Diz que o cardeal Cerejeira falou ao país

Se não gosta da rua fique em casa, Cardeal.

A greve dos estivadores explicada pelos próprios

Estivadores de Portugal: A importância da nossa greve

Esclarecimento

Todos os dias os Portugueses são bombardeados com notícias sobre a greve nos portos cuja verdade fica perdida nos critérios editoriais da comunicação social.

Desde há largas semanas, os Estivadores estão em greve e durante este percurso têm desenvolvido variadas formas de luta. Actualmente, a “greve” dos Estivadores cinge-se aos sábados, domingos e feriados e dias úteis entre as 17 e as 08 do dia seguinte. Ou seja, cada estivador trabalha, afinal, o que trabalha cada português que ainda não está no desemprego: 8 horas por dia, 40 horas por semana.

Sabia que o ritmo de trabalho de um estivador chega a 16 e até 24 horas por dia? [Read more…]

Em Madrid é mesmo assim, pelas ruas

Temendo 10 milhões de condenados às galés, em Lisboa o “activo” de 17 milhões/ano esconde-se no Pátio da Galé, enquanto um dos três “passivos” foge a meio do Conselho de Estado, temendo ouvir aquilo que se sabe. Diferenças…

Um Ministro pré-Marcelista

Nuno Crato não respeita a Constituição, os Direitos Humanos e as Recomendações da UNESCO

A memória é muitas vezes um processo doloroso – esquecemos o que queríamos recordar e recordamos o que queríamos esquecer.

Queria recordar um ano letivo que tenha começado sem estar envolto em confusão. Só me lembro de Maria do Carmo Seabra. Confesso que só de ouvir este nome – Maria do Carmo Seabra – sorria. Pensei que seria impossível repetir-se a história, mas os factos cá estão para, mais uma vez, para comprovar que é possível a água passar duas vezes debaixo da mesma ponte.

Nuno Crato, o ex-comentador do Plano Inclinado, agora Ministro da Educação colocou-se ao nível de Maria do Carmo Seabra na incapacidade de desenvolver um concurso de Professores sem erros. Neste aspeto, Nuno Crato marcou a diferença clara para as duas ministras anteriores. Para pior.

Nuno Crato aparece também como o rosto de um conjunto de mudanças nas nossas escolas que visam destruir a Escola enquanto Património da República e da Democracia. [Read more…]

A democracia tem custos, diz o Zorrinho

Carlos Zorrinho corresponde, no fundo, ao estereótipo da loura burra, casada com um velho rico que lhe põe, prodigamente, nas mãos um cartão de crédito, pedindo-lhe que, apesar de tudo, seja contida nos gastos. O que faz a loura burra? Compra um carro de cento e cinquenta mil euros, garantindo que poupou cinquenta mil, porque poderia ter comprado um outro que custava duzentos mil. Para a loura burra, andar de Clio está fora de questão: isso é coisa de pobre, viatura de sopeira pindérica. [Read more…]

Os parlamentos dos Países das União Europeia

A crise que Portugal vive, desde sempre digo eu, há uns anos dirão os mais rigorosos, tem servido para quase tudo. No meio do ruído que se vai gerando surgiu a possibilidade de reduzir o número de deputados do nosso parlamento.

Fui procurar na Web informações sobre os parlamentos de cada um dos países membros da União Europeia para, de algum modo, contribuir para que o debate possa ser um pouco mais interessante.

A primeira grande diferença é no número de câmaras: [Read more…]

E eu pertenço a uma raça de homens que paga as dívidas dos outros

Passos: Pertenço a uma raça de homens que paga o que deve

…a micro-burguesia causa asco. Mas por quem é que esta gente se toma? Que andem nos carros deles e por sua conta!

https://aventar.eu/2012/10/12/1170963/

Retire o seu cartão


Ou manifeste-se amanhã.

«Nem os funerais escapam»

Leio na primeira página do DN de hoje.

“Nem subsídio de morte escapa aos cortes orçamentais de Vítor Gaspar”. O subsídio por morte será cortado a metade.

Uma pessoa tem que pensar duas ou três vezes antes de morrer… vai dar muito mau jeito a quem por cá fica, que terá menos apoios (a notícia refere-se aos familiares dos funcionários públicos ou reformados da CGA).

Se já não interessava morrer, agora muito menos!!

Mas com este enorme aumento de impostos e cortes em vários subsídios, a vida está pela hora da morte.

Já estou a imaginar as cabecinhas pensadoras dos Bancos a criar um novo Plano de Poupança… o PPM.

A equidade segundo Gaspar

Os ricos não pagam a crise.

Nobel da Paz para a Europa?

As greves também me irritam

Ser obrigado a viajar numa lata com rodas, vulgo camioneta, é do pior que me podem fazer. Ir parar a umas urgências a abarrotar porque ser dia de greve de médicos já me aconteceu.

E claro que isso me irrita. Deixa-me mesmo furioso. Com a administração da CP ou com o governo.

É tudo uma questão de olhar para a violência das águas ou para as margens que as estrangulam.

O gramonofe

Pode um gramonofe fazer um post?

Pode uma coisa que não existe dar num post?

A palavra não me sai da cabeça, desde que a vi e li (e reli) pela primeira vez na página 100 (mas que pontaria) de Os Funerais da Mamã Grande (1962) de Gabriel García Márquez, numa tradução de Luís Nazaré e com revisão de Susana Baeta, Dom Quixote.

– Vamos lá, sê honesta com os leitores do Aventar… Sabes muito bem que foi apenas uma troca de letras. A revisora deixou passar «gramofone» não, enganei-me, «gramonofe» por «gramofone»:

Arriscou-se a olhá-la no instante em que dava corda ao gramonofe. (…) Dava corda ao gramofone, mas a sua vida estava fixa nele.

Um autor e o leitor deviam pedir uma indemnização por cada letra fora do seu lugar!

Mais à frente, agora mais atenta às pedras do caminho, outra calinada (página 106): [Read more…]

Que se lixe a troika – Manifestação cultural no Porto

Há mais, sim senhor!

Porto – Sábado, 13 de outubro, às 17h na Praça D. João I (em frente ao Rivoli).

Com base no FACE, o cartaz está em actualização permanente.

Dou por mim muitas vezes a pensar o que, dos nossos dias, vai ficar nos livros de história. Daqui a 500 anos o que vão dizer os livros sobre os primeiros anos do século XXI?

Gosto de pensar que vão falar de cultura, essa coisa supérflua  que a TROIKA me quer roubar. E como acredito nisso, porque sou um trabalhador da CULTURA, Não vou deixar que esse roubo aconteça!

Novos escalões de IRS para 2013

Segundo a TVI (e secundado pelo Diário Económico, se bem que neste a sobretaxa de 4% só é referida noutro artigo)

Cinco em vez de oito escalões: mais impostos

Nota: este post foi actualizado com os cenários concretos.
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Helena Matos

Pela economia tira-se o direito à greve. Pela economia também podemos tirar o direito a escrever, a pensar… Até a Liberdade, não?

Professores: A verdade dos números

O consulado Cratino no MEC tem sido marcado por uma enorme capacidade de despedir professores conseguindo desse modo uma mão cheia de nada:

– por um lado não reduz a despesa: os desempregados vão receber subsídio de desemprego, logo, juntando a ausência do pagamento de impostos com o decréscimo do consumo, temos um saldo económico desastroso, tal como a macro-economia tem mostrado;

– a escassez de recursos humanos está a transformar as escolas numa coisa estranha, uma espécie de terra de ninguém – por um lado os desempregados que desesperam por uma colocação e por outro os mais velhos que desesperam por não poderem sair;

E o despedimento de professores, que já vem de longe, não é um slogan de blogue ou uma palavra de ordem de uma qualquer manifestação – é uma realidade. Vejamos alguns números: [Read more…]

Caminhada do Movimento Revolução Branca: um testemunho

José Mário Cachada
Dirigente do Movimento Revolução Branca

Genericamente poderemos afirmar que a teoria é a visão abstrata das coisas e que a realidade é aquilo que existe, que é.

Ora, quanto maior for o afastamento da construção teórica em relação à realidade, mais vincadamente será possível estabelecer a distância a que se está do objetivo (do real) e, com maior clarividência, se identificarão os caminhos a percorrer para o atingir.

Elementar é que o observador visualize claramente a situação, pois só a partir dela poderá inequivocamente saber onde termina a construção teórica e começa a realidade. E, para uma identificação correta o “sujeito” deverá conhecer o assunto, estar atento e pautar a sua análise pelo rigor e isenção, evitando “ver” o valor das coisas pelo seu tamanho ou pelo local onde se encontram. Estes “valores” poderão constituir pontos de referência e não devem ser absolutizados.

Vem tudo isto a propósito de uma caminhada, realizada ao longo de 12 dias, por mim e pelos meus companheiros e Amigos, dirigentes do Movimento Revolução Branca, procurando contribuir para “REFUNDAR Portugal”. 12 dias, em que 5 cidadãos, nos quais me incluo, se encontram a caminhar do Porto até Lisboa, ao longo de 80 etapas e de 330 quilómetros, na busca da (devolução da) dignidade, na busca de um “Estado ao serviço dos Cidadãos”. [Read more…]

Revolução Industrial na Inglaterra


Da série Filmes para o 8.º ano de História
Tema 7 – As transformações do mundo atlântico: Crescimento e rupturas
Unidade 7.1. – A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial