As eleições na Figueira da Foz vistas de lá

Santana Lopes  não perdeu só em Lisboa. O seu herdeiro na Figueira da Foz (as dívidas da câmara já vão em 80 milhões) também foi derrotado. Um regresso à normalidade numa cidade que sempre tinha votado PS?

Uma crónica eleitoral, vinda de lá:

Aqui na Figueira nada de novo. Mudou a câmara do PSD para o ”ps”, o vencedor, o que não é novidade nenhuma, nem tão pouco trará novidade, pois como é sabido os “socialistas” já lá estiveram 20 anos seguidos, e, portanto, já são velhos conhecidos. De novo mesmo foi o fim das maiorias absolutas que já durava no concelho desde 1989 e a entrada de dois vereadores de uma lista supostamente independente, mas muito ligada a um dos ramos dos interesses imobiliários (o outro apostou na lista vencedora).
Houve também vencedores e perdedores individuais.
Vamos aos vencedores: José Elísio, ex-vereador da maioria cessante arrasou em Lavos ao arrebatar a Assembleia de Freguesia com uma lista independente chamada “Ou vai ou racha”. Foi e rachou. Carlos Simão, actual presidente da freguesia de S. Pedro com o apoio do “ps” e do PSD em 2005, e que desta vez perdeu o apoio dos “socialistas”. Conseguiu manter a maioria absoluta com 5 lugares contra 4 do “ps”, tendo a CDU perdido o lugar que ocupava.
Entre outros vencedores pode-se também destacar o porco no espeto, as minis e as febras, sem esquecer o conhecido empresário Aprigio Santos, este sim, talvez o verdadeiro vencedor no sentido estrito (em encaixes futuros). O popular Quim Barreiros também foi, ele próprio, um vencedor, quanto mais não seja pelo cachet que cá veio facturar.
E, agora, os perdedores: além de mim próprio, a CDU, que perdeu um mandato na Assembleia Municipal e não conseguiu eleger um vereador e Duarte Silva que, além de perder as eleições teve mesmo assim que pagar o cachet ao Quim Barreiros.

Alexandre Campos, texto completo na  Aldeia Olímpica

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