Caríssimas/os senhoras/es:
No dia 22 de Setembro de 2011, após ter enviado uma candidatura espontânea para a vossa editora em que me propunha para trabalhos de revisão e de tradução, fui contactada para fazer uma revisão literária. O que me foi dito foi o seguinte: “Tenho 350 euros de orçamento para esta revisão e será paga 30 dias após a entrega da mesma.” No dia 29 de Setembro, enviei a revisão feita, acreditando, ingenuamente, que o pagamento me seria feito até ao dia 29 de Outubro do mesmo ano. Até agora, nada. Depois de eu ter passado recibo, nada.
Foi-me também dito que a Quidnovi honra os compromissos que faz. Porém, honrar os compromissos significaria, da parte da Quidnovi, pagar-me dentro do prazo acordado. Pagamentos indesculpavelmente tardios não são compromissos honrados. A única pessoa a honrar compromissos nesta história, a cumprir prazos, a ser profissional e a demonstrar respeito fui eu.
A habitual história da crise foi-me atirada como desculpa. Bem sei o que ela afecta e representa, mas o que está aqui em causa é que as pessoas não são ferramentas ao serviço das empresas. Se as empresas têm dificuldades, as pessoas também as têm. Se a Quidnovi está em crise, certamente quem trabalha para ela, quando não é paga por ela, também estará. É isso que está aqui em questão. E é o facto de se ter falado de um prazo de pagamento e, mais de um ano depois, não ter chegado um único cêntimo. Se não havia dinheiro para pagar, o serviço não devia ter sido pedido. Não devia ter sido pedido nem com o prazo de entrega nem com o prazo de pagamento, certamente.
O livro já está à venda há meses. Um ano depois, as desculpas começam a cansar.
Agradecia que me pagassem.
Cumprimentos,
Ana Bárbara Pedrosa
Carta sem resposta e apagada da página da Quidnovi no Facebook
Quase tenho vergonha…
Pois, mas quem deveria ter vergonha (a Quidnovi) näo tem!
A Quid Novi também me deve dinheiro. Se lhe movêssemos uma ação conjunta? Isso é que era.
Estou na mesma. Devem-me honorários pela tradução de dois livros…
A QuidNovi – Edições e Conteúdos, SA, uma empresa portuguesa sediada na Rua 10 de Junho nº 54, Aveleda – Vila do Conde, editou em 2011 uma um obra, em 16 volumes, intitulada: “Guerra Colonial – A História na Primeira Pessoa”.
Esses livros foram distribuídos por três jornais portugueses (“Jornal de Notícias” e “Diário de Notícias” em 2011) e, em 2013, pelo jornal “i”.
Os dois autores destes 16 volumes (Paulo F. Silva e Orlando Castro), apesar de a obra ter sido distribuída em 2011, continuam, ao contrário do acordado com os administradores da QuidNovi (Ricardo Afonso e Francisco Melo), sem receber milhares de euros em dívida há dois anos.
Os meus cumprimentos,
QuidNovi volta a atacar
Três anos depois também eu caí no conto do vigário da Verso da História, muda o disco mas a música é a mesma. Desde novembro que se encontram em incumprimento para comigo. Gostaria de me associar a vocês, alguém já conseguiu reaver o seu dinheiro?
Obrigada, Elisabete Ramos.
O Editor Francisco Melo fez mais umas vítimas na Editora Verso da História. No meu caso editou dois livros em 2015 dos quais nunca pagou Direitos de Autor. Entretanto a Verso da História faliu e ele prepara-se para abrir nova Editora. O truque é viver à custa dos escritores, trabalhadores e prestadores de serviços e depois declarar falência. Eu constitui advogado e avancei para tribunal, neste momento chegou à fase da penhora.
E já agora, que estamos em março de 2018, a dita cuja já pagou o devido àqueles colaboradores que acima reclamaram?
Eu também sou uma vítima dos espertíssimo Francisco Melo, vigarista de primeira e caloteiro por vocação. Vou tentar meter a SPA ao barulho… Pelos vistos, o crime compensa! Como fará ele agora na Book Cover (Rua Fernandes Costa, N.º 198 4100-242 Porto)? Simples: ilude meia dúzia de autores, vive às custas destes e quando a coisa começar a cheirar a esturro, fecha e vai pregar para outra freguesia. Diga-se que ele está a vender todos os livros que editou na Verso da História, obras essas escritas por aqueles a quem ele nunca pagou um tostão. Esperto…