2 distritais e meia

Não resisto a trazer para um post parte de um comentário feito no Aventar:

“Mas a culpa não é do Seguro, que ele coitado não sabe mais. A culpa foi das distritais que o elegeram, aliás como disse o Adelino Maltez no outro dia na TSF, “Quem é que elege elege o primeiro ministro em Portugal? – É quem elege o líder do PSD. E quem é que elege o líder o PSD? São duas distritais e meia: Aveiro, Porto e um bocadinho de Braga”.
Estamos conversados sobre a “democracia” em Portugal.

A minha experiência nos espaços partidários é pouco mais que nenhuma, mas visto de fora parece-me estar aqui a questão central do nosso país: no PS e no PSD quem conseguir dominar Porto, Braga e Aveiro, mais cedo ou mais tarde, chega a Primeiro-ministro. A história nem sempre prova esta teoria, mas são vários os exemplos disponíveis.

Como é que podemos mudar isto?

O melhor clube do Mundo e…

….o blogue dos melhores adeptos do mundo, na revista J.

 

É nesta mentalidade de gastar o dinheiro dos outros que está a raiz do problema

«O gabinete do deputado tem 18 m². Nenhum parlamentar tem secretária nem assessor particular. E nenhum deputado tem direito a carro com motorista.» Ao minuto 1:28s sobre os deputados suecos.

Não fez o PSZ (Partido de Sócrates e Zorrinho) do modelo nórdico uma bandeira de propaganda? Falava-se de professores, lá vinha o modelo nórdico. Energias renováveis? Modelo nórdico. Tudo exemplos para os outros. E ilações para os próprios? Ah, não o que faltava era andar de Clio, esse carro para plebeus no qual nós, elite governativa que faz comemorações à porta fechada, não se imiscui.

O dinheiro é dos contribuintes mas a democracia tem custos, diz Zorrinho. E, dizemos nós,  tem mais custos cá do que lá.

PS, os carros, os burros e a demagogia

A demagogia tem um preço e, mais cedo do que tarde, chegará a factura para pagar – Será necessário voltar aos livros de história para ver o que aconteceu com a Iª República?

O parlamento português tem 230 deputados eleitos por 9621076 eleitores, ou seja, cada 41830, 77 eleitores faz eleger  um deputado. No entanto, este ratio é muito desigual na sua distribuição geográfica: em Lisboa menos de 40 mil eleitores fazem eleger um deputado, enquanto em Bragança são necessários mais de 51 mil, enquanto no círculo fora da Europa só mais de 60 mil eleitores garantem a eleição de um representante.

Um exercício simples seria tentar perceber o que aconteceria com uma redução do nosso parlamento para, por exemplo, cem deputados.

Obviamente o ratio entre eleitos e eleitores vai aumentar – cada deputado seria eleito, em média por 96210, 8 eleitores.

E os números também mostram que os distritos menos povoados seriam os mais afectados pela diminuição de lugares na casa da democracia: [Read more…]

Aposentação dos professores é um problema dos alunos

No Aventar temos procurado mostrar que nas escolas o ambiente está muito pouco adequado para um ambiente que se deseja de aprendizagens.

As confusões são permanentes e a última é esta trapalhada em torno das aposentações: os mais novos olham para este tipo de medidas como a sua única esperança e os mais velhos com a angústia de quem não sabe se deve ficar ou sair. Uma situação completamente absurda que retira serenidade ao trabalho, que condiciona a participação nos projectos de médio e longo prazo – uma estupidez do ponto de vista da gestão dos recursos humanos.

As notícias mais recentes indicam que

“A idade de reforma dos funcionários públicos vai subir para os 65 anos já em 2013, e não em 2015, como se previa. Quem pedir a reforma até final deste ano, conseguirá escapar a esta nova regra. Por outro lado, para o cálculo da pensão, passa a contar a data da aprovação da reforma e não a data do pedido feito pelo trabalhador. O Governo acaba ainda com vários regimes especiais de passagem à reforma.” [Read more…]

A Tecnoforma, os aeroportos vazios e mais uma ajuda de Relvas a Passos Coelho

Mais um artigo do jornalista quase despedido José António Cerejo no Público, sobre a as aventuras de Miguel Relvas ajudando Passos Coelho a ganhar uns cobres à custa do estado, que como todos sabemos é gordo e assim emagreceu mais um bocado para outros bolsos. Em formato Pdf.

Pode também ler o artigo anterior sobre estas burlas ao estado.

Vai de metro Zorrinho, e tu Assis, vai de burro

Qualquer dia querem que o presidente do Grupo Parlamentar do PS ande de Clio. Assis dixit.

Reserva de recrutamento 5

Aí está mais uma lista com colocações de Professores.

E por favor, desta vez, não se esqueçam de fazer a aceitação electrónica!

Nobel Literatura 2012

Mo Yan, o primeiro escritor chinês a receber este galardão.  Ai Weiwei reage.

A melhor resposta é um processo ao processador

Que há abuso de autoridade, é garantido. O FB não é o painel informativo do hospital, portanto a administração está a processar alguém com base num comentário privado e isto é inadmissível. Imaginem se por acaso alguém comentasse a má qualidade de construção do hospital em que as paredes dos corredores, forradas a pladur, estão cheias de mossas devido a toques das macas (factual).

Este é um caso em que a defesa é o melhor ataque. Quem tem o poder não tem o direito de o usar indiscriminadamente  Seja uma administração seja um membro de um governo, como era moda no anterior mandato (e vamos lá ver se a tendência não regressará com este governo).

Metam lá dentro o Passos Coelho

Manobras com dificuldades para afundar Barca das Memórias do Porto

Ressuscitou numa bilha de gás

Crónica dos pequenos delitos.

Cerejo, Passos Coelho e a campanha negra

No governo anterior as notícias que Cerejo trazia a lume levavam a etiqueta de campanha negra contra Sócrates. E agora, ó vozes da propaganda, que dizeis?

«Seis meses depois, a 23 de Janeiro de 2003, Miguel Relvas e Jorge Costa, então secretário de Estado das Obras Públicas (com a tutela do INAC) assinaram um protocolo que visava criar as condições para que o INAC aprovasse um conjunto de cursos para técnicos de aeródromos e heliportos municipais, que eram, palavra por palavra, os anteriormente propostos pelas Tecnoforma; e arranjar maneira de o programa Foral os pagar.
(…)
Dezassete dias depois, a 9 de Fevereiro, a Tecnoforma, invocando aquele protocolo, candidatou-se, com dossiers de centenas de páginas, a financiamentos do Foral para realizar aqueles mesmos cursos nas cinco regiões do país. A candidatura maior, que previa 1063 formandos (correspondentes a um total entre 300 e 400 pessoas distintas, porque algumas poderiam frequentar vários cursos) foi entregue na região Centro e apontava para um custo global de 1,2 milhões de euros. E foi a única, que foi aprovada.» (Público)

Era uma vez… o Homem – A Primavera dos Povos

O título deste episódio é sugestivo. Os primórdios da Revolução Industrial, as aspirações e as mudanças transversais ocorridas em toda a sociedade. A miséria do proletariado, o trabalho infantil, as diferenças sociais.

Da série Filmes para o 8.º ano de História
Tema 7 – As transformações do mundo atlântico: Crescimento e rupturas
Unidade 7.1. – A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial

Ramal de Famalicão

Há pouco mais de três anos, apostava comigo mesmo que o Ramal de Famalicão seria a primeira via férrea a retomar o serviço ferroviário no séc. XXI. Provavelmente, perdi mesmo a aposta.
Já por isso mesmo me muni de uma bicicleta para reaver os locais da infância.

Salvamos a Espanha para salvar os bancos alemães

– Jürgen Donges, o senhor que disse isto é conselheiro da Sra. Merkel. Nada que não tivéssemos falado já no Aventar (em 2010).

Muito Obrigado.

Em pleno final de Julho fui informado que tinha de ir à faca. Um tipo quase a chegar aos 40 e fica a saber que tem de tirar peças. Eu que nunca tinha levado sequer um pontito quanto mais. Ainda por cima, em final de Agosto.

 

A minha vesícula estava pela hora da morte. Uma verdadeira pedreira. Fosse ouro e o Ministro das Finanças sempre tinha uma hipótese de combater a dívida. Além disso, o meu rim também andava com ideias e de pedreira instalada.

 

Os homens, como bem sabem, são mais florzinhas nestas coisas de saúde. Uns “paridos” como se diz na terra da minha mulher. Eu não fujo à regra. Primeiro, disse que sim ao médico mas, depois de uns dias sem dores, já andava à campeão e a dizer que afinal não era caso para tanto. Uma ida a Santiago e uma valente dose de tapas resultaram numa noite e manhã de desgraça.

 

Fui à faca. Sem dó nem piedade, lá se foi uma peça. Agora que as dores desapareceram com a retirada da vesícula e o rim acalmou (espero que não seja leitor de blogues nem tenha facebook ou ainda se lembra…), faltam umas palavras de agradecimento a quem de direito. Ao Hospital da Boa Nova do Grupo Trofa Saúde que me tratou de forma exemplar. Ao Dr. Carlos Mexedo e toda a sua equipa, inexcedíveis. E à Dra. Luísa Vilela, foi uma verdadeira amiga algo que nunca esquecerei.