Mau ou péssimo?

Portugal está num momento delicado onde o futuro parece pior que o do Sá Pinto à frente do Sporting.

A receita do PSD e do CDS para resolver a crise falhou! Já todos o perceberam, até o próprio governo. E não se trata de saber se houve ou não erros. As medidas são o que são e, independentemente do aplicador, teriam este efeito desastroso na economia. Com Sócrates teria sido diferente? Não me parece.

E agora? Qual é a saída para isto?

Continuamos em frente e até fazemos regressar a TSU – uma blasfémia! – como se fosse a TSU um problema de quem esteve no 15S ou no 29S. Palpita-me que um inquérito de rua mal amanhado mostraria facilmente que a maioria das pessoas pensa que a TSU é o nome de um medicamento.

Ou então vamos procurar alternativas, democráticas, claro!

Há essencialmente duas possibilidades em cima da mesa:

– continuar no Euro;

– sair do Euro. [Read more…]

Há sindicatos e sindicatos

e não são todos iguais. A minha pergunta é: como é que há gente que entrega o dinheiro a esses sploc’s.

Prós e Contras: a televisão pública no seu pior

Realiza-se esta noite na RTP1 um programa “Prós e Contras” sobre o aparecimento de grandes manifestações em vários países da Europa e os desafios que elas colocam à ordem estabelecida. Alguns subscritores e subscritoras do apelo da manifestação de 15 de SetembroQue se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!” foram abordados pela produção do programa para estarem na plateia esta noite, juntamente com “a jovem Adriana que abraçou um polícia”. No palco, a escalpelizarem longamente as manifestações e as suas características, foram convidados a estar o director nacional da PSP, um responsável da GNR e dois antigos ministros da Administração Interna.
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Cromos deprimentes

Somos mesmo uns tipos com azar. No meio de 6 milhões não conseguimos ter uma liderança competente.” – esta é uma reflexão muitas vezes feita nos corredores vermelhos da Catedral.

E hoje dei por mim a pensar que esta angústia reflexiva se estendeu ao país e ao (des)governo.

São comportamentos e comentários que se sucedem uns atrás dos outros e que são exemplo de uma grande desorientação:

– o curso do Relvas,

– a cigarra do Miguel,

– as pieguices do Pedro,

– os ignorantes do Borges.

Quase apetecia perguntar, quem é o cromo que se segue?

Único sinal de esperança: a manifestação de 15 de Setembro

Li no Facebook de um amigo e partilho por concordar com parte significativa do texto:

Defender, como fazem o BE e o PCP, que a plataforma comum para uma convergência de esquerda é rasgar o memorando com a Troika é risível: antes de haver memorando a divergência era total, a ponto de fazerem cair um governo sabendo que o que se seguia foi o que se seguiu.

Sócrates disse que se recusava a governar com o FMI. Quando o PSD, CDS, BE e PCP o obrigaram a isso, demitiu-se. Pediu ao Presidente da República para ser ele e mediar as negociações com a Troika, e este recusou-se a isso: obrigou o governo a continuar, embora em regime de gestão, e a fazer isso. O governo de Sócrates fez isso obrigado, em regime de gestão e por isso o memorando teve que ser assinado por uma maioria. O PSD e o CDS assinaram. [Read more…]

Passos Coelho está cada vez mais próximo do PS

Seguro diz que Passos não aprende com erros

Arquitectura e Música

Hoje celebra-se não só o Dia Mundial da Música, como também o Dia Mundial da Arquitectura (este celebrado anualmente a cada primeira segunda-feira de Outubro). (A Norte, Outubro é novamente o mês da arquitectura.)

Música e Arquitectura juntas. Uma coincidência?

Goëthe, Santo Agostinho e outros não as viam unidas por acaso. É do primeiro a célebre frase “a arquitectura é música congelada” e, quanto ao Bispo de Hipona, considerava-as artes irmãs, porque ambas são «filhas» dos números.

Raul Lino (1879-1974), tido um dos arquitectos portugueses mais musicais, foi buscar inspiração aos autores que referi. Em 1947 escreveu um pequeno estudo que intitulou de Quatro Palavras Sobre Arquitectura e Música e onde é evidente o seu amor pela arte dos sons. Foi a partir deste parentesco ou das relações e analogias entre Arquitectura e Música na História da Arte (tema interessantíssimo) que me nasceu a ideia de fazer um trabalho de investigação no âmbito do curso de mestrado.

A tese está editada pela FAUP e pode ser adquirida na Fnac: Arquitectura, Música e Acústica no Portugal Contemporâneo (2011).

Dia Mundial do Vegetarianismo


A propósito do dia de hoje, relembro abaixo alguns dos argumentos de Vegetarianismo Ético, o post de Maria Pinto Teixeira, Presidente da Associação Animais de Rua, que se dedica à esterilização de cães e gatos vadios e abandonados. É uma das vertentes mais importantes da luta pelos direitos dos animais, se pensarmos que um casal de gatos pode dar origem a mais de 80 milhões de gatos em 10 anos.
Quanto ao vegetarianismo, o dia que se comemora hoje, há-de chegar o dia em que parecerá estranho que algum dia tenhamos comido animais. Por agora, os matadouros não têm janelas…

. Mais de metade da água consumida nos Estados Unidos é gasta na criação de gado.
. Meio quilo de carne exige 50 vezes mais água do que a quantidade equivalente de trigo, concluindo a revista Newsweek que “a água necessária a um boi de 500 kg faria flutuar um contratorpedeiro.
. A criação intensiva de animais é a indústria responsável por uma parte substancial da poluição dos nossos recursos hídricos.
. Nos últimos 25 anos foram destruídas quase metade das florestas tropicais da América do Norte para plantações de cereal para alimentação de gado.
. A comida desperdiçada na produção de animais nas nações ricas seria suficiente, se fosse adequadamente distribuída, para pôr fim tanto à fome como à subnutrição em todo o mundo. [Read more…]

Quando o telefone toca e a “chateza” nos invade a privacidade

Mau estar?

É mal-estar, senhores jornalistas da Lusa, da Visão, do i ou do Público.

Pieguices, diria Passos Coelho

Professores portugueses com mais stress do que população norte-americana

2 ou 3 mil pessoas na falhada Manifestação do Terreiro do Paço

Esperamos a estimativa oficial do sempre atento Miguel Castelo Branco.

Dia Mundial da Música

Sou suspeita…

A Música é minha companheira desde os seis ou sete anos. Não me lembro de a ter antes. Num piano de cauda de brincar feito de plástico e pernas de madeira que a minha mãe tinha à venda na mercearia, eu tocava os primeiros sons. De tanto uso, conquistei o Piano: a minha mãe não o vendeu. Hoje, procuro que a música seja também a companheira para a vida dos meninos e meninas que aprendem Piano comigo.

A Música é uma excelente companhia, seja ouvindo, seja fazendo-a.

Mas está demonstrado que, para além do prazer que se tira, a Música contribui para o nosso bem-estar físico: “mexe com a totalidade do ser humano”.  Um determinado trecho musical pode, ao nível físico, “alterar o ritmo cardíaco e respiratório, a pressão sanguínea, a produção hormonal, as ondas cerebrais, tendo até resultados sobre o sistema cognitivo”.  [Read more…]

Outubro

October and the trees are stripped bare
Of all they wear.
What do I care?

October and kingdoms rise
And kingdoms fall
But you go on
And on.

byU2

Passos trocados

Diz a sabedoria popular que é preciso saber dançar consoante a música. Todavia, o que é popular causa enorme engulho à Extrema-Direita que está no poder. Sim, digo Extrema-Direita porque esta Direita não aceita a crítica nem a contestação, e mesmo quando recua, como na TSU, faz em amuo e com insulto, mimando os empresários de medrosos e de ignorantes. Numa exercitada arrogância, este Governo insiste em fazer o que não resulta, porque entende que não é ele quem está mal, é todo o resto do país. Para este Governo não há opiniões, pontos de vista ou alternativas: há aliados ou inimigos. E se o povo não se alia ao Governo, então é inimigo. Quem não está com o Governo está contra ele. E quem está contra o Governo não merece mais do que ser tratado de medroso ou ignorante, ou da sua condição de desempregado ser considerada como zona de conforto, ou de lhe ser apontada a emigração como futuro. Porque o Governo teima em querer dançar contra a banda, em ignorar a música da orquestra e insiste numa desconcertante coreografia de má execução orçamental, de falhanço retumbante de combate ao défice, de ausência de modelo económico adequado à realidade do país, de total ausência de medidas criadoras de emprego, de empobrecimento da classe média, etc. E faz tudo isto com passos de quem quer crescimento económico, com uma população com cada vez menos dinheiro para gastar; de quem quer a reconversão das empresas para a exportação sem apresentar caminhos, como se, por exemplo, a construção civil – grande base de emprego em Portugal – passasse, por magia, a produzir caravanas, rulotes, atrelados ou tendas de campismo ao invés de apartamentos ou moradias; de quem quer que as empresas sejam financiadas, mas sem obrigar a banca retirá-las da asfixia de falta de liquidez em que a esmagadora maioria se encontra, antes pondo os trabalhadores a financiar os patrões. Esta Direita de passos trocados, insiste na sua dança porque acha que a orquestra toda é que está errada e que os demais que dançam no baile e com quem colide, também. Todos estão errados, menos ela. E o pior é que não pensa nem age assim por mero capricho, é mesmo por convicção. E é isso que a torna verdadeiramente perigosa.

Palácio de Versalhes

Um dos símbolos do Absolutismo francês, aqui num breve apontamento legendado e muito elucidativo.

Da série Filmes para o 8.º ano de História
Tema 6 – Portugal no Contexto Europeu dos Séculos XVII e XVIII
Unidade 6.2. – Absolutismo e Mercantilismo numa Sociedade de Ordens

Orate Pro Bicicleta

@ Braga, Capital do Automóvel.

We

Agrada-me a ideia.

Portugal vive um momento histórico singular e por isso as respostas de todos têm que ser originais. Não dá mais para continuar a fazer o que sempre se fez.

Confesso que me irrita ver o Borges na TV.

Confesso que já me mete nojo a ausência do Relvas da TV.

Confesso que estou farto de ver o país a caminhar para o fundo e perceber que há gente a empurrar para a frente.

Este é o momento de pegar no M da imagem, que roubei no face e que acompanha este post: recortar, rodar 180º e avançar em frente!

Esta é a hora de transformar o eu em nós para que eles tenham medo!