ainda pensa em votar naquelas bestas?
Estreia nacional, depois de exibido em várias cidades estrangeiras

cartaz da Gui no Ministério da Contrapropaganda
Fundações 1 – Funcionários do estado 0
Cortes na função pública explicam dois terços da redução da despesa em 2012 (JNegócios)
Estado, pessoa de mal
Há meses que o PÚBLICO tenta aceder ao relatório da IGF, mas o gabinete do secretário de Estado impede esse acesso.(Público)
É só fazer as contas
O offshore da Madeira perdeu 360 milhões de euros em 3 anos, diz ele. A Madeira perdeu 500 milhões de euros de fundos comunitários, diz a realidade.
Um país a papas
Ainda não estamos totalmente a «pão e água», mas para lá caminhamos…
Lê-se hoje no Público: ” Uma refeição que custa 23 cêntimos ganha outro significado quando o orçamento familiar está em derrapagem. Por isso, a Nestlé já sabia que as vendas da sua histórica marca Nestum iriam crescer com a crise. Contudo, o gigante alimentar não contava com uma subida tão expressiva (…) mais 7% no primeiro semestre em comparação com o mesmo período do ano passado. (…)Não são só as crianças entre os três e os 10 anos que estão a comer mais Nestum. Também os mais velhos, acima dos 60, substituem o jantar ou o almoço por um prato de papa que “custa menos do que um café e é nutricionalmente equilibrado.”
Nestum ao pequeno-almoço, Nestum ao almoço e Nestum ao jantar.
«- O que nos diz a isto sr. PM?»
«- Há sempre as variantes Nestum Figos, Nestum Mel, Nestum Flocos de Cereais, Nestum Maça Canela…».
Alterações nos exames nacionais: incompetência ou má-fé?
De repente, o Ministério da Educação (MEC) resolveu alterar aquilo que estava estabelecido há vários anos, apanhando, mais uma vez, de surpresa, alunos, professores e encarregados de educação. Ao contrário do que acontecia até agora, os exames nacionais de 12º passarão a incidir sobre matéria dos três anos do Ensino Secundário, o que acontecerá já no final do presente ano lectivo.
Quando entravam para o Ensino Secundário, os alunos sabiam com o que contavam. No caso do Português, por exemplo, os alunos, ao iniciar o 10º ano, eram informados de que a matéria que constaria do exame nacional de 12º se referia apenas àquilo que era leccionado neste último ano. Como é evidente, todas as partes intervenientes tinham isso em conta, desde o início do percurso. [Read more…]
Ricardo Reis, por Miguel Relvas
Depois de Camões por Passos Coelho, temos agora Ricardo Reis, por Miguel Relvas.
***
Cada coisa a seu tempo tem seu tempo.
por Ricardo Reis
Cada coisa a seu tempo tem seu tempo.
Não florescem no Inverno os arvoredos,
Nem pela Primavera
Têm branco frio os campos.
À noite, que entra, não pertence, Lídia,
O mesmo ardor que o dia nos pedia.
Com mais sossego amemos
A nossa incerta vida.
À lareira, cansados não da obra
Mas porque a hora é a hora dos cansaços,
Não puxemos a voz
Acima de um segredo,
E casuais, interrompidas sejam
Nossas palavras de reminiscência
(Não para mais nos serve
A negra ida do sol).
Pouco a pouco o passado recordemos
E as histórias contadas no passado
Agora duas vezes
Histórias, que nos falem
Das flores que na nossa infância ida
Com outra consciência nós colhíamos
E sob uma outra espécie
De olhar lançado ao mundo.
E assim, Lídia, à lareira, como estando,
Deuses lares, ali na eternidade
Como quem compõe roupas
O outrora compúnhamos
Nesse desassossego que o descanso
Nos traz às vidas quando só pensamos
Naquilo que já fomos,
E há só noite lá fora.
30-7-1914
Odes de Ricardo Reis . Fernando Pessoa. (Notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946 (imp.1994). – 38.
Menos 250 cérebros
O presidente da Associação Portuguesa de Indústrias do Espaço avisa:
“«Portugal pode perder 250 cérebros, porque não investe o valor equivalente a três quilómetros de autoestrada.»
«Cada euro investido na subscrição destes programas retornam dois euros a Portugal. Não é uma coisa que se deitou fora, investe-se um euro e recebem-se dois», salienta.
O sector representa 17 milhões de euros de faturação anual. Tudo para exportação proveniente de um cluster de tecnologia altamente sofisticada. ”
Com consequências depois na vida de todos nós.»”
Não se fazem os investimentos certos. E continuamos nisto. A massa cinzenta do país vai-se perdendo por falta de inteligência dos nossos políticos incompetentes.
3 km de autoestrada…
1 euro investido = 2 euros para Portugal…
Não entendo. Façam-me um desenho!
O Ministro da Economia não quis fazer comentários à TSF. Pois não, não há comentários!!
Um país sem língua
O texto de Inês Pedrosa já tem uns dias, mas o Latim tem mais tempo e não perde importância por causa disso.
Tal como os programas de Português estão gizados, é possível à maioria dos alunos percorrer doze anos de escolaridade e ficar sem conhecer marcos fundamentais da cultura ocidental (com tudo o que contém de oriental, é preciso não esquecê-lo). Assim, não é aceitável que os jovens portugueses desconheçam a existência de Cícero, de Marcial ou de Santo Agostinho. [Read more…]
ZEE, submarinos e fragatas
O Nuno trouxe à baila a questão “submarinos” sob os pontos de vista do dinheiro neles gasto comparativamente a outros buracos da nação e daquilo a que ele chama, e bem, o mapa cor-de-rosa do Atlântico.
Para que passemos de imediato ao cerne da questão, desde já adianto que partilho das suspeitas que envolveram todo este negócio. E que não percebo, ou se calhar percebo bem, como é que quase já passaram dez anos depois da compra sem que nada tenha sido decentemente investigado. Houve presos por corrupção na Alemanha e cá nada se passa. Há os depósitos em numerário nas contas do CDS e nada acontece. Anda o Jacinto Leite Capelo Rego em manobras financeiras e a justiça está convenientemente cega. O negócio submarinos tresanda, disso não sobram dúvidas.
Como forma de maximizar a indignação, algumas linhas argumentativas acrescentam a este rol de podridão a tese de, ainda por cima, a compra ter sido feita sem necessidade. E é aqui que discordo. Tenham paciência mas a análise deve ser mais profunda. E, sobretudo, não era preciso misturar a podridão do negócio, argumento por si suficiente, com a pseudo-discussão (pseudo porque inexistente) da necessidade de termos submarinos.
Comecemos por reflectir no que está em causa. [Read more…]
A sociedade portuguesa no tempo de D. João V
Um dos símbolos do Absolutismo em Portugal.
Da série Filmes para o 8.º ano de História
Tema 6 – Portugal no Contexto Europeu dos Séculos XVII e XVIII
Unidade 6.2. – Absolutismo e Mercantilismo numa Sociedade de Ordens
Querem ver que o homem não tem espelhos em casa
“FMI livrou-se de António Borges porque não estava à altura do trabalho” (RR)
Borges, o economista
Faz-me lembrar um padre a dar conselhos de intimidade a um casal. Quem empresa já ele geriu?
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