Quando…

… o Corporações cita o Aventar fico com a certeza: o mundo está a ficar perigoso 🙂

E nós também temos que ir por aí?

[a notícia]

São necessários mais deputados

O que é, na maior parte dos casos, um deputado? O deputado é, muitas vezes, uma pessoa eleita por cidadãos para servir os interesses de um partido. Depositar o voto para eleger um deputado é algo comparável a pagar as quotas de uma associação, aceitando, placidamente, que o dinheiro vai para os bolsos dos membros da direcção, ao arrepio dos estatutos.

O deputado, para chegar a São Bento, passa por um tirocínio que inclui várias formas de genuflexão até poder sentar-se na Assembleia da República. Aí chegado, o deputado até pode ter ideias próprias e poderá, inclusive, ser trabalhador e dedicado, mas, mesmo sendo dono da sua consciência, o proprietário do seu voto é o chefe de bancada, se estiver na oposição, ou primeiro-ministro, se o seu partido ocupar o governo. [Read more…]

O Gulag americano

Cadeias privadas precisam de clientes. Assustador. Via.

De pernas para o ar

Os dias que desembocaram no 5 de Outubro de 2012 foram um verdadeiro fim de festa, com acontecimentos e pormenores que por muito tempo ficarão na memória do povo.

Começou com António Borges, um homem de mão do Goldman Sachs, a passar rodas de “ignorantes” aos empresários, com a desfaçatez  de quem considera Miguel de Vasconcelos um menino de coro se comparado com a sua pessoa. Logo depois Victor Gaspar  anunciou medidas de austeridade tais que pulverizam a classe média e empurram Portugal para o abismo. E fê-lo raivosamente, como quem atira pedras aos governados, a dar-se ares de pimpão, respaldado pelo Moedas do Goldman Sachs. Logo depois, no debate parlamentar, quando um deputado do PC lia a carta do líder do CDS aos seus militantes condenando a austeridade excessiva, Passos Coelho e Relvas, ao lado de um Paulo Portas calado e cabisbaixo, e de um Álvaro amarrotado como um papel sem préstimo, riam-se sem pudor nem maneiras. Foi uma cena de inacreditável baixeza. [Read more…]

Património na sucata

Leio no Público de hoje o que é tipicamente português: o abandono do património.

Estão abandonadas seis máquinas (locomotivas a vapor) na estação de Gaia: há 40 an0s expostas aos elementos.

Estes veículos fizeram história. Duas delas, dos anos 20, foram entregues a Portugal como indemnização da I Grande Guerra. Outra foi construída na Suiça em 1916 e circulou em praticamente todas as linhas de Portugal. Estes 3 exemplares arriscam-se a “rumar à sucata”.

Ou temos que esperar que venham mais uma vez os holandeses para nos restaurar as locomotivas? Em 2010 recuperaram o Comboio Real para o exibir com toda a admiração em Utreque, tendo sido vedeta no respectivo museu ferroviário numa exposição que decorreu em Setembro daquele ano e onde se puderam apreciar carruagens reais de toda a Europa.

Oportunismo

Com Portugal empolgado por uma bandeira ter sido hasteada tal como estamos, António Costa em bicos de pés diz: fui eu.

Já se ouviu…

… o que Osvaldo de Castro tem a dizer sobre o assunto?

Bandeira: foi giro apontar o dedo à direita…

…mas é óbvio de quem era a responsabilidade.

Pena de morte

Lembram-se dos tempos da tal  omminosa Monarchia que para sempre aboliu a Pena de Morte? Pois bem, aqui vos deixo um aviso de Serviço da República. É que como todos sabemos, a abolição de 1852-67 foi letra morta durante muitos anos, inaugurando-se em 1 de Fevereiro de 1908, o alegre caminho que conduziria às quotidianas fuzilarias em todo o país, à Leva da Morte, à Camioneta Fantasma da Noite Sangrenta, aos assassinatos a eito, ao presidenticídio de 1918, etc, etc.

A Bem da Nação.

E ontem também foi…

dia de um tratado que nem sequer existe, à medida de tolinho que queria ser rei.

Têm menos de 30 anos e já são especialistas do governo

Video da reportagem “Hoje às 9”, RTP 2, de 5-10-2012
Clicar na imagem para ver

Têm menos de 30 anos e já são especialistas do governo.
O “Sexta às 9” descobriu-lhes o rasto nas juventudes partidárias e até uma ligação familiar com um alto representante do eixo do poder.
Fogem de entrevistas como diabo da cruz.
Quem dá a cara, defende-se como pode.

A seguir, os casos destacados na reportagem.

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PS de AJS

Gostei da iniciativa do PS de comemorar o 5 de outubro. Há quem o considere dispensável – eu não penso assim e é claro que um partido de matriz republicana não pode deixar passar o 5 de outubro de uma maneira qualquer. Aliás, ontem foi um dia que muitos quiserem aproveitar:

– o Sr. Silva aproveitou para colocar a bandeira ao contrário;

– a CGTP iniciou a Marcha contra o desemprego;

– a FENPROF ( o dia 5 de outubro é o Dia Mundial dos Professores) fez tanta coisa que …;

– o Congressso das Alternativas aconteceu.

Mas vou voltar ao PS – a ideia de recuperar o 5 de outubro é brilhante! A ideia de reduzir o número de deputados é uma estupidez. É uma forma fácil de demagogia – é como reduzir concelhos, círculos uninominais e outras coisas que tais. O PS  com AJS tem e deve crescer mas não precisa de esmagar a sua esquerda na secretaria. Tem que convencer pelas ideias. Será assim tão complicado entender isso?

Votar por amor

Na Venezuela ainda há quem vote em Chávez por amor, lê-se hoje no Público.

Num site que consultei, surpreendo-me com a surpreendente declaração de Carter, ex-presidente dos EUA: “Processo eleitoral na Venezuela é o melhor do mundo”.

No mesmo site, um link para uma notícia sobre o presidente do Uruguai, José Pepe Mujica que, este sim, parece-me um presidente a amar: “Pepe recebe 12.500 dólares mensais por seu trabalho à frente do país, mas doa 90% de seu salário, ou seja, vive com 1.250 dólares ou 2.538 reais ou ainda 25.824 pesos uruguaios. O restante do dinheiro é distribuído entre pequenas empresas e ONGs que trabalham com habitação.”

“Este dinheiro me basta, e tem que bastar porque há outros uruguaios que vivem com menos”, diz o presidente.

Aos 77 anos, Mujica vive de forma simples, usando as mesmas roupas e desfrutando a companhia dos mesmos amigos de antes de chegar ao poder.

Quem dera que Cavaco e companhia fossem parecidos com Pepe no amor que nutrem pelo seu país!

Assim também eu votaria por amor a um presidente!!

Repare-se na subtileza do argumento

«Venizelos argumentou que o CD com a lista de 1991 nomes “não era um registo obtido e submetido pelas devidas vias legais e que, por isso, não podia ser sujeita a investigação e muito menos divulgada”.» (Público

Não refere se é uma lista com ou sem fundamento. Apenas que não seguiu as «devidas vias legais». O formalismo acima de tudo, a verdade depois. Familiar?

Parece também que o CD desapareceu (onde é que já vimos isto?) e que quem devia tomar conta do assunto estava a assobiar para o lado a “salvar o país” (não é estranha esta linha de argumentação).

Ó Seguro, pergunta ao PASOK

A ideia de através de engenharia eleitoral encolher a representação parlamentar das minorias, lançada em dia de República, só poderia vir da cabeça de quem anda nas nuvens.

Faz parte da demagogia nacional mandar para cima do número de deputados a responsabilidade de se eleger gente que ninguém conhece e só ficará a conhecer quando ocasionalmente abrir a boca e sair grossa asneira.

Que S. Bento está cheia de inúteis é um facto, sentados nos grupos parlamentares do PS e do PSD, colocados ali por quem vota neles.

É óbvio que António José Seguro tem em mente reduzir não o número total de deputados mas o número dos que se sentam à sua esquerda. Entendi-te. Só que nos tempos que correm bem se poderia lembrar do que aconteceu ao partido irmão do PS na Grécia. Com tanta abstenção ainda vai buscar lã e sai tosquiado.

Sá Pinto e o cemitério de treinadores de Alvalade

Sá Pinto foi despedido do Sporting. A decisão mais difícil, diz o Presidente. Não, foi a decisão mais fácil. Despedir o treinador, que sai 8 meses depois de entrar sem ter aviado a marmita a alguém, é sempre a decisão mais fácil.
Com efeito, Sá Pinto não serve para o Sporting. Como Domingos não serviu. Ou José Couceiro. Ou Paulo Sérgio. Ou Carlos Carvalhal. Ou Paulo Bento. Ou José Peseiro. Ou Fernando Santos. Ou Manuel Fernandes. Ou Inácio. Ou Materazzi. Ou Jozic. Ou Carlos Manuel. Ou Vicente Cantatore. Ou Octávio Machado. Ou Robert Waseige. Ou Carlos Queirós. Ou Bobby Robson. Ou Marinho Peres. Ou Raul Águas. Ou Manuel José. Ou Pedro Rocha. Ou António Morais. Ou Keith Burkinshaw. Ou John Toshack. Ou Josef Venglos. Ou António Oliveira. Ou Malcolm Allison.
Despedidos quase todos, mesmo quando tinham sido Campeões Nacionais. É assim que o Sporting funciona e essa é das principais razões do seu insucesso. Alvalade não passa hoje em dia de um cemitério de treinadores. Sá Pinto foi a última vítima.

Capas que convidam a comprar um jornal

Margarida Marante e o histórico debate Mário Soares – Freitas do Amaral das Presidenciais de 1986

Rousseau: Breve vida e obra

Breve animação sobre Jean-Jacques Rousseau, o autor do Contrato Social, publicado em 1762.

Da série Filmes para o 8.º ano de História
Tema 6 – Portugal no contexto europeu dos sécs. XVII e XVIII
Unidade 6.3. – A cultura em Portugal face aos dinamismos da cultura euroepia

Fotógrafos portugueses

Ânia Gonçalves [Sugira outros nos comentários]

Tradições

da Família Silva.

Mapa de Portugal


Às armas, às armas
Sobre a terra, sobre o mar, 
Às armas, às armas! 
Pela Pátria lutar 
Contra os canhões marchar, marchar!

Agora vou verter uma lágrima, antes que chova.