Será que é o Cavaco ou o Pedro?
A resposta de Seguro a Passos Coelho
Confesso que começo a ter pouca paciência para os convites, em público, de Passos Coelho ao PS.
Estas coisas não se fazem assim e muito menos em público.
Até porque dão ao adversário todas as cartas para a resposta que bem entenderem.
O PSD começa a parecer um tipo encostado a um precipício que implora a todos os que passam que o empurrem, para assim vestir o papel de vítima. O problema é que o tombo é demasiado grande para ser feito, sem ser por acidente. Gaspar já meteu água uma vez, não faz sentido que use a mesma receita para repetir o equívoco.
A resposta do PS chega no tom e na forma certa:
“Ao fim de 16 meses de governação, o desemprego é o maior de sempre, a economia continua a cair, a divida pública a aumentar e o défice orçamental é superior ao previsto. As pessoas estão mais pobres, há cada vez mais famílias insolventes e mais empresas a entrarem em falência. Há famílias desesperadas, sem dinheiro para pagarem a renda da casa, a luz, a água ou o gás. Há cada vez mais desempregados, e em cada dia que passa mais desempregados sem qualquer apoio social.
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O discurso das Caldas de Aguiar Branco
Aguiar Branco decidiu contestar os destaques da imprensa ao seu discurso no dia do Exército, nas Caldas da Rainha, o dos comentadores das gravatas azuis e casacos cinzentos. Está no seu direito. Até acredito quer o faça por só o ter lido uma vez e em público.
O problema é que está lá literalmente escrito (ler pdf):
O nosso maior adversário é o sentimento, inegavelmente crescente, de que as Forças Armadas, num contexto de carência geral, não são necessárias
Uma visão que, infelizmente deixou de estar limitada a uns quantos idealistas mas que passou a ser defendida, também, por comentadores de fato cinzento e gravata azul. [Read more…]
No meio do Nada, Eu e o Meu Vírus da Felicidade
Já me deprimi. Já me envenenei de ressentimento. Pelas desventuras nacionais e minhas, já culpei Sócrates, Cavaco, a mim mesmo, o Diabo a Quatro, mas há actores e responsáveis de quem não gosto, os quais, pelo seu egoísmo, hipocrisia e dormência, tenho de verberar e verbero mesmo. Hoje, entendo a escrita quotidiana no PALAVROSSAVRVS REX e no Aventar como a minha luta por um novo Portugal. Progrido por tentativa e erro. Erro muito, mas não é possível que erre sempre.
Tenho 42 anos. Laboralmente, desde 1996, nunca tive paz. Nunca tive certezas. Nunca fui sendo senão precário e pontualmente desempregado. Correr todos os dias os meus dez quilómetros bordejando a minha praia, ajuda. Ler ajuda. Viver da família, para a família, ajuda. Estar de alma e coração com a Mulher e as Filhas, Irmãs, Cunhados, Sobrinhos, e os Pais Amados, ajuda, todos, aliás, cada vez mais amados, cada vez mais solidários e, se isso é possível, mais próximos. Estar em casa pressupõe não gastar dinheiro. Nada. Pressupõe privilegiar muitas vezes uma ou duas boas sopas e nada mais. Acho que correr como um cavalo ou um galgo ou uma avestruz a qualquer hora do dia ou da noite os meus cinco mais cinco quilómetros, decisão tomada há três meses e fielmente mantida, devolveu-me um vírus que inconscientemente havia recalcado desde os meus catorze anos, como se camadas e crostas de rotina e habitualidade se soltassem do meu couro: o vírus de um certo messianismo relacional, coisa benigna, fonte inesgotável de comunhão com a Humanidade e concretizada coração a coração. [Read more…]
Virtuais e reais
Foram anos a abrir todas as manhãs o Jornal de Notícias on line para ler a crónica de Manuel António Pina. Era um prazer imenso aquela prosa enxuta, aquele estilo directo, aquela cultura e carácter enroupados de ironia. Era um conforto de alma ver que, neste naufrágio em que tantos se têm perdido, o Pina era como um farol de coerência, de coragem, de desassombro na luta pela Pátria.Estava do lado certo na batalha e combatia o bom combate. De súbito, no verão, as crónicas do Pina deixaram de aparecer. E eu, cheia de pena, mas a pensar que era tempo de férias, que o Pina bem as merecia. Chegou Outubro e a morte do Manuel António Pina fez a primeira página de todos os jornais. Foi um choque e uma desolação. Nunca vi o Pina, nunca nos falámos, estou certa que ele nem sabia da minha existência, mas para mim era uma pessoa em quem acreditava, que estimava. Um amigo virtual, mas um amigo.
Joana Gonçalves é a nova Presidente da FPH
Armindo de Vasconcelos
A lisboeta Joana Gonçalves, candidata única à presidência da Federação Portuguesa de Hóquei para o Ciclo Olímpico 2012/2016, foi escolhida para o cargo na eleição da passada sexta-feira.
José Alípio de Oliveira, que foi um dos mais destacados presidentes da FPH e tem como momento alto da sua participação cívica e desportiva a chefia da missão olímpica portuguesa a Atenas, foi eleito Presidente da Assembleia Geral, cargo que também ocupou de 1993 a 1995.
A responsabilidade pelo Conselho de Arbitragem foi entregue a Patrícia Castro; António Paes de Faria será o presidente do Conselho de Disciplina; José Carlos Vilaça Fernandes responde pelo Conselho de Justiça; a BDO % Associados, patrocinador da FPH, mantém-se como Fiscal Único (Conselho Fiscal).
Lista completa dos elementos que constituem os corpos sociais.
Foto: fphoquei.pt
Jornal, café, sonho e cidadania
Carta para mis nietos sobre la situación en Portugal
Queridos nietos,
Veo que están siempre interesados en saber cómo se gobierna Portugal e cómo se porta ese gobierno con la población. Primero, es necesario decir que no todo el pueblo votó por ellos. El partido más votado fue el llamado PSD o Partido Social Democrática, que, para poder con mayoría, una mayoría impenetrable formó una coligación con el partido más próximo de ellos en su ideología, o el partido de Centro Democrático Social –Partido Popular que, para abreviar nombres tan grandes, son llamados CDS-PP. Los resultados fueron estos:
Os Inconfidentes
Os inconfidentes é um contraponto a outro filme do mesmo ano, Independência ou morte, que celebrava os 150 anos da independência do Brasil de forma heróica. Os inconfidentes, ao contrário, mostra a mão de ferro da Coroa portuguesa. Ao mesmo tempo, é uma metáfora do regime autoritário da ditadura militar.
ficha IMDb
Da série Filmes para o 8.º ano de História
Tema 7 – As transformações do mundo atlântico: Crescimento e rupturas
Unidade 7.2. – O triunfo das Revoluções Liberais
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