ao intervalo, começa a segunda parte a dominar e a atacar.
É assim o Braga, uma equipa com jogadores aparentemente banais que de repente se transformam num colectivo impressionante.
É assim o Braga, uma equipa com aquele que é hoje o melhor treinador português (Mourinho não conta).
É assim o Braga, uma equipa da qual todos nos orgulhamos.

O golo do Braga – Sevilha

http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/1zzwCYN4nrRzZ6MN3GzI/mov/1
Está tudo em aberto para a segunda mão. O Braga é o nosso orgulho. Mesmo que seja eliminado, já fez muito mais do que era sua obrigação.
Mas queremos mais, muito mais.

Mourinho: O Génio

Lamento informar mas o José Mourinho, o Special One, voltou a provar que não é português. Temos pena, mas não é.

Ele estuda os adversários, ele domina a matéria, não teme nenhum rival e, para cúmulo, é arrogante como o caraças e vence. Todo ele transpira superioridade e prova-o. Reparem, quantos de nós não conhecemos um colega de trabalho, um agente de autoridade, um político ou um familiar armado em arrogante mas ao qual não atribuímos grande importância ou valor pois estamos fartos de o(s) ver falhar redondamente, demonstrar um conteúdo básico para lá da capa emproada que tapa a verdadeira mediocridade? Pensem bem, quantos? Uns poucos, não? Eu conheço alguns. Mas nenhum deles domina as matérias, sabe da poda e vence. Nem um. Até podem ganhar uma ou outra batalha mas perdem sempre a guerra.

Já Mourinho é um vencedor. Eu admiro-o mas não o considero um português. Infelizmente, nós não somos assim.

Quique, Reyes e Simão, ou o hábito de levar no corpo!

Há coisas que nunca mudam!