O PEC já não sei quantos explicado a quem não sabe fazer contas

Como é óbvio só saberemos o tamanho exacto do golpe lá para 15 de Outubro. Tudo em nome de uma coisa tão simples como isto: pagar juros usurários, recapitalizar o capital financeiro internacional que se entalou em 2008.

Dizem que é a dívida. É sim senhor, mas no meu caso lamento muito mas não tenho nada a ver com tal assunto: nunca votei CDS, PSD ou PS e muito menos me abstive.

Impostos

Ó Gaspar, será que dá para eu ficar com os meus impostos e tu com o meu ordenado?

Reserva de Recrutamento 4

Aí está mais uma lista de colocação ou melhor, da falta delas: DGAE acaba de publicitar a Reserva de Recrutamento 4.

Ironia blasflema

O João Miranda anda escandalizado por a TSU não ter sido aprovada. Com ironia, diz que «o lado bom destas novas medidas é que não há transferências dos trabalhadores para os patrões». Mas, ironicamente, ele tem razão. Vejamos. Se a TSU tivesse avançado, o buraco das contas não teria sido tapado – com efeito, já no momento da apresentação da TSU se falava na redefinição dos escalões do IRS. Portanto, com TSU, teria havido essa transferência dos trabalhadores para os patrões mais esta transferência dos trabalhadores para o estado. Simples, não é João?

Teatro em Cedofeita e na Praça Carlos Alberto

À praça! À praça! decorrerá no dia 5 de Outubro, a partir das 19h. Começa na Rua de Cedofeita e continua na Praça Carlos Alberto.

Farmácias de luto

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Desespera-me que este governo que diz nos representar, sinta-se com a atribuição de saber farmacêutico. Não apenas recorta subsídios, ordenados, levanta os impostos avisando antes a Bruxelas, sem reconhecer a Assembleia da República. Durão Barroso sabe mais do que nós. Apenas no noticiário da tarde vamos saber as mudanças do retirado UTI e o seu(s) substituto. O Parlamento europeu sabe mais do que o nosso.

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Pobreza, precariedade,   desemprego

As 50 medidas de austeridade entre Junho de 2011 e Agosto deste ano

Estará de saída antes do Natal?

Será que o amigo do Belchior e do Baltazar vai zarpar para Belém, a outra, a original, por alturas do Natal?

Só assim se entende tão espantosa declaração:

a esmagadora maioria dos funcionários públicos e pensionistas ficará melhor em 2013

Confesso que não tem sido fácil encontrar palavras para qualificar a incompetência desta gente, mas isto é assim: se não sabem, façam o favor de sair, voltem às empresas dos amigos e deixem o país ser salvo.

Está visto que o caminho de roubar aos pobres e aos que trabalham só serve para arruinar o país. O consumo interno está como está e a recolha de IVA é o espelho do desastre. O caminho só pode ser um: assumir que não vamos pagar aos credores tal como eles querem. Vamos pagar, mas como nós queremos!

Ou isto ou…

No Insurgente andam a ler os os Donos de Portugal

Concluindo o óbvio: o grande capitalismo português é filho dos governantes. Os outros nem enteados.

BPN = ainda + 6 submarinos

A frota de hipotéticos submersíveis que nunca o foram, continua a crescer, somando-se aos das PPP, comissões, etc. A juntarem-se aos dois operacionais – os melhores do mundo, segundo dizem os especialistas na matéria -, aqui estão mais uns tantos, directamente saídos do estaleiro BPN.

1 em 5

Um quinto das famílias é atingido pelo desemprego.

Desouvir

Por alturas do regresso à Universidade do Minho, aqui há uns anos, tive por companheiro um amigão que gostava de inventar palavras. Na altura a coisa não me parecia interessante, ainda por cima num contexto exclusivamente académico.

Hoje senti vontade de lhe dizer que afinal ele tinha razão.

Quando soube o que ia acontecer pensei que todos e cada um de nós deveriam ter o direito de DESOUVIR!

Mas desouvir não é só não ouvir! É mais do que isso! É não tomar conhecimento, é não participar!

É ignorar mas de forma consciente!

Só assim poderemos sobreviver e ganhar força para continuar na rua!

 

O PS e a moção de censura

Não é surpresa o posicionamento do PS e António José Seguro até terá explicitado de forma clara os seus argumentos:

há três “questões inegociáveis”: Portugal deve continuar na União Europeia e na zona euro, deve honrar as metas do memorando e deve pagar a dívida. “Quem não concordar com isto não pode contar com qualquer convergência do PS”, afirmou.

Como já por aqui escrevi, creio que a melhor solução é a continuação de Portugal na Europa e no Euro. Defendo também que Portugal deve pagar o que deve. Estou por isso mais próximo do PS do que das posições do BE e do PCP. Sinto-me tentado a concordar com o voto não à moção de censura, que aliás, parece a repetição de um filme já visto e que, sabemos hoje, correu muito mal.

Tenho uma divergência de fundo com José Seguro – as metas do memorando não podem ser honradas sob pena de perder totalmente qualquer possibilidade de cumprir as outras duas. Temos que nos unir a Espanha, Itália e Grécia. Juntos deveremos INFORMAR os credores que o pagamento será feito, mas com as condições definidas por nós!

O processo dos Távoras

A série completa não está disponível na net, mas é possível passar, devidamente contextualizado pelo professor, um resumo de 6 minutos, que culmina com a execução dos Távoras. Como terão reparado, iniciámos o estudo do Marquês de Pombal.
Ainda sobre este assunto, está disponível um excerto do óptimo documentário Lisboa debaixo de terra: O Padrão do Chão Salgado.

Da série Filmes para o 8.º ano de História
Tema 6 – Portugal no Contexto Europeu dos Séculos XVII e XVIII
Unidade 6.2. – Absolutismo e Mercantilismo numa Sociedade de Ordens

Fotógrafos portugueses

Joshua Benoliel [Sugira outros nos comentários]

Mais vale tarde do que nunca

O Grupo Liikanen anuncia que vai recomendar à Comissão Europeia a divisão dos bancos entre banca de investimento e comercial. É muito normal que a Comissão faça ouvidos de mercador…

Este homem daria um grande parlamentar

Há dúvidas?

Eu não tenho.

Quer dizer, até tenho – não consigo decidir em que bancada faria mais sentido…